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Bem-vindo

Porque precisamos de um superavit nas contas públicas?

21/1/2020

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Por Luís Coelho

A proposta de Orçamento do Estado (OE) está a ser debatida na especialidade pela Assembleia da República. Visto deste lado, o documento apresentado pelo Governo PS parece não ajudar a resolver os grandes problemas estruturais (e.g., demografia, déficit de produtividade e impacto das alterações climáticas) e conjunturais do País (e.g., Serviço Nacional de Saúde, limitações do mercado de arredamento/imobiliário, degradação da infraestrutura nacional) mas trás consigo uma super notícia: pela primeira vez em democracia Portugal perspectiva um excedente no seu saldo orçamental.

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2020. E agora?

31/12/2019

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Por Luís Coelho
Quis o destino que caísse sobre mim a responsabilidade de escrever o primeiro e o último texto deste Lugar ao Sul em 2019. Há a um ano atrás reflectia sobre as decisões que teríamos de tomar no contexto das eleições para o parlamento europeu e para a assembleia da república (AR). Doze meses volvidos o tema é outro: os desafios de Portugal para o Ano Novo. Na minha opinião, estes são muitos e complexos. Resumo o meu pensamento em torno de dois vectores essenciais.

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Fenómeno Turístico: o exemplo da resiliência da região do Algarve

29/10/2019

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Por Luís Coelho
Não raras vezes os escribas deste Lugar ao Sul chamaram a atenção para as consequências nefastas de termos a economia Algarvia centrada no fenómeno turístico. Eu próprio, acérrimo defensor da necessidade de revermos tal situação, abordei este tópico neste e noutros fóruns. Sou, no entanto, forçado a reconhecer que o sector turístico é, de facto, um caso de surpreendente resiliência no nosso algarve, o qual deve ser observado com estima.

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Afinal o que é queremos para o nosso Algarve?

9/7/2019

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Por Luís Coelho

No dia 25 de Junho desafiei os leitores do Lugar ao Sul a responder a um inquérito que visava perceber melhor o que é que os Algarvios (de nascimento ou de adopção) querem para a sua Região. Na altura referi que divulgaria os resultados caso fosse possível obter mais de 50 respostas. O prometido é devido e vai daí o presente apontamento.

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Algarve: o que queremos para o nosso presente e futuro?

25/6/2019

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O post desta semana é diferente. Em particular, decidi construir um pequeno questionário na tentativa de perceber o que os Algarvios (sejam de nascença ou, como eu, de adopção) querem para a sua região. Assim, convido-vos a aceder ao instrumento que preparei para este efeito aqui (se tudo correr bem abrir-se-á uma página do google forms) e a responder às questões que coloco. Demora cerca de três minutos a completar o exercício, sendo que se abordam temas que vão desde matérias económicas até a aspectos de organização política. Nenhuma das questões identifica o respondente, sendo que a informação recolhida será tratada com a garantia de total anonimato. Fica a promessa de publicar os resultados numa futura oportunidade sempre e quando se consiga atingir a meta de um mínimo de 50 respostas completas.

Muito Obrigado!
Luís Coelho

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A derrota da democracia em Portugal

28/5/2019

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Por Luís Coelho
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Portugal foi a votos no Domingo passado. A abstenção é a grande vencedora. A nossa democracia la grande derrotada.

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O Algarve não faz parte do Serviço Nacional de Saúde

7/5/2019

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Por Luís Coelho (4 minutos de leitura)

Foi recentemente aprovado pelo conselho de ministros
o Programa de Investimentos na Área da Saúde, com o qual o actual governo pretende “alavancar o investimento, a recuperação e a melhoria de infraestruturas e equipamentos do sector da saúde.” O pacote financeiro ascende a 91 milhões de euros (69,3 provenientes do Orçamento do Estado e 21,3 de fundos europeus), estando prevista a sua execução entre 2019 e 2021.

