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Júlio Resende é a Personalidade do Ano a Sul 2018

1/1/2019

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Créditos Fotográficos: Tomás Monteiro ​
Site de opinião Lugar ao Sul distingue pelo segundo ano consecutivo uma personalidade marcante do ano. 

Uma personalidade ímpar que em 2018 cimentou a sua posição como um dos grandes músicos da nova geração da cena cultural nacional. Júlio Resende, pianista e compositor Algarvio, teve um ano de 2018 imparável e recebe agora a distinção de “Personalidade do Ano a Sul 2018” atribuída pelo segundo ano consecutivo pelo site de opinião “Lugar ao Sul”.

Participou no Festival da Canção como compositor da música que Emmy Curl interpretou e teve a oportunidade de actuar, com Salvador Sobral, para uma audiência de milhões de pessoas em todo o mundo ao lado de um dos seus ídolos, Caetano Veloso, na final do Festival Eurovisão da canção em Lisboa.

O palco tem chamado insistentemente por ele. Seja a solo, seja em dueto com Salvador Sobra, seja através do projecto comum de ambos, a banda Alexander Search, foram muitos os concertos que o apresentaram definitivamente ao país em 2018. Ainda em 2018 Júlio Resende volta a editar um novo álbum, "Cinderella Cyborg". O Jornal Público escreve que este “é um nome em que o pianista pretende reflectir não um choque, mas um encontro entre aquilo que há de mais inocente e poético – na vida e na música –, e o lado mais maquinal e frio associado à tecnologia.”  Este seu novo álbum foi nomeado como melhor álbum português de 2018 pela plataforma Altamont e ficou ainda considerado entre os melhores discos pela equipa do Observador (jornal on-line). 

Os últimos anos tem sido intensos para Júlio Resende. Em 2007 grava o seu primeiro álbum – “Da Alma” - através de prestigiada editora de Jazz, Clean Feed, tornando-se o mais jovem músico português a editar um disco para esta editora, enquanto líder. Segue-se, em 2009, “Assim Falava Jazzatustra”, álbum que viria a ser considerado um dos melhores discos do ano pela crítica especializada. Em 2011 surge “You Taste Like a Song”, um disco em Trio, com a participação de grandes músicos tendi sido classificado com 5***** Estrelas pela Revista TimeOut. Em Outubro de 2013 lança Amália por Júlio Resende. O seu primeiro disco a solo, onde revisita algumas canções do repertório de Amália Rodrigues, iluminado pela memória e pela Voz da Diva, num dueto (im)possível no tema “Medo”. Este trabalho mereceu a melhor atenção por parte da crítica nacional e internacional. Da prestigiada Clássica francesa onde recebeu CHOC DISC***** à célebre Monocle, o consenso foi claro: este é um disco que marca e “está ao nível do que de melhor se faz pelo vasto Mundo”. Seguem-se “Fado & Further” e “Amália por Júlio Resende”. Pelo caminho ainda cria “Poesia Homónima” com o psiquiatra Júlio Machado Vaz onde apresentam poemas de Eugénio de Andrade e Gonçalo M. Tavares. De relevância assinalável é igualmente o cuidado que tem na escolha das vozes que acompanha ao piano, onde se destacam, a titulo de exemplo, para além de Salvador Sobral, Elisa Rodrigues e Sílvia Perez Cruz, com quem também já gravou.

Mas Júlio Resende não se esgota na música. Assina uma coluna de opinião na Revista Visão onde aborda temas tão diversos. O também licenciado em Filosofia é pois alguém que reflete regularmente sobre si e sobre os outros. Quando questionado recentemente pela revista Blitz sobre a forma como a Filosofia o acompanha, afirmou que o “obriga a pensar em conceitos interessantes. E a trabalhá-los bem. E tento trazer essas reflexões para o mundo musical, ainda que a música seja outra coisa, que vem depois da reflexão. A reflexão faz-se para trás, a vida faz-se para a frente, como se costuma dizer em Filosofia. E a música também.”

Júlio Resende é um profissional inspirador e os autores do site Lugar ao Sul entenderam distingui-lo, depois de em 2017 ter sido distinguido O Prof. Dr. João Guerreiro, ex-reitor da Universidade do Algarve, que foi o presidente da Comissão Técnica Independente responsável pelo apuramento das causas das tragédias dos incêndios de 2017.

