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Bem-vindo

Júlio Resende é a Personalidade do Ano a Sul 2018

1/1/2019

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Créditos Fotográficos: Tomás Monteiro ​
Site de opinião Lugar ao Sul distingue pelo segundo ano consecutivo uma personalidade marcante do ano. 

Uma personalidade ímpar que em 2018 cimentou a sua posição como um dos grandes músicos da nova geração da cena cultural nacional. Júlio Resende, pianista e compositor Algarvio, teve um ano de 2018 imparável e recebe agora a distinção de “Personalidade do Ano a Sul 2018” atribuída pelo segundo ano consecutivo pelo site de opinião “Lugar ao Sul”.

Participou no Festival da Canção como compositor da música que Emmy Curl interpretou e teve a oportunidade de actuar, com Salvador Sobral, para uma audiência de milhões de pessoas em todo o mundo ao lado de um dos seus ídolos, Caetano Veloso, na final do Festival Eurovisão da canção em Lisboa.

O palco tem chamado insistentemente por ele. Seja a solo, seja em dueto com Salvador Sobra, seja através do projecto comum de ambos, a banda Alexander Search, foram muitos os concertos que o apresentaram definitivamente ao país em 2018. Ainda em 2018 Júlio Resende volta a editar um novo álbum, "Cinderella Cyborg". O Jornal Público escreve que este “é um nome em que o pianista pretende reflectir não um choque, mas um encontro entre aquilo que há de mais inocente e poético – na vida e na música –, e o lado mais maquinal e frio associado à tecnologia.”  Este seu novo álbum foi nomeado como melhor álbum português de 2018 pela plataforma Altamont e ficou ainda considerado entre os melhores discos pela equipa do Observador (jornal on-line). 

Os últimos anos tem sido intensos para Júlio Resende. Em 2007 grava o seu primeiro álbum – “Da Alma” - através de prestigiada editora de Jazz, Clean Feed, tornando-se o mais jovem músico português a editar um disco para esta editora, enquanto líder. Segue-se, em 2009, “Assim Falava Jazzatustra”, álbum que viria a ser considerado um dos melhores discos do ano pela crítica especializada. Em 2011 surge “You Taste Like a Song”, um disco em Trio, com a participação de grandes músicos tendi sido classificado com 5***** Estrelas pela Revista TimeOut. Em Outubro de 2013 lança Amália por Júlio Resende. O seu primeiro disco a solo, onde revisita algumas canções do repertório de Amália Rodrigues, iluminado pela memória e pela Voz da Diva, num dueto (im)possível no tema “Medo”. Este trabalho mereceu a melhor atenção por parte da crítica nacional e internacional. Da prestigiada Clássica francesa onde recebeu CHOC DISC***** à célebre Monocle, o consenso foi claro: este é um disco que marca e “está ao nível do que de melhor se faz pelo vasto Mundo”. Seguem-se “Fado & Further” e “Amália por Júlio Resende”. Pelo caminho ainda cria “Poesia Homónima” com o psiquiatra Júlio Machado Vaz onde apresentam poemas de Eugénio de Andrade e Gonçalo M. Tavares. De relevância assinalável é igualmente o cuidado que tem na escolha das vozes que acompanha ao piano, onde se destacam, a titulo de exemplo, para além de Salvador Sobral, Elisa Rodrigues e Sílvia Perez Cruz, com quem também já gravou.

Mas Júlio Resende não se esgota na música. Assina uma coluna de opinião na Revista Visão onde aborda temas tão diversos. O também licenciado em Filosofia é pois alguém que reflete regularmente sobre si e sobre os outros. Quando questionado recentemente pela revista Blitz sobre a forma como a Filosofia o acompanha, afirmou que o “obriga a pensar em conceitos interessantes. E a trabalhá-los bem. E tento trazer essas reflexões para o mundo musical, ainda que a música seja outra coisa, que vem depois da reflexão. A reflexão faz-se para trás, a vida faz-se para a frente, como se costuma dizer em Filosofia. E a música também.”

Júlio Resende é um profissional inspirador e os autores do site Lugar ao Sul entenderam distingui-lo, depois de em 2017 ter sido distinguido O Prof. Dr. João Guerreiro, ex-reitor da Universidade do Algarve, que foi o presidente da Comissão Técnica Independente responsável pelo apuramento das causas das tragédias dos incêndios de 2017.

Em 2018, Júlio Resende conseguiu impor a sua marca num pais que ainda vive profundamente centralizado. Além disso entendemos que a sua forma de olhar o mundo vai ao encontro do que temos vindo a defender no Lugar ao Sul: necessitamos de mais e melhor opinião. Sobre essa ideia, Júlio Resende, tem uma frase lapidar: “As pessoas que digam coisas! Mas tentem pensá-las antes de dizer, já não seria mau.”
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A data e local da cerimónia pública de atribuição desta distinção será anunciada em breve.
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Chegou a Terceira Vaga ao Lugar ao Sul

4/11/2018

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António Gedeão cantava que o sonho é uma constante da vida.

O Lugar ao Sul, agora com dois anos, conseguiu algo que pouco acreditávamos ser possível: ter uma vida longa e robusta. É certo que já teve os seus momentos menos participados mas nunca deixou de ter actividade constante e regular. Em dois anos de vida foram produzidas mais de trezentos artigos de opinião sobre os mais variados temas e das mais variadas formas.