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João quê? (2 minutos de leitura)

16/4/2019

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Por Luís Coelho
No passado dia 07 de Abril li com estupefação uma notícia publicada pelo Sul Informação na qual se dava nota de que o CDS-PP decidiu indicar o João Rebelo como cabeça de lista pelo Algarve nas próximas legislativas de Outubro.

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ANI – Algarve Não (há) Inovação

26/3/2019

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Hoje o Lugar ao Sul tem como convidado Juan Pablo Rodrigues Correia. Licenciado em Informática – Ramo tecnológico e Mestre em Gestão Empresarial pela Universidade do Algarve. Atualmente é responsável pela coordenação comercial do grupo Algardata, onde coordena o negócio no âmbito nacional e internacional.

É também Professor Assistente Convidado na Faculdade de Economia da Universidade do Algarve para as disciplinas de Estratégia e Planeamento Empresarial e Métodos de Decisão.
Tem como interesses a tecnologia, sobretudo a componente de Análise de Dados e Machine Learning, desporto e leitura. E, claro, é sócio do SPORTING!

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Muito recentemente, a ANI (Agência Nacional de Inovação), entidade a quem a CCRD Algarve recorre para analisar candidaturas de projetos de inovação, chumbou uma série de projetos propostos por empresas Algarvias, por considerar os projetos “não inovadores” ou por considerar que a empresa não reúne as condições (inovação, capital, etc.) para poder realizar o projeto a que se candidata.
 
Para referência, alguns números (apenas de projetos submetidos pelo CRIA):

No programa QREN, o número de projetos submetidos à medida de Sistema de Incentivos à Investigação e ao Desenvolvimento Tecnológico, foram 25, com 88% de taxa de aprovação (22 projetos). Neste programa, a “peritagem” foi realizada pela ADI, antiga Agência De Inovação, entidade que deu origem à ANI, ou seja, basicamente, a mesma entidade.

O número de projetos submetidos à medida de Sistema de Incentivos à Investigação e ao Desenvolvimento Tecnológico, no âmbito do Portugal 2020, o programa em vigor, foi de 59, um crescimento muito significativo em relação ao programa anterior. No entanto, o número de projetos aprovados foi de apenas 21, i.e. 35,6% do total. Ou seja, houve mais candidaturas de inovação mas houve menos aprovação de projetos do que no quadro anterior em volume e uma redução dramática em percentagem (de 88% para 35,5%).

É pois imperativo colocar uma questão: será que as empresas deixaram de ser inovadoras com o tempo ou estaremos num quadro onde as análises foram mal feitas no programa anterior, estando agora em curso uma “correção” materializada através da aplicação de critérios de avaliação mais restritivos?

É compreensível e até recomendável que, para projetos de maior complexidade, a CCDR Algarve recorra a especialistas externos para poder ter uma avaliação mais justa das candidaturas. Nesse aspeto a ANI aparenta ser uma entidade de referência. No entanto, se o critério é tão apertado que o resultado final é que a verba disponível não é aproveitada e/ou é devolvida para outras regiões, ou ficando no Algarve é redirecionada para linhas que não estão ligadas à inovação, talvez se recomende algum debate sobre o assunto.

Importa salientar que um projeto que é reprovado poderá ser sempre corrigido e novamente submetido, algo que pessoalmente já fiz por três vezes sem sucesso. De facto, o mesmo projeto foi sendo chumbado por razões diferentes sendo que, curiosamente, na segunda e terceira volta, os motivos alegados pela ANI não chegaram a ser identificados nos momentos de avaliação precedentes … o que torna complexa qualquer revisão.

​O problema é muito mais profundo do que aparenta. Se por um lado, os projetos de inovação permitem que as empresas evoluam (novas técnicas, produtos ou tecnologias) e o apoio ao investimento garante essa evolução (não só por via do investimento, como também do controlo da execução do projeto), por outro, permite um reforço da ligação entre o meio académico, onde é fundamental realçar o papel da Universidade do Algarve e o mundo empresarial, que tem evoluído de forma muito significativa nos últimos anos, muito por via dos projetos de inovação.
 
