Por Bruno Inácio Isto vem a propósito da apresentação ao público do acordo celebrado entre o Governo liderado pelo ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa e o actual presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, com vista a passar a gestão da Carris para a autarquia. Como nestas coisas “lesboetas”, existe sempre qualquer coisa que sobra para o resto do país… pagar. Vejamos:
O serviço público de transportes que o estado contrata para Lisboa não devia ser diferente do que contrata para o resto do país. Estas politicas, de um governo que se diz fomentador da coesão territorial, apenas vai cavar ainda mais o desenvolvimento entre as regiões. Adicionalmente não concordo que existam descontos mediante a idade. O desconto deve ter em conta a condição social e a capacidade ou não de pagamento do transporte por parte de quem beneficia. E não deve nunca ser um exclusivo das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. Já o havia defendido no ano passado, aquando da minha passagem pela Assembleia da República. Isso sim é justiça social ou a tal social democracia que agora todos juram fidelidade no centro politico nacional. No Algarve a situação é má. E não é de hoje. Já o Gonçalo Duarte Gomes tinha sinalizado a fragilidade do sistema de transporte públicos no Algarve neste texto . E, verdade seja dita, a Autoridade Regional de Transportes é como o Hospital Central do Algarve, já teve mais primeiras pedras do que teve tijolos. Com tanta pedra em cima é normal estar enterrada antes de nascer. Valha-nos o VAMUS – um projecto de mobilidade urbana sustentável para o Algarve – promovido pela AMAL que, ao que parece, procura acender alguma luz ao fundo do túnel. Esperemos que não seja apenas mais um estudo e que os fundos comunitários possam servir para alavancar medidas concretas de mobilidade regional. Posto isto:
0 Comments
Leave a Reply. |
Visite-nos no
Categorias
All
Arquivo
October 2021
Parceiro
|