Tal como outros famosos e espartanos 300, marcam uma resistência. Ao alheamento, ao marasmo opinativo, crítico, reflectivo em torno do Algarve, mostrando que esta região tem pensamento e voz. Valerá o que vale, mas para nós é muito.

Não só pelo empenho e carinho emprestado a esta ideia, mas fundamentalmente porque acreditamos que conseguimos criar um fórum de opinião que tem ganho o seu espaço no espaço público regional, conciliando gente de diferentes áreas, formações e ideologias em torno de um princípio comum: o Algarve e o Sul de uma forma geral como espaço de pensamento e debate.

E, de forma imodesta, acreditamos, porque o vemos, tem vindo a conseguir contagiar a região, que hoje, mais do que há 2 anos, se olha, pensa e discute com outro vigor. Poderá não ser ainda o desejável, mas todo o caminho se inicia com o primeiro passo.

Isto importa porque a continuidade deste projecto, contra a espuma dos dias, se deve mais aos leitores que assiduamente fazem do Lugar ao Sul um site com um volume de visitas invulgar para uma plataforma deste género – fora dos grande centros urbanos e longe dos grandes centros de poder – do que aos autores que o realizam todos os dias. É pois devido um grande agradecimento a todos vós que, pelas mais variadas razões, nos vão acompanhando, que nos lêem, que nos elogiam e nos partilham, mas também aquelas que opinando criticam. São todos vós a fasquia que nos ajuda a elevar o debate.

Obrigado. 
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Outro factor que tem contribuído para o sucesso do Lugar ao Sul é a capacidade que tem tido para chamar a si novos protagonistas. Em 2017 uma segunda vaga de “habitantes” assentou arraial neste “Lugar” e duplicou a nossa densidade de opinar. Agora, já com dois anos e uma curta mas importante história, é tempo de dar as boas vindas a uma terceira vaga de novos elementos.

É também tempo de dizer até já a outros, que deixaram de escrever, pelo menos regularmente.

Sem a sua disponibilidade e a sua entrega, este projecto que, recorde-se, nada mais é que um acto de cidadania activa sem qualquer propósito comercial, não seria possível.

Por isso, ao Pedro Pimpão, à Dália Paulo, ao João Fernandes e à Joana Cabrita Martins, o nosso muito obrigado por terem acedido fazer esta viagem connosco. E, sempre que a queiram continuar, as portas deste vosso Lugar ao Sul estarão sempre abertas para vos receber.

Aos novos elementos, damos as boas vindas e dizemos que contamos com eles para continuar a inquietar mentes, agitar águas e criar ideias e novos pensamentos.

Entram em cena a Patrícia de Jesus Palma, a Anabela Afonso, a Luísa Salazar, o Paulo Patrocínio Reis, a Vanessa Nascimento, a Ana Gonçalves, o Dinis Faísca e a Sara Fernandes.

Conheçam um pouco mais sobre todos, carregando aqui. O restante muito que há a descobrir, conhecerão através dos seus textos.

Esta é a nova vida do Lugar ao Sul.

O propósito é o de sempre: um sentido a Sul, contribuindo para o debate e crescimento deste território. 
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2 anos neste Lugar

1/10/2018

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Por Lugar ao Sul

O Lugar ao Sul completa hoje 2 anos de existência.


São 2 anos a tentar contribuir para uma reflexão crítica em torno do Algarve, das suas dinâmicas, dos seus problemas, do seu tremendo potencial, de tudo o que permita a construção do seu futuro, em moldes de maior prosperidade, equilíbrio e, acima de tudo, felicidade para todos os que aqui vivem, trabalham e nos visitam.

Este esforço nem sempre é fácil, e nem sempre o conseguimos.

Mas não paramos. Nem desistimos.

E porque não há 2 sem 3, iniciamos este novo ano preparando novidades que em breve serão partilhadas.

Entretanto, boas leituras!
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Lugar ao Sul nas conferências "O Algarve, Portugal e o Futuro"

8/3/2018

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Por Lugar ao Sul

Dando continuidade àquela que é já uma tradição, o Lugar ao Sul voltou a marcar presença no ciclo de conferências “O Algarve, Portugal e o Futuro”, organizado e dinamizado pela editora algarvia Sul, Sol e Sal, e pelo Rotary Club de Faro.

Desta vez, a nossa Dália Paulo, tal como a nossa convidada Lídia Jorge, fez parte do painel que discutiu as perspectivas e desafios que se colocam à Cultura no Algarve, no sentido da sua plena afirmação como pilar fundamental da identidade da região e alicerce para a construção do seu futuro.

E, claro está, com o apoio dos restantes a partir da bancada.

No Dia Internacional da Mulher, a Dália promoveu uma excelente representação das mulheres deste nosso Lugar, que demonstram e afirmam (para os muito distraídos que ainda possam ter dúvidas), no seu dia-a-dia, nos seus diferentes papéis sociais, a mais-valia indispensável que é poder contar com a participação feminina no pleno usufruto dos seus direitos, livre de preconceitos e injustiças,  em autêntica equidade. 

Também uma saudação muito especial à organização, pela iniciativa que em boa hora materializaram e que claramente vai conquistando o seu espaço como acontecimento de referência no panorama do debate do carácter, momento e devir algarvio.

Até à próxima!
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Adeus a Carlos Silva e Sousa

23/2/2018

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O Lugar ao Sul interrompe-se pela dor e pela consternação.

Hoje o nosso sal é de lágrimas, no adeus a Carlos Silva e Sousa, o Presidente da Câmara Municipal de Albufeira.

