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Nem Santo António nos vale!!

27/3/2018

1 Comentário

 
Por Luísa Salazar

Foi no século XIX que surgiu a Rua de Santo António, em Faro. Esta rua adquiriu o seu nome por se avistar ao cimo a Capela de Santo António do Alto e ficou desde logo como uma das artérias principais e mais modernas da cidade. Ora, Santo António, não sendo conhecido como o santo dos comerciantes (pois o santo dos comerciantes é Santo Homobono – nome nada bonito para uma rua!!), ainda anda a fazer milagres a esta rua há pelo menos 2 séculos. Será que é por ser o santo dos casamentos, que têm conseguido que os farenses e a baixa não se divorciem de vez!?!?

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Mas, por que motivo, ao contrário de outras baixas em cidades europeias (não precisamos de ir muito longe… Sevilha, por exemplo) estão tão “vivas” e tão bem dinamizadas e a Nossa Baixa não passa do mesmo marasmo…? Temos muito mais pessoas a passear, muitos deles turistas, mas a Rua de Santo António continua um espaço um triste, fechado e desolador… A questão é que esses turistas para se tornarem clientes da baixa as lojas tem que estar abertas, tem que ter mais oferta! Temos muitos espaços fechados faz imenso tempo… Não faz sentido! Em especial nos dias de hoje…Se não existe por parte dos privados qualquer interesse em dinamizar esses espaços não há nada que a entidades públicas possam fazer? A associação que dinamiza a baixa tem que ser mais dinâmica, existem outras instituições privadas com provas dadas que podem colaborar, é necessário congregar interesses privados com alguma ajuda pública para melhor, atrair e diversificar a actual oferta da baixa.

É certo que não podemos (nem queremos!!) que a Rua de Santo António esteja em competição directa com grandes áreas comerciais, tem o seu lugar, tem a sua vida, mas penso que pode e deve oferecer uma qualidade superior e com um serviço personalizado para captar um tipo de clientes diferentes dos que circulam normalmente pelos grandes centros comerciais.Faz falta ao Algarve ter uma variedade de lojas de uma gama mais alta, adaptadas à nossa dimensão, que os turistas e residentes não precisem de ir a Lisboa para aceder a esse tipo de produtos. Esse tipo de lojas, associadas a outras marcas de uma gama média/alta podendo também ter representação de produtos nacionais e algarvios, penso que seria o casamento perfeito! A Rua de Santo António pode ser este espaço comercial…Não existirá localmente uma entidade com conhecimento e networking para conseguir dinamizar uma proposta assim?

Vivemos uma fase excelente de turismo, será que a vamos aproveitar ou vamos deixar passar esta oportunidade? Vejo um enorme potencial para a Rua de Santo António, como para as ruas envolventes para que volte a ser uma parte central de Faro, do coração dos Farenses e do Algarve!

Vamos ter fé e que: Santo António nos valha!!
​
1 Comentário
Nuno Neves
29/3/2018 13:06:18

A Rua de Santo António não precisa de "milagre", precisa de revitalização empresarial e social (como referido). Ambas as situações são totalmente exequíveis. Basta algumas pessoas deixarem de querer ganhar o "euromilhoes" no imobiliário, ou o Município exercer uma conduta séria junto dos proprietários, no que concerne à obrigação legal de restauro dos imóveis. Já vi o citado local com vários níveis de afluência... Posso garantir que já esteve pior. É importante perceber que Faro não passa de uma cidade "viciada" em prestação de Serviços. Onde está a indústria? As pessoas por norma procuram cidades onde existe oferta de emprego; cultura; ensino; redes viárias e diversidade no que concerne a espaços comerciais e de diversão.
Faro nem um cais para receber embarcações turísticas têm.
Basicamente o problema da Rua de Santo António / Faro são as decisões políticas centradas nos interesses individuais durante 30 longos anos. Que fecharam a Capital do Algarve ao interesse do Mundo! Mas é imperativo fazer bastante "ruído" no que diz respeito à perda do espólio histórico da nossa cidade em todos os âmbitos, inclusive no nosso comércio local! Parabéns.

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