Finalmente, pergunto, como é que as empresas, que não são do âmbito turístico no Algarve, competem neste contexto? Ou será que o esperado é que deixemos de ser incómodos permitindo assim que o dinheiro flua mais livremente para as empresas que estão no Centro e Norte do país? Se não é, parece, pois esta política leva a que sejam as nossas concorrentes internas a poder evoluir, captando assim o nosso capital intelectual e fazendo com que o Algarve sirva apenas para que a “malta” venha cá passar férias e, se possível, sem gastar muito dinheiro.
 
A verdade é que assistimos a dois fenómenos muito contraditórios:  o turismo a ser premiado num âmbito europeu e até mundial e as empresas a ser chumbadas em projetos de inovação a nível nacional...
 
Ainda assim, contra tudo e todos, não desistimos! Missão assumida: por o nome Algarve no mapa de inovação nacional e internacional!
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O Azar de ter Tanta Sorte

12/2/2019

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O Lugar ao Sul conta hoje com a opinião de um convidado especial. Eduardo Horta, Farense de gema é um verdadeiro apaixonado pela psicologia, área na qual é um profissional muito respeitado. Falador, curioso e dotado de uma mente inquieta, o Eduardo gosta de questionar. É pois “material” de Lugar ao Sul!

Nota Biográfica:
O Eduardo nasceu, cresceu e estudou em Faro até terminar a licenciatura em gestão na UALG. Começou a trabalhar na empresa da família, em Faro, e por aqui andou à zaragata com os negócios até descobrir que não era isso que o fazia feliz. Finalmente saiu de Faro, foi para Lisboa estudar psicologia clínica no ISPA e fazer uma pós-graduação em Coaching Psicológico na Faculdade de Psicologia. Voltou a Faro para dirigir um Veículo de Ideias onde se faz psicologia clínica, coaching (mas afinal, o que é isso de coaching?) e formação. Anda muito entusiasmado a criar uma clínica social, para levar a psicologia a todos, independentemente das possibilidades económicas. Só é necessário querer ser ajudado, e já não é pouco. Adora psicologia, falar de psicologia e até escrever sobre psicologia, embora diga que escreve mal. Não deixa de ser uma vocação estranha para alguém que fala tanto, principalmente de psicologia ou outro assunto qualquer. A paixão pelo futebol divide-se entre o clube da sal terra e os voos mais altos da aguia de Lisboa e gosta de boa comida, principalmente se for numa mesa cheia de boa conversa e amizade. 

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Quando estou fora da minha terra e apresento-me como sendo algarvio, começam os comentários à minha região. O clima é tipicamente o primeiro, logo seguido das praias, da alimentação, da qualidade de vida e do ritmo mais pacifico, principalmente comparando com as chamadas grandes cidades.

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2019: ano de decisões (também para o Algarve)

1/1/2019

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Por Luís Coelho
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Tenho o privilégio de ser o primeiro escriba do Lugar ao Sul em 2019. Seria pois simpático deixar no ar votos de um feliz ano novo, repleto de sucessos pessoais e profissionais. Em vez disso, gostaria de recordar que 2019 é um ano particularmente importante para a nossa vida colectiva. ​

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Júlio Resende é a Personalidade do Ano a Sul 2018

1/1/2019

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Créditos Fotográficos: Tomás Monteiro ​
Site de opinião Lugar ao Sul distingue pelo segundo ano consecutivo uma personalidade marcante do ano. 

Uma personalidade ímpar que em 2018 cimentou a sua posição como um dos grandes músicos da nova geração da cena cultural nacional. Júlio Resende, pianista e compositor Algarvio, teve um ano de 2018 imparável e recebe agora a distinção de “Personalidade do Ano a Sul 2018” atribuída pelo segundo ano consecutivo pelo site de opinião “Lugar ao Sul”.