Servidor público, voz crítica numa região que sonhou e defendeu, com convicção política de regionalista.

Neste Algarve, que lhe corria nas veias, plantou vinha, semeou valores e simplicidade. Parte, e deixa a colheita e os ensinamentos, em favor de um território e de uma família que sempre valorizou.

À família, a equipa do Lugar ao Sul endereça sentidas condolências.

Ao Carlos, um abraço, e até um dia.
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Habitação, um bem social sempre presente

19/2/2018

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Por Pedro Pimpão

A habitação tem sido nos últimos tempos um tema incontornável pela importância e bem essencial para a vida quotidiana das pessoas. Mas não o era já?

Nos anos 90 assistimos a um forte impulso na construção de habitação social para as pessoas com muitos baixos rendimentos e como forma de combate à erradicação da probreza. segundo dados do INE indicam a habitação com apoio público em 2% do PIB. Mas hoje o problema é maior e nunca visto na história do País: além de termos de continuar a manter a habitação social, o desafio reside em responder ao acesso a habitação das classes trabalhadoras da classe média baixa e classe média, as mesmas que ganham um ordenado equivalente até 1000 euros mensais. Para que possamos conseguir reduzir as despesas com habitação dos atuais 35% e aumentar o peso da habitação com apoio público, devemos agir de imediato para hoje e para amanhã. No Algarve, a situação verificada é estrutural e não conjuntural como alguns a nível nacional analisam. Porquê? Pelas nossas características de economia regional alavancada no Turismo e mais recentemente no Alojamento Local que deve continuar a ser apoiado. Mas também pelo nível salarial baixo na maioria dos residentes em todos os concelhos da região. Assim, a necessidade ainda é maior na procura, mas a custos acessíveis. Esporadicamente algumas câmaras municipais no País durante os anos 2000 promoveram habitação a custos controlados.

Contudo, atualmente é preciso mais: proponho a identificação por parte de cada câmara municipal dos imóveis privados e públicos devolutos a integrar uma rede regional desses imóveis por via da CCDR (idêntico procedimento para a identificação das áreas empresariais da região); segundo a criação de um Fundo Regional de Financiamento de Reabilitação do Edificado como complemento ao IFHRU 2020; Terceiro, proponho uma estratégia concertada na região para a celebração de um protocolo com todo o setor bancário de criação de linha especial de financiamento para as câmaras municipais para construção de habitação a custos controlados (que posteriormente poderá ser vendido por cada autarquia ou gerido em regime de arrendamento).

Estas são algumas propostas para reflexão, sendo certo que lanço o desafio ao Lugar ao Sul para um debate para discussão e apresentação de um Guia Regional de Acesso a Habitação como um bem social porque a habitação também faz parte integrante da qualidade de vida no nosso Algarve.

​Vamos a isso!

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João Guerreiro propõe a criação de um fundo de coesão regional com base nas receitas das transações imobiliárias da região

7/2/2018

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Presidente da comissão técnica independente que analisa os incêndios do ano passado, recebeu a distinção de “Personalidade do Ano a Sul – 2017” atribuída pela plataforma de reflexão “Lugar ao Sul”
Um fundo de coesão regional para o Algarve, criada pelas autarquias e absorvendo parte das receitas do Imposto Municipal sobre as Transmissões de Imóveis. Foi esta uma das grandes ideias que o Professor Doutor João Guerreiro deixou a uma plateia de cerca de meia centenas de convidados que assistiram no passado dia 05 de Fevereiro a entrega da distinção “Personalidade do Ano a Sul – 2017” organizada pela primeira vez pela plataforma de reflexão “Lugar ao Sul”.

Numa intervenção pautada pela necessidade de afirmação regional do Algarve, a proposta de João Guerreiro visa a concretização de um conjunto de investimentos regionais de base supramunicipal, não dependentes de ciclos políticos autárquicos ou legislativos. A ideia, segundo explicou, seria criar um fundo que pudesse levar a efeito projetos de investimento que por um lado são estruturantes mas também outros que possam esbater as assimetrias existentes dentro da própria região. Seria um fundo que teria de beneficiar adicionalmente da participação de recursos nacionais e comunitários.
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Com diversos presidentes de câmara na plateia, com o Reitor da Universidade do Algarve, com diversos dirigentes regionais, com um conjunto de pessoas de referência em diversas áreas da vida da região e ainda com o presidente da AMAL, Jorge Botelho, ao seu lado, o ex-reitor da universidade do Algarve interpretou a distinção que lhe estava a ser atribuída como uma necessidade de debater mais a região mas ao mesmo tempo de criar pontes que permitam que possamos ser mais concretizadores.
A plataforma de reflexão “Lugar ao Sul” que numa base regular produz textos de opinião no site www.lugaraosul.pt entendeu atribuir esta distinção ao Professor João Guerreiro não apenas através do trabalho realizado nos diversos cargos de responsabilidade que ocupou no passado, desde a presidência da então Comissão de Coordenação Regional do Algarve à Reitoria da Universidade do Algarve, mas também pelo seu pensamento e ação enquanto cidadão. De resto foi esta amplitude de pensamento que norteou a intervenção de Idálio Revés, jornalista do Público, que fez uma resenha da vida do Professor João Guerreiro.

