Lugar ao Sul
  • Sobre nós
  • Autores
  • Convidados
  • Personalidade do Ano a Sul
    • Personalidade de 2017
  • Contactos
  • Sobre nós
  • Autores
  • Convidados
  • Personalidade do Ano a Sul
    • Personalidade de 2017
  • Contactos

Bem-vindo

Quanto Algarve cabe numa sobremesa?

15/6/2018

0 Comentários

 
Por Gonçalo Duarte Gomes

A laranja do Algarve é já quase mítica. Doce, sumarenta, refrescante, apelativa.

De tal forma que, tornando-se a estrangeira de maior sucesso, é já praticamente indissociável da região. Sim, porque, e adaptando um curioso slogan turístico, embora seja de cá, não nasceu por aqui.

Por isso coloco a questão: antes da cítrica condição, o que vinha de trás? E já agora, o que aguarda adiante?

O Algarve é de facto uma metafórica laranja? E daí, partirá para um figurativo guacamole? Ou é literalmente outra coisa?
Imagem
Foi recentemente lançado à discussão um manifesto, intitulado “das 3 Delícias”, que tem por objectivo pôr o Algarve a reflectir sobre si mesmo.

A ideia é presunçosa, não há como o negar. Mas, sem tentar, nunca se fica realmente a saber o limite das possibilidades. Por isso mesmo, sem vergonha, com muito atrevimento e com a singela expectativa de lançar pouca discussão que seja, aí está.

Reconhecendo o carácter único e irrepetível do Algarve, pretende a região como mais do que um mero cenário turístico, onde desde há muito se vive e onde por muito tempo se quer viver, reclamando a sua paisagem, e o futuro dessa paisagem viva, e não imagem genérica de um não-lugar.

Reivindicando civicamente um Algarve inteiro, completo, solidário e feliz, reencontrado na contemporaneidade e reconhecível na sua matriz única de atlantismo mediterrânico, um Algarve resiliente, perene e apto para os desafios que o futuro encerra. 

Civicamente exigindo definições institucionais, ordenamento do território efectivo porque assente em acção política – com menos discurso vão –, uma economia regional mais justa, o sequeiro como matriz da identidade algarvia, a protecção plena da dieta mediterrânica, um modelo energético regional e a promoção da cultura algarvia.

A perspectiva é a de um futuro que não se interrompe, mas que tem passado. De ilusões, mas que nunca tiram os pés do assento na terra.

De um Algarve ao mesmo tempo sublimado e condensado no doce das três delícias. Que, podendo trocar o figo, a alfarroba e amêndoa pelo abacate, pela manga e pela framboesa, talvez continue a ser delicioso.

Mas já não algarvio.

Os interessados, simpatizantes, apoiantes, discordantes, conhecedores ou meramente curiosos poderão ler e, se assim o entenderem, assinar, em:

http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=manifesto3delicias
​
0 Comentários



Enviar uma resposta.

    Visite-nos no
    Imagem

    Categorias

    Todos
    Anabela Afonso
    Ana Gonçalves
    André Botelheiro
    Andreia Fidalgo
    Bruno Inácio
    Cristiano Cabrita
    Dália Paulo
    Dinis Faísca
    Filomena Sintra
    Gonçalo Duarte Gomes
    Hugo Barros
    Joana Cabrita Martins
    João Fernandes
    Luísa Salazar
    Luís Coelho
    Patrícia De Jesus Palma
    Paulo Patrocínio Reis
    Pedro Pimpatildeo
    Sara Fernandes
    Sara Luz
    Vanessa Nascimento

    Arquivo

    Junho 2020
    Maio 2020
    Abril 2020
    Março 2020
    Fevereiro 2020
    Janeiro 2020
    Dezembro 2019
    Novembro 2019
    Outubro 2019
    Setembro 2019
    Agosto 2019
    Julho 2019
    Junho 2019
    Maio 2019
    Abril 2019
    Março 2019
    Fevereiro 2019
    Janeiro 2019
    Dezembro 2018
    Novembro 2018
    Outubro 2018
    Setembro 2018
    Agosto 2018
    Julho 2018
    Junho 2018
    Maio 2018
    Abril 2018
    Março 2018
    Fevereiro 2018
    Janeiro 2018
    Dezembro 2017
    Novembro 2017
    Outubro 2017
    Setembro 2017
    Agosto 2017
    Julho 2017
    Junho 2017
    Maio 2017
    Abril 2017
    Março 2017
    Fevereiro 2017
    Janeiro 2017
    Dezembro 2016
    Novembro 2016
    Outubro 2016

    Feed RSS

    Parceiro
    Imagem
    Proudly powered by 
    Epopeia Brands™ |​ 
    Make It Happen

“Sou algarvio
​e a minha rua tem o mar ao fundo”
 

​(António Pereira, Poeta Algarvio)

​Powered by Epopeia Brands™ |​ Make It Happen