Por Gonçalo Duarte Gomes O Algarve tem coisas do arco da velha. Insólitas, mesmo. Veja-se o exemplo da vergonha ocorrida em Cacela-Velha, que manchou a semana passada, ou tantos e tantos episódios degradantes de uma região que é incapaz de se respeitar a si própria, aceitando todos os atentados de cabeça em baixo, na esperança de que ao menos caiam algumas moedas na púcara das esmolas. Progresso, desenvolvimento, economia. Vários nomes para uma prostituição decadente dos valores ambientais e culturais da região. O panorama é por vezes tão degradante, que dá vontade de fugir. E, nesse capítulo, podemos contar com um nome: Luís Peres. A Sociedade Europeia de Ficção Científica é uma organização internacional que, desde 1972, reúne profissionais e aficionados de ficção científica, comprometidos com a promoção deste género na Europa e a divulgação da ficção científica europeia pelo Mundo.
Também para isso, promove os Prémios Europeus de Ficção Científica. É aí que entra o Luís Peres, um ilustrador algarvio de Portimão (mas que, para além de ilustração, faz de tudo um pouco) que está este ano nomeado para o Prémio de Melhor Artista. Que alegria e orgulho, não apenas para os fãs de ilustração e ficção científica - assim me acuso - mas para o Algarve e também para Portugal, poder contar com um artista deste calibre. Não apenas pela nomeação para o prémio, que é obviamente um reconhecimento do seu valor, mas principalmente pela obra que produz. Espreitem-ma em www.icreateworlds.net. E viajem, nem que por breves instantes, para mundos fantásticos, nascidos no Algarve.
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