Em 2017, na sequência dos dramáticos fogos da zona de Pedrógão e também dos incêndios de Outubro, João Guerreiro foi a pessoa a quem foi atribuída a missão de coordenação da Comissão Técnica Independente responsável pelo apuramento das causas das tragédias e também pela elaboração de propostas para o futuro da organização institucional, territorial e operacional do País.
Este inequívoco reconhecimento a nível nacional da capacidade e competência do Prof. João Guerreiro constitui uma nota de prestígio para o Algarve, e também mote para uma reflexão interna, pois é de uma das regiões mais carenciadas ao nível do ordenamento e competitividade territorial que é escolhida a pessoa a quem incumbe uma das mais profundas e graves tarefas nesse capítulo, quando as suas ideias nem sempre têm a merecida e devida atenção a Sul.

A cerimónia contou com o apoio da Câmara Municipal de Tavira e na ocasião o seu presidente, Jorge Botelho, enalteceu a ideia desta distinção defendendo a ideia da necessidade de termos mais reflexão regional pois só assim conseguimos criar as condições para o crescimento e desenvolvimento do Algarve.
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O Lugar ao Sul faz 1 ano!

1/10/2017

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365 dias. 52 semanas.

​Mais de 300 publicações. Mais de 190.000 visitantes únicos. Mais de 330.000 visualizações de página.

Ou, como preferimos dizer, um bom começo.

O Lugar ao Sul completa hoje um ano de existência. Obrigado a todas as pessoas que fazem dele um ponto de encontro, reflexão e participação.

André, João, Filomena, Cristiano, Bruno, Luís, Dália, Pedro, Sara, Hugo, Joana e Gonçalo
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Estamos a crescer

12/7/2017

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Tempo é precioso

26/6/2017

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Por Pedro Pimpão

​Atualmente, o tempo despendido por cada um de nós é precioso, em segundos, em minutos, em horas, em dias. Seja com a nossa atividade profissional, seja com a nossa família, filhos, netos, pais, avós, seja connosco mesmos. Cada um à sua maneira! 

Por esta razão, a forma de gestão e organização é fundamental para que o tempo seja o mais útil possível, para serviços públicos e fundamentalmente, para empresas. O primeiro não deve criar obstáculos ao segundo. Neste âmbito saúdo a simplificação administrativa iniciada há mais de 10 anos em Portugal e hoje em dia acelerada pelo Simplex +. Muitas medidas foram anunciadas. Dou alguns exemplos para mim marcantes com incidência especial para o Algarve: “Cooperativa na Hora” – possibilidade para particulares e empresas criar cooperativas no mesmo dia, em atendimento presencial único e sem deslocações aos serviços das finanças e aos serviços de segurança social; lançamento do guia “Abrir um restaurante” – com toda a informação relevante para quem queira instalar e explorar um estabelecimento de restauração e bebidas – e duas de importância acrescida para todos: “declaração automática do IRS com redução em 50% do tempo de espera pelo reembolso deste imposto”; e “diário da república universal gratuito e acessível a toda a população”. Por último, aponto para mim aquela que era a burocracia mais inútil existente em Portugal: a atualização de morada na carta de condução, levando vários condutores a pagar coimas por uma situação sem qualquer perigo público para terceiros e para o Estado; finalmente acabou, bem como a renovação da mesma via autenticação.gov / chave móvel digital. 

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Contributo (i)material para um Lugar ao Sul

29/5/2017

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Por Pedro Pimpão

Realizou-se no passado dia 27 de Maio, em Loulé, inserido na programação da Semana do Município de Loulé 2017, o agradecimento público pela Oferta de cerca de 20 mil Livros dos Professores Aníbal Cavaco Silva (5 mil) e de Guilherme d’ Oliveira Martins (15 mil). Um momento importante, quer por parte do Município pela iniciativa e guardião futuro dos livros, quer por parte dos doadores, pelo gesto sentimental para com as suas raízes familiares, mas também pelo incremento de riqueza cultural e intelectual para as gentes de Loulé e para o restante Algarve.

A Biblioteca Sophia Mello Breyner Andresen em Loulé torna-se assim num “local a sul” privilegiado de visualização, leitura e aluguer de vastas obras literárias, desde ao drama, passando por livros técnicos nas áreas económicas e culturais. Cabe agora à Biblioteca Municipal de Loulé e aos seus responsáveis a disponibilização de mais espaço e prática de boa gestão destes acervos oferecidos, bem como o incentivo a mais leitura e estudo, principalmente aos mais jovens, ajustando-se aos respetivos avanços tecnológicos. Como referiram o ex-Presidente da República Portuguesa e o ex-Presidente do Tribunal de Contas, ainda possuem mais alguns milhares de livros para oferecer como forma de retribuição a Loulé.

Por isso, Loulé tem de estar e vai com certeza estar à altura deste desafio.
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Descentralizar a banca no Algarve

15/5/2017

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Por Pedro Pimpão

Ao longo dos últimos anos, tenho assistido a uma crescente centralização da tomada de decisão por parte da banca portuguesa, seja devido à crise e por isso maior controlo na decisão das operações de crédito, seja simplesmente devido aos avanços tecnológicos. Não sendo assim a descentralização somente uma matéria exclusivamente da Administração Pública.

