Lugar ao Sul
  • Sobre nós
  • Autores
  • Convidados
  • Personalidade do Ano a Sul
    • Personalidade de 2017
  • Contactos
  • Sobre nós
  • Autores
  • Convidados
  • Personalidade do Ano a Sul
    • Personalidade de 2017
  • Contactos

Bem-vindo

#Obrigado Turismo! #Obrigado Algarve!

20/2/2017

1 Comment

 
Imagem

Por João Fernandes

Tenho, neste espaço de opinião, procurado não chamar a brasa à minha sardinha. Abordei temas de outras áreas, evitando o apelo fácil aos feitos do setor em que trabalho. Desta feita não resisti! Num contexto económico mundial adverso ao crescimento, sobretudo para setores expostos à concorrência internacional, o Turismo tem-se constituído como a tábua de salvação da economia nacional.
 
Sendo assim, resumidamente, procurarei apresentar o fruto do trabalho de um vasto conjunto de stock e stakeholders a quem todos devemos reconhecer os devidos méritos.
 
Conhecido o desempenho do turismo nacional no ano passado, ficámos a saber que o número de hóspedes em Portugal aumentou 9,8%, as dormidas 9,6% e os proveitos 17%, totalizando 2.900,7 milhões de euros. É bom reforçar que estamos apenas a falar da execução dos empreendimentos turísticos classificados, o que não abrange boa parte da oferta existente e muito menos o contributo total do Turismo para a Economia Nacional. 
 
Para se aferir o Contributo Total das Viagens&Turismo para a economia teríamos que considerar:
A Contribuição Direta, que reflete a despesa em território nacional dos turistas que nos visitam e os gastos do estado diretamente associados à visita; A Contribuição Indireta, que traduz o Investimento, os gastos do estado com a promoção do destino e com serviços de suporte à atividade, bem como as compras das empresas do setor de bens e serviços no mercado Interno; A Contribuição Induzida, que retrata os gastos dos empregados direta e indiretamente pelo turismo.  
Mas esta abordagem mais abrangente ficará para quando os dados o permitirem (provavelmente em março). Por agora importa sobretudo focarmo-nos no Turismo do Algarve, partindo dos principais indicadores da atividade turística em Portugal.
 
O relatório, produzido pelo IPK International para a ITB Berlin 2016/17, salienta que o turismo continuará a crescer, apesar dos ataques terroristas e da agitação política. Embora não sejam esperados impactos sobre o volume global do número viagens de outbound, são expectáveis mudanças no comportamento. Os europeus tenderão a privilegiar a segurança em detrimento da aposta num novo destino.
 
De acordo com o World Travel&Tourism Council (WTTC), no relatório Travel&Tourism Economic Impact 2016-Portugal, o peso do Turismo na Economia deverá aumentar consecutivamente até 2026. Este contributo expressa-se ao nível do Produto Interno Bruto (PIB), Emprego, Exportações e do Investimento.
 
 De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no passado dia 15, em 2016 na principal região turística nacional – o Algarve, registaram-se mais de 18 milhões de dormidas na hotelaria classificada, o que constitui um resultado impar (lá vem o “melhor ano de sempre” J). Sim, com efeito, este Lugar ao Sul é de longe o maior destino regional português, tendo representado neste indicador mais de um terço dos valores nacionais (33,8% de mais de 53 milhões dormidas nacionais).
Dormidas
Para que não hajam quaisquer dúvidas, vejamos o peso relativo de cada região no indicador dormidas (valores em milhares):
Portugal - 53 526,4
1 - Algarve - 18 111,9 (33,8%)
2 - Área Metropolitana de Lisboa - 13 147,3 (24,6%)
3 - Madeira - 7 308,9 (13,7%)
4 - Norte - 6 886,4 (12,9 %)
5 - Centro - 4 943,9 (9%)
6 - Alentejo - 1 584,4 (3%)
7 - Açores - 1 543 (3%)
 
Se analisarmos as dormidas apenas de estrangeiros (cuja receita se traduz em exportações), o  Algarve reforça a sua posição (14,2 milhões, 37,2% das dormidas de estrangeiros no país). A região manteve-se também como o principal destino de férias dos portugueses (3,9 milhões, 25,4% do total das dormidas de residentes em Portugal).
 
O que é igualmente significativo é o facto de o Algarve ser o destino turístico que mais contribuiu para o crescimento das dormidas em relação a 2015 (das 4,7 milhões de dormidas a mais em 2016, cerca de 1,5 milhões ocorreram no Algarve, o que representa quase 32% deste crescimento).
 
