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Notas de uma quarentena improvável (30)

27/4/2020

1 Comentário

 

Ainda o embrutecimento

Por Anabela Afonso

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Já a chegar à hora em que o dia de hoje vira o dia seguinte, sem tema que me empurrasse para a escrita, e já sem energia para continuar, ainda, em frente a um ecrã, eis que dou pelo final do jornal das 23h00 da SIC Notícias, com a sua elegante pivot, a anunciar, triunfante, que aquela estação televisiva se tinha mantido na liderança das audiências em Portugal com, nada mais, nada menos que, um reality show para ver quem quer namorar com um agricultor.


​Depois disto, ocorre-me que saber que o tempo de muitos dos portugueses que estão em confinamento, é utilizado para dar estes resultados em termos de audiências televisivas, torna mais difícil o meu exercício de otimismo diário do que muitas outras notícias, à primeira vista mais "pessimistas". 


​O combate ao embrutecimento e ao alheamento é um dos mais difíceis. Muito depois de se encontrar a vacina para o COVID'19, ainda andaremos às voltas para tentar perceber como se combate tal mal, e como se vence esse outro inimigo invisível, ainda mais subtil.


​Ainda assim, porque para mim o otimismo é uma atitude pro-ativa, não uma cedência à inércia, vou continuar a acreditar que, apesar das audiências, #Vaificartudobem.

1 Comentário
Miguel
30/4/2020 09:51:28

Esta tem sido uma questão que debato frequentemente, mas que infelizmente cara Anabela é transversal a qualquer sociedade, não é exclusiva da portuguesa.
Preocupante será se este tipo de programação dominar exclusivamente sobre qualquer outro tipo e inibir os restantes.
Diz-se que será principalmente um problema de (falta) de cultura geral, de educação e formação e se isso é verdade não o é menos (e vou entrar num terreno perigoso) que uma parte significativa de pessoas com suposta "educação" segue estes e outros programas ou "actividades" de embrutecimento colectivo.
É que na verdade, não podemos aspirar a uma sociedade de intelectuais, não creio ser possível, muito para além da educação formal está o ambiente familiar e social, o estimulo ou inibição de infância de hábitos de leitura, de actividades diferentes, circulo social, etc; e assim uma pessoa que não possui formação para além do ensino médio (por qualquer circunstância que seja) pode ser menos embrutecida ou apreciar dito entretenimento, do que o licenciado, pós graduado etc, cujo diploma serviu meramente para efeitos profissionais.
Cordiais cumprimentos!!

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