Esta situação provocou o fecho de balcões que continuará nos próximos anos e consequente fuga de quadros da área financeira para as capitais, muitos deles graduados nas respetivas Instituições de Ensino Superior sediadas da Região. Além do próprio emprego destruído em termos imediatos, as pequenas e médias empresas a nível local e regional ressentiram-se das “apertadas” análises de risco, por vezes “cegas” nas concessões de crédito. Bem sei que tal deve ter subjacente uma rigorosa análise ao financiamento por parte das Instituições de Crédito de forma a prevenir eventuais valores elevados de imparidades. Mas também perceciono que tal análise, também de âmbito qualitativo, tem como base o risco local de enquadramento, muitas vezes menosprezado por políticas meramente centralizadoras de controlo, não tendo em conta a componente de empreendorismo e inovação necessariamente incutida. 
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No caso do Algarve existe atualmente uma Instituição de Crédito – a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) (não querendo fazer publicidade gratuita) que poderá aproximar-se deste meu apelo à descentralização na análise de risco e respetiva tomada de decisão na concessão de crédito. Mas é pouco. A Região enfrenta, nos dias de hoje, um “boom” de turismo, já muito debatido neste “Lugar ao Sul”, mas não existem há alguns anos até ao momento, mecanismos suficientes à disposição de pessoas e empresas, como resposta a um ambiente “amigo” de investimento local e regional para esta atividade – turismo – e para as de “arraste direto”, tais como a agricultura e o mar, entre outras. Os fundos comunitários à disposição da Região ajudam, mas não são suficientes. Por esta razão, deve ser “redesenhado” o Banco de Fomento do Algarve em parceria com o CCAM e outras se possível, como uma Instituição capaz de financiar desde os micro projetos às denominadas PME’s locais e regionais. Seguindo os princípios orientadores de rigor e transparência das regras bancárias em vigor, esta nova Instituição, outrora criada em 18 de Março de 1932, teria de ser capaz de fomentar e incentivar a economia exportadora da Região, financiar projetos empreendedores em colaboração com os fundos estruturais e com as Autarquias e por fim, capaz de ser um canal de intermediação e de lançamento de projetos com o Banco Europeu de Investimento e diversos programas de investimento europeu.

Fica a ideia e proposta para reflexão futura dos nossos decisores políticos locais e regionais, bem como empresários e população em geral.  

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A Economia Circular (a Sul)

17/4/2017

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Por Pedro Pimpão

O que é a Economia Circular? Falamos de parte dela, mas não falamos do que significa. Este pequeno artigo apela ao aprofundamento da discussão e sensibilidade das demais Entidades, tais como, Instituições Públicas, Empresas e Cidadãos em geral.

Segundo o Ministério do Ambiente, a Economia Circular é “um conceito estratégico que assenta na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia…e é vista como um elemento chave para promover a dissociação entre o crescimento económico e o aumento no consumo de recursos, relação até aqui vista como inexorável.” Para tal, a Comissão Europeia lançou a 02.12.2015, o Plano de Ação da UE para a Economia Circular (COM 2015 614 Final) que aponta para que cada etapa da cadeia de valor – na produção, incluindo a conceção de produtos e processos de produção, no consumo, na gestão de resíduos e reutilização, por exemplo da água, do plástico ou até nas áreas da construção e demolição, sejam levadas a cabo em conformidade com os princípios de “legislar melhor” e sob reserva de consulta adequada e de avaliação de impacto.

A Economia Circular deve ser incutida em todos os agentes económicos como forma de salvaguardar os recursos indispensáveis à qualidade de vida das gerações vindouras. As medidas inseridas neste Plano de Ação contam com o apoio do Banco Europeu de Investimento, com especial incidência na energia e nos resíduos, como é exemplo a realização do 11º Fórum nacional de Resíduos, nos próximos dias 19 e 20 de Abril em Lisboa. O foco das Autoridades Nacionais neste tema torna a Economia Circular uma proposta de futuro para toda a Administração Central, incluindo setor empresarial do Estado e Local, como as empresas municipais. No decorrer do presente ano, a Comissão Europeia irá promover uma Estratégia para a Gestão dos Plásticos no âmbito da Economia Circular, bem como uma Proposta Legislativa para a Reutilização da Água.

A Economia Circular, do qual considero poder vir a ser uma importante fonte de criação de empregos a nível local é acompanhada por uma meta comum a todos os Municípios da UE de reciclagem de 65% de todo o seu lixo até 2030 ou reduzir os aterros a apenas 10% do lixo municipal até 2030, entre outros objetivos quantificáveis.

Para compreender melhor a importância da Economia Circular, junto envio um vídeo do “The Economist” em que apenas em 1 minuto dá-nos um exemplo de prospetiva da Economia Circular, dando como exemplo o Japão.
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De Regresso ao Sul

3/4/2017

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Por Pedro Pimpão

Após 3 meses de “sabática” do Lugar ao Sul, regresso com um novo parceiro, o João Fernandes, que correspondeu e manteve de uma forma eficaz a escrita das Segundas-Feiras. Agora sou eu que o vim ajudar!
Neste regresso ao Sul, queria expor alguns apontamentos de um tema que para mim é de prioridade política e de cidadania: a descentralização.

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O Poema Pouco Original do Medo

19/12/2016

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Por Pedro Pimpão & Filomena Sintra

​Um poema intemporal, a comemorar uma feliz efeméride, 19 de dezembro de 1924, data do nascimento de um importante poeta do movimento surrealista em Portugal, Alexandre O’ Neill. Hoje, 19 de dezembro, data em que o Homem reescreve nas notícias, o poema do medo, vivido lá fora das nossas casas, bem longe do nosso quotidiano, mas que à escala deste mundo louco, é um medo que partilhamos.


