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O LANÇAMENTO DE UM FILME DE SUSPENSE: “CLEAN & SAFE”

5/5/2020

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André Oliveira escreve hoje como convidado especial do Lugar ao Sul. A sua opinião é particularmente interessante neste momento particular da nossa vida colectiva. De facto, o André é o Diretor de Vendas & Marketing na Ontravel Solutions, tendo como principal função promover e desenvolver comercialmente o destino Portugal, Cabo Verde e Miami (USA) junto dos principais agentes turísticos económicos internacionais. No seu percurso profissional, foi durante três anos Diretor de Vendas & Marketing no Hotel Faro e exerceu funções comerciais em empresas internacionais como Timberland e Melia Hotels Resorts. Tendo um espirito empreendedor, elaborou um projeto de investimento na área do turismo online, aprovado pelo IAPMEI e ANJE no ano 2008, que possibilitou ter oportunidades de “Sales Pitch” com “Business Angels”. Ao longo dos anos tem vindo a investir na formação académica internacional com especializações em Harvard (USA), London Business School (UK) e Wharton (USA) nas áreas de gestão estratégica e finanças & contabilidade, sendo um orgulhoso “ex-alumni” da Universidade do Algarve – ESGHT. O André é apaixonado por viajar e conhecer novas culturas, e após inúmeras viagens convenceu-se que o Algarve continua a ser um dos melhores locais para viver no mundo. Tem como lema de Vida: “ Dream big, work hard, stay focused and surround yourself with good people.”  É, claramente, material de Lugar ao Sul.

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Hoje vivemos numa neblina pandémica global, quase que nos remonta para um filme de Alfred Hitchcock de 1959 “Intriga Internacional”. O enredo em 2020 não podia ser tão diferente do original e atualmente gira em torno de um vírus e das mudanças na sociedade, e da necessidade de reaprendermos a viver numa normalidade anormal. Vivemos numa inquietude onde a esperança, não vem acompanhada de romantismos, mas essa mesma voz outrora melancólica tem que prevalecer ao magnetismo menos positivo.
 
Entrando no primeiro ato deste filme e como de um “critico de cinema” se tratasse, gostaria de enaltecer um dos atores, o Turismo de Portugal, que começou a sua epopeia com um vídeo promocional genial “Can`t Skip Hope”, elevando-nos a sonhar por dias melhores e transmitindo uma mensagem de esperança com imenso simbolismo, criando uma expetativa de profundidade para o restante enredo. O sentimento de esperança tem uma capacidade de transmissibilidade de 100%, é o nosso bem mais precioso do momento e com ele ambicionarmos irmos mais além, onde antes nunca fomos capazes de alcançar por falta de ambição e compromisso político.
 
Embarcamos para o segundo ato com um selo de triagem “Clean & Safe”, que na sua concepção teórica é como o martelo “Mjölnir”, com os seus poderes mitológicos. Este instrumento esculpido pelo Turismo de Portugal em consonância com a informação de algumas associações, é considerado uma das “armas” para reposicionar a confiança dos consumidores. Nesta fase enaltecer a rapidez da sua elaboração e a comunicação deste protocolo sanitário, que visa certificar as empresas como sendo exemplares no combate ao Covid-19 e dando assim alguma confiança e serenidade. A genialidade desta visão alicerçada a uma campanha de PR (Public Relations) a nível internacional, gerou o “Buzz” de positivismo nos principais mercados emissores. Ressalvar que a ambiguidade de alguns critérios deixa um espaço em vazio na sua operacionalização, fiscalização e aplicabilidade, podendo gerar no futuro alguns constrangimentos no tecido empresarial. As entidades reguladoras em sintonia com os mecanismos de fiscalização podem e devem esclarecer estas áreas cinzentas do selo, para preservar o bom funcionamento da economia turística, porque vivemos diariamente numa nova realidade. Assim é necessário bom-senso e uma reinvenção dos atuais moldes de gestão de forma a preservar a população e a nível empresarial os clientes e funcionários.
 
O terceiro ato, é um momento de repensar o conceito “Clean & Safe” a nível estratégico e alargar a visão da região do Algarve no sentido de ir de encontro a futuras tendências turísticas. Quero acreditar que as “imagens cinematográficas” que foram cortadas deste plano nacional, não sejam mais um ato de cortes de produção, mas de um reeditar de novas sequelas, para de forma construtiva e dinâmica brevemente reposicionarmos o nosso destino. Esta terra à beira mar plantada tem que viver sem o glamour de estatuetas douradas cintilantes, mas com um plano sanitário estratégico uniforme do sotavento ao barlavento que fosse replicado e posteriormente dado como exemplo a todas as regiões turísticas do nosso país.  No complemento deste protocolo sanitário, o Algarve deverá comunicar um plano regional consistente, tendo uma visão de longo prazo onde todas as medidas tomadas sejam transpostas num plano multidisplicinar muito mais alargado na sua especialidade regional com base em certificados e procedimentos internacionais validados e reconhecidos com um selo de qualidade ISO tanto de instituições e organismos nacionais (DGS, ASAE, TP, AHP,etc), como internacionais públicas e privadas dos nossos principais mercados a exemplo da Inglaterra e Alemanha. Esta validação internacional por parte de organismos privados referenciados (exemplo: SGS, TÜV Rheinland), seria um complemento muito positivo, demonstrando que estamos disponíveis a unir esforços na captação destes mercados neste momento crucial de reposicionamento do destino. Esta união de esforços deve ser em larga medida apoiada pela AMAL e comunicada em conjunto com a Região de Turismo do Algarve e as principais associações turísticas com ou sem assento nas decisões, mas que tenham expressão regional e nacional para demonstrar esta capacidade aglutinadora de união que nunca existiu. Porque este pode e deve ser o momento de viragem do Algarve não só com este plano, mas a pensar num reposicionamento da região num futuro próximo com o certificado de destino turístico sustentável, o que envolveria um esforço político e económico nunca antes visto na região e assim termos o primeiro estudo de caso com o selo “Clean & Safe”.
 
É um guião que ainda está a ser redigido por todos nós.
Bem-Hajam!
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