Participou no Festival da Canção como compositor da música que Emmy Curl interpretou e teve a oportunidade de actuar, com Salvador Sobral, para uma audiência de milhões de pessoas em todo o mundo ao lado de um dos seus ídolos, Caetano Veloso, na final do Festival Eurovisão da canção em Lisboa.

O palco tem chamado insistentemente por ele. Seja a solo, seja em dueto com Salvador Sobra, seja através do projecto comum de ambos, a banda Alexander Search, foram muitos os concertos que o apresentaram definitivamente ao país em 2018. Ainda em 2018 Júlio Resende volta a editar um novo álbum, "Cinderella Cyborg". O Jornal Público escreve que este “é um nome em que o pianista pretende reflectir não um choque, mas um encontro entre aquilo que há de mais inocente e poético – na vida e na música –, e o lado mais maquinal e frio associado à tecnologia.”  Este seu novo álbum foi nomeado como melhor álbum português de 2018 pela plataforma Altamont e ficou ainda considerado entre os melhores discos pela equipa do Observador (jornal on-line). 

Os últimos anos tem sido intensos para Júlio Resende. Em 2007 grava o seu primeiro álbum – “Da Alma” - através de prestigiada editora de Jazz, Clean Feed, tornando-se o mais jovem músico português a editar um disco para esta editora, enquanto líder. Segue-se, em 2009, “Assim Falava Jazzatustra”, álbum que viria a ser considerado um dos melhores discos do ano pela crítica especializada. Em 2011 surge “You Taste Like a Song”, um disco em Trio, com a participação de grandes músicos tendi sido classificado com 5***** Estrelas pela Revista TimeOut. Em Outubro de 2013 lança Amália por Júlio Resende. O seu primeiro disco a solo, onde revisita algumas canções do repertório de Amália Rodrigues, iluminado pela memória e pela Voz da Diva, num dueto (im)possível no tema “Medo”. Este trabalho mereceu a melhor atenção por parte da crítica nacional e internacional. Da prestigiada Clássica francesa onde recebeu CHOC DISC***** à célebre Monocle, o consenso foi claro: este é um disco que marca e “está ao nível do que de melhor se faz pelo vasto Mundo”. Seguem-se “Fado & Further” e “Amália por Júlio Resende”. Pelo caminho ainda cria “Poesia Homónima” com o psiquiatra Júlio Machado Vaz onde apresentam poemas de Eugénio de Andrade e Gonçalo M. Tavares. De relevância assinalável é igualmente o cuidado que tem na escolha das vozes que acompanha ao piano, onde se destacam, a titulo de exemplo, para além de Salvador Sobral, Elisa Rodrigues e Sílvia Perez Cruz, com quem também já gravou.

Mas Júlio Resende não se esgota na música. Assina uma coluna de opinião na Revista Visão onde aborda temas tão diversos. O também licenciado em Filosofia é pois alguém que reflete regularmente sobre si e sobre os outros. Quando questionado recentemente pela revista Blitz sobre a forma como a Filosofia o acompanha, afirmou que o “obriga a pensar em conceitos interessantes. E a trabalhá-los bem. E tento trazer essas reflexões para o mundo musical, ainda que a música seja outra coisa, que vem depois da reflexão. A reflexão faz-se para trás, a vida faz-se para a frente, como se costuma dizer em Filosofia. E a música também.”

Júlio Resende é um profissional inspirador e os autores do site Lugar ao Sul entenderam distingui-lo, depois de em 2017 ter sido distinguido O Prof. Dr. João Guerreiro, ex-reitor da Universidade do Algarve, que foi o presidente da Comissão Técnica Independente responsável pelo apuramento das causas das tragédias dos incêndios de 2017.