O Poema Pouco Original do Medo 

​O medo vai ter tudo
pernas
ambulâncias
e o luxo blindado
de alguns automóveis
Vai ter olhos onde ninguém o veja
mãozinhas cautelosas
enredos quase inocentes
ouvidos não só nas paredes
mas também no chão
no teto
no murmúrio dos esgotos
e talvez até (cautela!)
ouvidos nos teus ouvidos

O medo vai ter tudo
fantasmas na ópera
sessões contínuas de espiritismo
milagres
cortejos
frases corajosas
meninas exemplares
seguras casas de penhor
maliciosas casas de passe
conferências várias
congressos muitos
ótimos empregos
poemas originais
e poemas como este
projetos altamente porcos
heróis
(o medo vai ter heróis!)
costureiras reais e irreais
operários
(assim assim)
escriturários
(muitos)
intelectuais
(o que se sabe)
a tua voz talvez
talvez a minha
com a certeza a deles

Vai ter capitais
países
suspeitas como toda a gente
muitíssimos amigos
beijos
namorados esverdeados
amantes silenciosos
ardentes
e angustiados

Ah o medo vai ter tudo
tudo
(Penso no que o medo vai ter
e tenho medo
que é justamente
o que o medo quer)

O medo vai ter tudo
quase tudo
e cada um por seu caminho
havemos todos de chegar
quase todos
a ratos


Alexandre O'Neill, in 'Abandono Vigiado' 
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Sul Informação e o Lugar ao Sul estabelecem parceria

12/12/2016

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Por Lugar ao Sul

​Com um ponto de união cardeal, a partir de hoje o Lugar ao Sul tem o prazer de anunciar uma parceria estabelecida com o Sul Informação.

Este projecto, nascido em 2011 da vontade de fazer mais e melhor jornalismo no Algarve, rapidamente se tornou um caso de sucesso, sendo hoje o jornal (online ou impresso) mais lido não apenas da nossa região, mas também do Baixo Alentejo.

Desta forma, o Lugar ao Sul passa a estar permanentemente acessível a partir desta que é já uma referência incontornável no panorama jornalístico, como comprova a média diária de 12.500 visualizações únicas que regista, ou a atribuição, em 2013, do Prémio Melhor Trabalho Jornalístico/Media, atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM).

Uma prova do valor acrescentado que o Algarve é capaz de gerar!

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"Tornem os vossos sonhos realidade": Criem o Crowdfunding Algarve

5/12/2016

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A frase pertence a Walt Disney que caso fosse vivo seria hoje o seu aniversário.

"Tornem os vossos sonhos realidade" e a criação de uma Loja de e-Crowdfunding no Algarve que ajudaria nesse propósito seria a minha ideia.

Segundo o Banco Caixa Geral de Depósitos, o Crowdfunding é uma alternativa de financiamento colaborativo que conta com a ajuda da comunidade para doações anónimas, de forma a financiar determinado projeto através da internet.

O objetivo é ver projetos de cariz social, cultural ou empresarial que não teriam apoios ou financiamento no âmbito normal a tornarem-se realidade. Como funciona? O crowdfunding funciona de forma bastante simples. O empreendedor através de um vídeo e/ou texto explica o seu projeto, estabelecendo o que quer fazer, qual o montante mínimo que necessita e o tempo de angariação de fundos. Se no prazo estabelecido conseguir atingir o montante pretendido, o projeto recebe o financiamento. Se tal não acontecer, não existirão fundos para o projeto e quem investiu terá os seus fundos devolvidos.

Esta seria uma forma que as Instituições de Solidariedade Social e as próprias Associações Empresariais e Câmaras Municipais poderiam aderir.

​Peço a todos, incluindo empresários das empresas de tecnologias de informação que, em conjunto com todos os interessados possamos constituir mais uma opção de financiamento para aqueles que queiram tornar realidade uma ideia porque "é divertido fazer o impossível".

Fica o desafio!
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Uma proposta: Eletricidade com gestão municipal. E porque não?

28/11/2016

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Por Pedro Pimpão

A Resolução do Conselho de Ministros 112 de 14 de julho de 1982 e o Decreto-lei n.º 344-B/82 de 1 de setembro, com as alterações posteriores, definem que os municípios podem gerir a distribuição da eletricidade, tal como acontece atualmente com a água e resíduos, através do Decreto-lei n.º 90/2009 de 9 de abril. Esta decisão/escolha poderá significar ganhos económicos aos cidadãos, através de sistemas de controlo e gestão mais eficientes. Atualmente, a Câmara Municipal da Póvoa do Varzim encontra-se a elaborar um estudo económico-financeiro para auferir da viabilidade da solução dada pela Lei em vigor, depois da concessão com a EDP ter finalizado (in Jornal de Notícias, 27.11.2016) Assim, seria do interesse público que não uma mas todas as Câmaras do Algarve se juntassem para a elaboração desse mesmo estudo. O acesso às infraestruturas básicas para os cidadãos e de crucial importância na sobrevivência e na qualidade vida. Se o posso aceder a custos mais reduzidos com serviços mais próximos, porque não optar por possuir a gestão da eletricidade ao nível municipal ou supramunicipal?
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As famílias não têm preço!

