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Turismo de saúde: uma ameaça ou oportunidade para o Algarve?

24/5/2017

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Por Sara Luz​
Com o crescimento económico do país na ordem do dia as estratégias que visem potenciar ainda mais esse crescimento são merecedoras de olhar atento. O turismo de saúde é, precisamente, um desses casos. Uma estratégia de valor acrescentado para a economia portuguesa em virtude da combinação da expansão do setor do turismo com o envelhecimento da população europeia e as tendências de “culto ao corpo”, saúde e bem-estar.

Segundo o estudo apresentado pelo Health Cluster Portugal em 2014, prevê-se que até ao ano de 2020 o turismo de saúde possa contribuir com mais de 400 milhões de euros por ano, receita esta proveniente essencialmente de spas, centros de talassoterapia e termas. Ao nível do turismo médico, apesar da contribuição prevista ser mais modesta (94,6 milhões por ano), este é um subproduto do turismo de saúde com grande potencial de expansão em Portugal. Esta visão é partilhada pelo Governo que recentemente manifestou interesse em dar continuidade ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nesta área durante os últimos anos, através de investimento público e colaboração entre diversos stakeholders.

Por terras algarvias, o crescimento do setor privado tem permitido dar cartas ao nível do turismo médico. Já ao nível do setor público, as respostas para se ultrapassarem os problemas graves de saúde na região têm sido pouco inovadoras e os resultados (que estão à vista!) muito limitados. Deste modo, não será de se aproveitar a boleia do turismo para fazer face às dificuldades de saúde no Algarve? Se pensarmos que para uma unidade hospitalar desenvolver o turismo médico é necessário atender a pressupostos para criar confiança nos mercados alvo (e.g., certificações, acreditações, taxas de  mortalidade, complicações e readmissões por procedimento, rácio de enfermeiros por cliente, informações de corpo clínico, afiliações com outros hospitais, tecnologia médica disponível, políticas de privacidade dos clientes, entre outros) esta poderá ser uma oportunidade para se melhorar a qualidade e a segurança dos cuidados, as condições de trabalho dos profissionais de saúde e os resultados em saúde. Deste modo, considera-se que o turismo médico pode ser visto como uma oportunidade para o crescimento do setor da saúde no Algarve. Mas, e porque a complexidade do setor assim o exige, se ao turismo médico não se juntarem outras estratégias dirigidas a montante e a jusante dos hospitais, esta será mais uma ameaça para a região.
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