Já agora, neste indicador em 2016 o Algarve compara bem com os seus concorrentes diretos:
Dormidas totais - a Andaluzia cresceu 7,8%, Canárias 9,1%, Baleares 6,5% e o Algarve 9%.
Dormidas de Estrangeiro - a Andaluzia cresceu 12,1%, Canárias 9,9%, Baleares 7,8% e o Algarve 11,9%.
 
Proveitos
Ao nível dos proveitos totais da hotelaria regional, 2016 fechou com um aumento expressivo face ao ano anterior, na ordem dos 19,4 por cento, para mais um recorde de 904,6 milhões de euros. Mais um indicador em que o Algarve regista o valor absoluto mais elevado de todas as regiões nacionais (31% do total nacional).
 
Hóspedes
4 milhões de hóspedes acorreram à nossa região, um resultado que traduz um crescimento de 10,1 % quando comparado com 2015. A estada média em estabelecimentos hoteleiros foi de 4,5 noites, o que compara com uma estada média nacional de 2,8 noites.
 
Aeroporto de Faro
Ano recorde também quanto ao número de passageiros! Em 2016 foram registados no Aeroporto de Faro 7,6 milhões de passageiros, o que corresponde a um crescimento de 18,5 % em relação a 2015. (Fonte: ANA – Aeroportos Algarve)
 
Golfe
No ano passado foram assinaladas cerca de 1,3 milhões de voltas de golfe, o que correspondeu a um aumento de 10,5 % em relação a 2015 (Fonte: ATA – Associação Turismo do Algarve).
 
 
At last but not least…. Entre janeiro e maio e entre outubro e dezembro de 2016, verificaram-se mais de 1 Milhão de dormidas a mais que em 2015. Ou seja, mais de 70% deste crescimento aconteceu fora da chamada época alta!
 
#Obrigado Turismo! #Obrigado Algarve!
 


1 Comment
Carla
20/8/2017 03:14:06

Gostei muito. Mesmo. É possível dizer-se de todos os proveitos gerados só com o Turismo no Algarve, mais ou menos, quanto vai para o poder central, quanto fica realmente no Algarve, já depois de impostos e assim, tipo uma estimativa, ideia, percentagem? Acho que os Algarvios precisam de entender isso melhor e já que como eu, parece que gosta de números, há malta precisa de ajuda para fazer certas contas. Obrigada. (uma Algarvia Indignada, que acredita que juntos, poderemos fazer muito mais e melhor, com muito menos, mas isso, se calhar sou só eu). Bem haja.

Reply



Leave a Reply.

    Visite-nos no
    Imagem

    Categorias

    All
    Anabela Afonso
    Ana Gonçalves
    André Botelheiro
    Andreia Fidalgo
    Bruno Inácio
    Cristiano Cabrita
    Dália Paulo
    Dinis Faísca
    Filomena Sintra
    Gonçalo Duarte Gomes
    Hugo Barros
    Joana Cabrita Martins
    João Fernandes
    Luísa Salazar
    Luís Coelho
    Patrícia De Jesus Palma
    Paulo Patrocínio Reis
    Pedro Pimpatildeo
    Sara Fernandes
    Sara Luz
    Vanessa Nascimento

    Arquivo

    October 2021
    September 2021
    July 2021
    June 2021
    May 2021
    April 2021
    March 2021
    February 2021
    January 2021
    December 2020
    November 2020
    October 2020
    September 2020
    August 2020
    July 2020
    June 2020
    May 2020
    April 2020
    March 2020
    February 2020
    January 2020
    December 2019
    November 2019
    October 2019
    September 2019
    August 2019
    July 2019
    June 2019
    May 2019
    April 2019
    March 2019
    February 2019
    January 2019
    December 2018
    November 2018
    October 2018
    September 2018
    August 2018
    July 2018
    June 2018
    May 2018
    April 2018
    March 2018
    February 2018
    January 2018
    December 2017
    November 2017
    October 2017
    September 2017
    August 2017
    July 2017
    June 2017
    May 2017
    April 2017
    March 2017
    February 2017
    January 2017
    December 2016
    November 2016
    October 2016
    September 2016

    RSS Feed

    Parceiro
    Imagem
    Proudly powered by 
    Epopeia Brands™ |​ 
    Make It Happen
Powered by Create your own unique website with customizable templates.