14/11/2016

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Por Pedro Pimpão

​As famílias são a estrutura nuclear mais importante no equilíbrio basilar da sociedade. O seu papel deve estar por isso "protegido" por todas as formas sociais. Recentemente, existiu um programa de ajustamento financeiro no País que, segundo a Deco, acentuou as carências económicas das famílias, nomeadamente, o endividamento das famílias derivado crescentemente de situações involuntárias, tais como o desemprego. No Algarve, esta situação atinge direta e indiretamente cerca 25000 pessoas, mais de 5% dos residentes na Região. De sublinhar a maior propensão de pessoas com grau de literacia mais elevado, provenientes das classes médias altas e muito altas. Aliás, este estudo da Deco segue o anteriormente identificado pelo Professor Carlos Farinha Rodrigues (ISEG) que analisou especificamente o impacto do Plano de ajustamento em termos sociais, que os ricos viram descer o seu rendimento em 8%, mas os pobres "intensificaram" a sua pobreza em 24%. Assim, e sob as várias soluções que devem ser encontradas para este flagelo social, ao nível do emprego e outros apoios, o meu contributo vai no sentido de divulgação do GAS (gabinete de apoio ao sobre endividado da Delegação do Algarve da Deco) para maior informação das pessoas, ou seja, uma melhor orientação para as decisões econômicas dos cidadãos. Mais em www.deco.proteste.pt
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Afirmar o Aeroporto Infante D. Henrique

8/11/2016

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Por Pedro Pimpão

​O aeroporto de Faro foi inaugurado a 11 de Julho de 1965) pelo então Presidente da República Américo Tomás. Volvidos mais de 50 anos, este Aeroporto ajuda a principal atividade económica a desenvolver - Turismo, além da mobilidade dos próprios algarvios para outros destinos. Tal como a Universidade que é do Algarve e não de Faro, para quê manter um Aeroporto apelidado de Faro quando serve uma região e vivemos num mundo cada vez mais global e competitivo onde os Aeroportos não são exceção. A cidade de Faro, enquanto capital, vale mais pela sua integração na Região, projectando-se para fora, aproveitando a propria internacionalização do Algarve. Por esta razão, devemos aproveitar a oportunidade que o Governo deu ao apelidar o Aeroporto da Portela no Aeroporto Humberto Delgado, ou o Aeroporto do Funchal no Aeroporto Cristiano Ronaldo, fazendo o mesmo com o de Faro, apelidando de Infante D. Henrique (não sendo uma ideia nova) com aproveitamento por parte dos hotéis e operadores turísticos num lógica de marketing turístico. Fica o desafio para proposta da própria AMAL com o Turismo do Algarve.
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O lixo sem dono

31/10/2016

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Por Pedro Pimpão

Os Oceanos e os Mares, por influência negativa do ser humano, são os maiores poluidores do Mundo, com destaque para o Mar Mediterrâneo, com 500 mil toneladas de lixo residual oriundas das empresas (fonte: OIO). Por isso, o lixo não é somente um problema em terra, mas fundamentalmente um problema em mar, derivado da terra. De um lado, devemos prevenir que as empresas e as pessoas em geral não deitem lixo para o mar; do outro devemos minimizar o impacto limpando o "lixo em mar". Esta semana partilho um video que é bem ilustrativo desta perigosa situação: "Existe um plástico para cada 5 peixes. Em 2050, existirá 1 plástico por cada peixe" com consequências também para a própria alimentação. Tal como existem inúmeros projetos em Portugal nesta área, realizado por investigadores, biólogos marinhos, universidades e empresas, partilho um projeto que pode ser de interesse muito especial para o Algarve, por também possuir a maior beleza do Algarve, a Ria Formosa. O projeto apelida-se de "Manta" e é denominado o "camião lixo do Mar" e deve ser visto com atenção por investidores e instituições com responsabilidades na região.
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O “arraste” do Destino Algarve

24/10/2016

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Por Pedro Pimpão

O Algarve tem um nome, uma “patente” bem definida, um destino bem identificado. Somos eficazes a trabalhar o destino para a exportação de serviços, nomeadamente, no Turismo. E porque não fazemos de igual modo para a exportação de bens? Segundo o estudo da análise SWOT (identificação dos pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças de um plano) do destino Algarve, inserido no Plano de Marketing Estratégico do Turismo do Algarve, é demonstrado, entre vários pontos fortes, a qualidade da gastronomia e dos vinhos, a tipicidade, a diversidade paisagística e a dieta mediterrânea. Por outro lado, apresenta como ponto fraco, o deficit de articulação e cooperação entre diversas áreas. Explicita ainda a oportunidade de possibilidade de articulação com outros setores de atividade. Pois bem, dada a vulnerabilidade do setor turístico a fatores externos, porque não existe uma promoção do destino Algarve, conectando a oferta de serviços como o turismo, como a oferta de bens, por exemplo do setor primário, como a laranja, a amêndoa ou a alfarroba? A “Laranja do Algarve” já possui o selo de Identificação Geográfica Protegida, faltando uma rede eficaz de distribuição para exportação. Já a alfarroba é atualmente alvo de estudos para produção de biocombustível por parte de investigadores da Universidade do Algarve. No que toca à amêndoa algarvia é das melhores matérias-primas para doces e chocolates, além do seu valor primário. Quer a alfarroba e a amêndoa ajudam na sustentabilidade ambiental pela pouca necessidade de água que necessitam e sem necessidade de tratamento, além de se adaptarem a qualquer parte do território da região. Podemos e devemos conseguir articular estes bens, como a laranja, a alfarroba, a amêndoa ou até o medronho à promoção do destino Algarve. Fica a proposta para análise pelas respetivas Instituições. Tal como a lenda das amendoeiras em flor, o objetivo sempre destas reflexões a Sul é recuperar a vontade e a alegria de viver da “princesa encantada”, o que no nosso caso é o Algarve.
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Regionalmente falando