Em 2018, Júlio Resende conseguiu impor a sua marca num pais que ainda vive profundamente centralizado. Além disso entendemos que a sua forma de olhar o mundo vai ao encontro do que temos vindo a defender no Lugar ao Sul: necessitamos de mais e melhor opinião. Sobre essa ideia, Júlio Resende, tem uma frase lapidar: “As pessoas que digam coisas! Mas tentem pensá-las antes de dizer, já não seria mau.”
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A data e local da cerimónia pública de atribuição desta distinção será anunciada em breve.
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O Algarve não é cidade (*)

21/11/2018

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Por Paulo Patrocínio Reis

Crónicas de uma região esquecida e que se esquece dos seus

É desígnio deste Lugar ao Sul fugir à espuma dos dias, procurando refletir sobre aquilo que nos move e nos bloqueia enquanto coletivo que tarda em afirmar-se num contexto nacional, um anseio que parece renovar e esfumar-se embalado pela sazonalidade que nos amaldiçoa. Pessoalmente, também não creio ser esse o caminho de incidência casuística que a região precisa de realizar.

Estamos em plena época baixa, termo que transporta em si mesmo um carácter de somenos importância da vida que aqui ocorre em grande parte do ano, arrastando consigo os que aqui nasceram ou escolheram viver.

Na verdade, sendo o turismo o motor económico da região, tudo aquilo que aparentemente não concorra para esta causa, parece ser relegado para terceiro plano. Ainda que esta realidade não seja promovida em primeira instância, de forma direta e declarada pelos seus agentes, foi essa a interpretação que enraizou no país e da qual dificilmente os autóctones conseguem divergir, ainda que por cansaço reclamem ingloriamente outro estatuto no final de cada verão, ou mesmo em sede de discussão do orçamento de Estado, que se realiza nesta época que sazonalmente nos é hostil.


E assim, vítimas de um sucesso inquestionável e inatingível, somos formatados enquanto coletivo para servir quem escolhe passar por cá uns dias, sem tempo e disponibilidade para pensarmos verdadeiramente em nós próprios. A nossa razão de existir são os que aqui não vivem. Essa é a nossa droga, que simultaneamente nos sustenta e nos consome.

O Algarve não é cidade, é mero destino.

Este verão, o jornal O Expresso publicou um conjunto de guias entre os quais constava a lista das melhores cidades a visitar e onde o Algarve não marca presença. O que para uns poderá representar um nicho de mercado turístico mal explorado, para outros, onde me incluo, constitui reflexo deste abandono a que nos votámos e paraíso onde nos tentam aprisionar.

Dificilmente se poderá atuar política e culturalmente sobre a região atual sem uma visão abrangente e num quadro de inovação multidimensional. Na realidade, parece imperar na região um défice de compreensão da cidade, enquanto plataforma de partilha e primeiro reflexo das nossas aspirações coletivas, avanços sociais e culturais.

A abordagem defendida por Ferrão (2003), numa alusão entre a cidade e um ser vivo, propõe o entendimento daquela por intermédio de três grandes vetores que personificam o corpo, a vida e a alma.
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O corpo da cidade são assim os seus sítios, o espaço urbano nas suas múltiplas escalas. A vida da cidade é personificada nas suas redes e nos seus fluxos, as redes de mobilidade, as redes sociais ou os ecossistemas naturais, enquanto a alma da cidade e, designadamente o seu espírito cosmopolita “sustenta a cidade que pensa, intui e sente”, conferindo-lhe sentido, estrutura, atitude, comportamentos, e ainda competências, formando-a cultural, social e politicamente, consolidando-se “uma inteligência coletiva que apenas as cidades parecem conseguir alcançar”.

É pela conjugação destes elementos, que se geram três pilares de valores, que se reforçam reciprocamente, valores estes não menos importantes que os próprios elementos da cidade que estão na sua génese: paisagem, democracia e abertura.

A paisagem da cidade assume-se como resultado da junção dos seus sítios com as suas redes, constituindo-se como a “infraestrutura que sustenta a cidade cosmopolita”. A democracia materializa-se pela fusão da ocupação dos espaços com o espírito social, cultural e humano, enquanto a abertura da cidade revela as suas condições de acessibilidade, mobilidade e conectividade nas suas mais variadas dimensões, desde a partilha de informação e de conhecimento, à capacitação e aprendizagem, à disponibilidade multicultural ou à forma como nos movemos.

As fragilidades e frustrações da região resultam, em minha opinião, da dificuldade e, em muitos casos, de uma manifesta incapacidade de pensar e fazer cidade de modo estruturado, visão holística e alcance para além daquilo que é perceptível no imediato e à vista desarmada.

