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Palmadinha nas costas ou não, o Porto sai a ganhar…

21/11/2017

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Por Sara Luz

Se há acontecimento que marcará o mandato de Rui Moreira na Câmara Municipal do Porto é o braço de ferro com o primeiro-ministro (PM) na candidatura à nova sede da Agência Europeia do Medicamento (EMA). Na altura da escolha, António Costa considerou Lisboa a cidade preferencial à candidatura pela proximidade do Infarmed, existência de outras agências europeias na capital e a Escola Europeia que só Lisboa poderia vir a ter. O Presidente da Câmara do Porto contestou fortemente a posição do PM e uns dias mais tarde, após reunião de Conselho de Ministros, o Porto foi a cidade escolhida para integrar a candidatura portuguesa.


Depois das votações desta segunda-feira, sabe-se que o Porto não foi eleito para acolher a EMA, mas ainda assim não se pode dizer que seja um verdadeiro derrotado neste processo de candidatura. Além da notoriedade e prestígio alcançados, um dia após os resultados terem sido apurados o Ministro da Saúde anunciou a mudança do Infarmed para o Porto. Palmadinha nas costas ou não, o Porto sai a ganhar…

À primeira vista, a mudança do Infarmed de Lisboa para o Porto como forma de reconhecimento do trabalho desenvolvido pelos portuenses não está isenta de intenções políticas, e há até mesmo quem especule sobre o interesse em agradar a Manuel Pizarro. Especulações à parte, o que me parece interessante é acompanhar o efeito e a magnitude desta medida de agora em diante.

Fora isso, desta história há ainda uma grande lição a retirar, especialmente para regiões do país que se tardam a afirmar, como é o caso do Algarve. Há um sinal claro que as discussões em torno da descentralização poderiam ser mais profícuas se a elas se juntassem projetos sólidos e consistentes. É certo que existem contrariedades, tal como o facto dos ideais políticos tenderem a interferir quer no efeito de massa crítica, quer na prossecução de determinados objetivos. Mas como se vê o Porto soube ser e fazer diferente, abriu um precedente que ficará para a história e, por isso, não poderá deixar de ser uma referência a seguir.

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