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Onde está(ão) a(s) abelha(s)?

25/3/2019

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Por Anabela Afonso
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Hoje quase não escrevia. Falta-me tempo, e às vezes também assunto. Não é que eu não tenha sempre muitas coisas que me inquietam, sobre as quais me interessa conversar, debater, discutir. Só não acho que isso seja sempre o suficiente para escrever. 

Esta semana, já quase prestes a deitar a toalha ao chão fui desafiada a não desistir, partilhar uma foto que fosse, um pensamento ou um poema até. Lembrei-me então de umas fotos que tinha, de um passeio com os meus pais pelo campo, perto de onde moramos, e de um pedido da minha mãe que este desafio recuperou: "Filha, um dia tens que escrever sobre as abelhas. Com esta febre de cortar o mato, as abelhas já não têm o que comer."

Esta é a altura do ano onde, em tempos idos, um passeio pelo campo seria acompanhado do tão característico zumbido das abelhas que por todo o lado recolhiam o pólen de tudo o que são flores apetitosas.

A propósito do pedido da minha mãe, olhámos em volta, procurámos, e quase não vimos abelhas. Fizemos silêncio e o zumbido das abelhas já não se faz ouvir. Consegui, finalmente, registar em algumas fotografias, as poucas abelhas que encontrámos e é isso que hoje partilho.
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Partilho a presença das escassas abelhas que ainda conseguem retirar alimento das também cada vez mais escassas flores do campo, como são o Rosmaninho e a flor da Mariola.

​Escassas porque para aos Invernos cada vez mais quentes e com cada vez menos chuva, junta-se agora o desbaste de terrenos sem, muitas vezes, acautelar algum bom senso. 
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Pode ser que, assim, à primeira vista, a imagem acima possa parecer só mato, mas neste mato crescem (ainda) o Rosmaninho, a Mariola, a Papoila e muitas outras espécies que são fundamentais para alimentar as nossas abelhas. Nestes campos cresce (ainda) tomilho com fartura e outras ervas aromáticas que muitas vezes pagamos a preço de ouro nos supermercados.

​Talvez fosse de algum bom senso evitar que esta paisagem seja destruída, apostar mais na vigilância dos nossos campos. Isto a bem da sobrevivência das abelhas, que o mesmo será dizer da nossa.

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