O Algarve será melhor destino se for melhor cidade ou, dito de outro modo, o Algarve será tanto mais interessante para quem nos visita quanto melhor acolher e valorizar quem aqui reside.

Nesta relação de romance passageiro que o país detém com a região, talvez possamos um dia perguntar a quem nos visita, numa noite de final de verão: foi tão bom para ti como é para mim ?

Por julgar correto, aqui partilho convosco.

Paulo Patrocínio Reis




​(*) O termo cidade é utilizado em sentido lato de lugar urbano de encontro, desenvolvimento económico, social e cultural.
Etimologicamente, a palavra “cidade” tem a sua origem no latim, e vem de civitas, significava originalmente “condição ou direitos de cidadão”. Por sua vez, esse vocábulo deriva de cives, que pode ser traduzido como “homem que vive na cidade” ou “cidadão”.

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Chegou a Terceira Vaga ao Lugar ao Sul

4/11/2018

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António Gedeão cantava que o sonho é uma constante da vida.

O Lugar ao Sul, agora com dois anos, conseguiu algo que pouco acreditávamos ser possível: ter uma vida longa e robusta. É certo que já teve os seus momentos menos participados mas nunca deixou de ter actividade constante e regular. Em dois anos de vida foram produzidas mais de trezentos artigos de opinião sobre os mais variados temas e das mais variadas formas.

Tal como outros famosos e espartanos 300, marcam uma resistência. Ao alheamento, ao marasmo opinativo, crítico, reflectivo em torno do Algarve, mostrando que esta região tem pensamento e voz. Valerá o que vale, mas para nós é muito.

Não só pelo empenho e carinho emprestado a esta ideia, mas fundamentalmente porque acreditamos que conseguimos criar um fórum de opinião que tem ganho o seu espaço no espaço público regional, conciliando gente de diferentes áreas, formações e ideologias em torno de um princípio comum: o Algarve e o Sul de uma forma geral como espaço de pensamento e debate.

E, de forma imodesta, acreditamos, porque o vemos, tem vindo a conseguir contagiar a região, que hoje, mais do que há 2 anos, se olha, pensa e discute com outro vigor. Poderá não ser ainda o desejável, mas todo o caminho se inicia com o primeiro passo.

Isto importa porque a continuidade deste projecto, contra a espuma dos dias, se deve mais aos leitores que assiduamente fazem do Lugar ao Sul um site com um volume de visitas invulgar para uma plataforma deste género – fora dos grande centros urbanos e longe dos grandes centros de poder – do que aos autores que o realizam todos os dias. É pois devido um grande agradecimento a todos vós que, pelas mais variadas razões, nos vão acompanhando, que nos lêem, que nos elogiam e nos partilham, mas também aquelas que opinando criticam. São todos vós a fasquia que nos ajuda a elevar o debate.

Obrigado. 
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Outro factor que tem contribuído para o sucesso do Lugar ao Sul é a capacidade que tem tido para chamar a si novos protagonistas. Em 2017 uma segunda vaga de “habitantes” assentou arraial neste “Lugar” e duplicou a nossa densidade de opinar. Agora, já com dois anos e uma curta mas importante história, é tempo de dar as boas vindas a uma terceira vaga de novos elementos.

É também tempo de dizer até já a outros, que deixaram de escrever, pelo menos regularmente.

Sem a sua disponibilidade e a sua entrega, este projecto que, recorde-se, nada mais é que um acto de cidadania activa sem qualquer propósito comercial, não seria possível.

Por isso, ao Pedro Pimpão, à Dália Paulo, ao João Fernandes e à Joana Cabrita Martins, o nosso muito obrigado por terem acedido fazer esta viagem connosco. E, sempre que a queiram continuar, as portas deste vosso Lugar ao Sul estarão sempre abertas para vos receber.

Aos novos elementos, damos as boas vindas e dizemos que contamos com eles para continuar a inquietar mentes, agitar águas e criar ideias e novos pensamentos.

Entram em cena a Patrícia de Jesus Palma, a Anabela Afonso, a Luísa Salazar, o Paulo Patrocínio Reis, a Vanessa Nascimento, a Ana Gonçalves, o Dinis Faísca e a Sara Fernandes.

Conheçam um pouco mais sobre todos, carregando aqui. O restante muito que há a descobrir, conhecerão através dos seus textos.

Esta é a nova vida do Lugar ao Sul.

O propósito é o de sempre: um sentido a Sul, contribuindo para o debate e crescimento deste território. 
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