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Será que o Algarve não muda? (II)

1/10/2016

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Por Pedro Pimpão

​A constante interrogação de fazer mudar “o estado das coisas” faz parte da evolução do próprio ser humano e de tudo o que o rodeia. Podemos refletir sobre esta questão de vários prismas; no entanto a minha direção vai para a atratividade e maximização da potencialidade dos recursos humanos na e para a Região. Somos confrontados desde sempre pela falta de robustez do tecido empresarial e da instalação dos centros de decisão das próprias empresas em diferentes áreas, não gerando e não atraindo quadros, concentrando-os nas Regiões de Lisboa e Centro Norte. O mesmo se aplica aos profissionais de saúde e especificamente aos médicos, estes com consequências sociais de sentimento de insegurança na saúde, particularmente de quem vive abaixo da classe média alta, o que perfaz a maioria da população algarvia. E não muda porquê? No primeiro poderá ser uma questão cultural e no segundo um desinteressante desafio profissional. 
​Para mim, os dois exemplos estão interligados. Ambos poderão ser melhorados se forem captados mais investimentos, como sejam os centros de pesquisa e investigação avançadas, se as próprias infraestruturas e o seu acesso for facilitado, como sejam as rotas áreas Faro-lisboa a um custo reduzido e se por exemplo, os portos de Faro e Portimão tiverem diferentes vocações comerciais e empresariais de alto valor acrescentado. Claro está que a Região só muda quando ela própria tiver poder de decisão para o realizar. As instituições públicas regionais não podem ser meras locais de “despacho de serviços”; devem ser dotadas de instrumentos de decisão alargados ao nível do planeamento e do ordenamento, acompanhados da capacidade financeira equivalente a uma parte substancial da criação de riqueza na Região. Só assim podemos almejar mais e melhor. Só assim o Algarve poderá mudar (para melhor!). Porque somos nós que traçamos o nosso próprio destino e não devemos deixar que outros decidam por nós. O caminho faz-se caminhando e nós, através deste espaço livre de opinião pessoal, estamos a construir um “Lugar ao Sul”.     
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