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Notas de uma quarentena improvável (36)

3/5/2020

2 Comentários

 

Mães há muitas, mas nem todas têm dia.

Por Anabela Afonso

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Mães há muitas e, neste dia, pelas publicações nas redes sociais e pelas manifestações públicas que vemos, todas elas são maravilhosas, únicas, insubstituíveis e cheias de amor. Não sou eu que vou duvidar, até porque também pertenço ao grupo de pessoas que foram contempladas com a  melhor mãe do mundo.

Mas há uma coisa que me intriga: como é que um país que gosta tanto das mães que tem, deixa que morram tantas mulheres em contexto de violência doméstica? 

Espero que saibamos encontrar a resposta a esta pergunta, para podermos dizer, sempre, que para todas as mães também #Vaificartudobem.

2 Comentários
Miguel
4/5/2020 11:04:03

Tem toda a razão Anabela, e na nossa cultura de cariz sulista mais ainda se intensifica esse laço que é tão natural como bonito.
Pegando na questão da violência doméstica que referiu, confesso que desconheço as estatísticas na região do Algarve, e sendo uma realidade que felizmente nunca presenciei causa-me uma perplexidade que parecerá ingenuidade a quem lida de forma directa ou indirecta com a questão; mas as causas são sempre as mesmas e estão bem identificadas.
Resta apenas desejar que nos dias de mães vindouros, com o indispensável afecto e alegria, venha também o civismo que possa faltar em tantos lares.

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Anabela Afonso
5/5/2020 19:39:13

Olá Miguel, infelizmente os números em Portugal são sempre vergnhosos, É raro o ano em que andemos abaixo das 20 mulheres assassinadas em contexto de violência doméstica. Neste artigo do Público (https://www.publico.pt/2020/05/01/sociedade/noticia/agressores-constrangidos-menos-queixas-menos-mortes-violencia-domestica-1914665) , do passado dia 1 de maio, apesar de se dar conta que o efeito do confinamento até terá contido os agressores (coisa que me deixa dúvidas), o que é certo é que em apenas 4 meses (janeiro a abril), 2020 conta já com 7 homicídios. Seis mulheres e um homem. A manter-se este ritmo, ainda não será este ano que ficamos abaixo das duas dezenas de vítimas, infelizmente.

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