17/10/2016

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Por Pedro Pimpão

​Ontem decorreram as eleições regionais dos Açores. Com uma maioria absoluta para o PS. Uma abstenção cada vez mais elevada. Mas, o que verdadeiramente representou para mim relevância no dia de ontem foi a intervenção e a afirmação da autonomia política por parte dos Açorianos. Um sentimento de implementação de centro de decisão, de discussão de matérias como o emprego, a pobreza e a exclusão social a nível regional. Fui, sou e sempre serei um defensor convicto da autonomia como fator de desenvolvimento regional e de coesão social. Bem sei que as regiões dos Açores e da Madeira têm características “ultraperiféricas” que o Algarve, por exemplo não tem. Mas também sei que a dificuldade de deslocação e mobilidade não se esgotam na distância, mas sim na forma como estudamos e definimos as prioridades territoriais.

A Lei-quadro das regiões administrativas (Lei n.º 56/91, de 13 de agosto) encontra-se em vigor há cerca de 25 anos e o último referendo sobre a regionalização aconteceu há quase 18 anos (8 de Novembro de 1998). O País discute há décadas e decide sobre os aspetos de atribuições e competências, existindo ainda pouco consenso à forma de funcionamento, ao regime eleitoral e à discussão do mapa das regiões-plano em concreto. Um pequeno passo foi dado através da criação das 23 Comunidades Intermunicipais (Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro). Entre diversas competências, as seguintes: “articulação de investimentos municipais de interesse intermunicipal” ou “articulação na mobilidade e transporte”. Mas continua a existir incapacidade e inadequação ao território e às pessoas, no seu todo. O atual modelo de descentralização necessita de aprofundamento e dimensão regional. Na Proposta de Lei 36/XIII sobre as Grandes Opções do Plano de 2017, ainda em discussão e para aprovação na Assembleia da República, o caminho torna-se mais evidente, no qual indica que “as comunidades intermunicipais serão um instrumento de reforço da cooperação intermunicipal, em articulação com o novo modelo de governação regional resultante da democratização das CCDR (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional)…” isto porque a criação das regiões não prejudica as competências das autarquias porque a própria Constituição impede que sejam afetados os seus poderes, através do artigo 257º. As autarquias desempenham um papel crucial na gestão de serviços públicos de proximidade. Segundo o mesmo documento, haverá um aumento da participação das autarquias nos impostos do Estado, com a participação direta do IVA gerado em cada concelho e o “alargamento da receita das freguesias com impostos próprios, quer no contexto do regime do IMI rústico, quer no alargamento da participação no IMI urbano”. Ou seja, as autarquias “realizam-se” em termos de autonomia, de competências e de finanças, com impacto direto na vida das pessoas e das empresas.
Mas não chega, precisamos de uma “autarquia de âmbito regional”. Isto porque existem matérias que as autarquias e a própria Comunidade Intermunicipal não têm dimensão para desempenhar, nomeadamente ao nível de serviços desconcentrados do Estado a nível regional. Neste sentido, as Grandes Opções do Plano para 2017 define que “a integração de serviços desconcentrados do Estado nas CCDR ocorrerá ao longo de 2017/2018” e a sua legitimidade democrática, através da eleição do órgão executivo por um colégio eleitoral, formado pelos membros das câmaras e das assembleias municipais (incluindo os presidentes de junta de freguesia), logo após as eleições autárquicas de 2017. O investimento público e as prioridades dos dinheiros públicos (coletados em impostos) devem ter uma aplicação cada vez mais transparente na decisão e “percecionada” por um maior número de pessoas. A coordenação territorial e a definição de políticas públicas têm de ter uma “voz” próxima do cidadão. Só na proximidade e regionalmente falando é que se encontram a integração e a realização. Mas que estas políticas não fiquem por aqui. Porque o Algarve encontra-se muito bem “definido” (para refletir num “Regionalmente falando II”).
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Nobel da Economia 2016

11/10/2016

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Por Pedro Pimpão

​O Nobel da Economia foi atribuído hoje aos economistas Oliver Hart e Bengt Holmstrom pelos seus contributos na Teoria dos Contratos, mais conhecida pela análise económica do direito e reflete sobre que tipo de incentivos mais eficazes para as duas partes quando assinam um contrato. O exemplo mais usual são os contratos de trabalho e a atribuição ou não de bónus de desempenho. Parabéns aos dois fazendo jus à eficácia do próprio contrato do prémio Nobel! Que o dia marcado pela manifestação dos taxistas e dos seus direitos tenham em consideração que o contrato que assinam é com a população em geral...
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Ria Formosa, beleza do Algarve

3/10/2016

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Ria Formosa, a beleza do Algarve. Com uma área de 18.400 ha ao longo de 60km, desde Loulé até VRSA, este sapal é a maior riqueza natural do Algarve. Local de habitat de várias espécies, desde peixes e aves, local de atividade economica como o sal ou o próprio turismo, local de desporto e passeio de famílias, é um exemplo para o resto da região e mundo de como a co-habitação é possível entre natureza, pessoas, aves e atividade económica. A sua preservação é crucial. Que não se confunda preservação com degradação. Por isso, os equilíbrios são fundamentais. Aquilo que é gerado em atividade económica deve, de alguma forma (estimada) reverter em parte a favor da gestão da ria formosa, nas infraestruturas e na vigilância, mas também na educação ambiental. Fica a ideia. Porque defender a Ria Formosa deve ser a paixão clubistica dos Algarvios.
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