Em 2018, Júlio Resende conseguiu impor a sua marca num pais que ainda vive profundamente centralizado. Além disso entendemos que a sua forma de olhar o mundo vai ao encontro do que temos vindo a defender no Lugar ao Sul: necessitamos de mais e melhor opinião. Sobre essa ideia, Júlio Resende, tem uma frase lapidar: “As pessoas que digam coisas! Mas tentem pensá-las antes de dizer, já não seria mau.”
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A data e local da cerimónia pública de atribuição desta distinção será anunciada em breve.
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Brexit: o Elefante na nossa sala

20/11/2018

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Por Luís Coelho

Faz quase dois anos que escrevi sobre o Brexit no nosso Lugar ao Sul. Nessa altura a discussão fazia-se em torno dos preparativos que haveriam de desencadear o processo negocial que permitirá concretizar a vontade dos Britânicos de sair da União Europeia (UE). Ora, como é sabido, o primeiro divórcio à séria no seio da UE tem data marcada: 29 de Março de 2019 pelas 11 horas. É pois altura de revisitar um dos temas mais importantes para o nosso futuro de curto-prazo. 

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Chegou a Terceira Vaga ao Lugar ao Sul

4/11/2018

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António Gedeão cantava que o sonho é uma constante da vida.

O Lugar ao Sul, agora com dois anos, conseguiu algo que pouco acreditávamos ser possível: ter uma vida longa e robusta. É certo que já teve os seus momentos menos participados mas nunca deixou de ter actividade constante e regular. Em dois anos de vida foram produzidas mais de trezentos artigos de opinião sobre os mais variados temas e das mais variadas formas.

Tal como outros famosos e espartanos 300, marcam uma resistência. Ao alheamento, ao marasmo opinativo, crítico, reflectivo em torno do Algarve, mostrando que esta região tem pensamento e voz. Valerá o que vale, mas para nós é muito.

Não só pelo empenho e carinho emprestado a esta ideia, mas fundamentalmente porque acreditamos que conseguimos criar um fórum de opinião que tem ganho o seu espaço no espaço público regional, conciliando gente de diferentes áreas, formações e ideologias em torno de um princípio comum: o Algarve e o Sul de uma forma geral como espaço de pensamento e debate.

E, de forma imodesta, acreditamos, porque o vemos, tem vindo a conseguir contagiar a região, que hoje, mais do que há 2 anos, se olha, pensa e discute com outro vigor. Poderá não ser ainda o desejável, mas todo o caminho se inicia com o primeiro passo.

Isto importa porque a continuidade deste projecto, contra a espuma dos dias, se deve mais aos leitores que assiduamente fazem do Lugar ao Sul um site com um volume de visitas invulgar para uma plataforma deste género – fora dos grande centros urbanos e longe dos grandes centros de poder – do que aos autores que o realizam todos os dias. É pois devido um grande agradecimento a todos vós que, pelas mais variadas razões, nos vão acompanhando, que nos lêem, que nos elogiam e nos partilham, mas também aquelas que opinando criticam. São todos vós a fasquia que nos ajuda a elevar o debate.

Obrigado. 
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Outro factor que tem contribuído para o sucesso do Lugar ao Sul é a capacidade que tem tido para chamar a si novos protagonistas. Em 2017 uma segunda vaga de “habitantes” assentou arraial neste “Lugar” e duplicou a nossa densidade de opinar. Agora, já com dois anos e uma curta mas importante história, é tempo de dar as boas vindas a uma terceira vaga de novos elementos.

É também tempo de dizer até já a outros, que deixaram de escrever, pelo menos regularmente.

Sem a sua disponibilidade e a sua entrega, este projecto que, recorde-se, nada mais é que um acto de cidadania activa sem qualquer propósito comercial, não seria possível.

Por isso, ao Pedro Pimpão, à Dália Paulo, ao João Fernandes e à Joana Cabrita Martins, o nosso muito obrigado por terem acedido fazer esta viagem connosco. E, sempre que a queiram continuar, as portas deste vosso Lugar ao Sul estarão sempre abertas para vos receber.

Aos novos elementos, damos as boas vindas e dizemos que contamos com eles para continuar a inquietar mentes, agitar águas e criar ideias e novos pensamentos.

Entram em cena a Patrícia de Jesus Palma, a Anabela Afonso, a Luísa Salazar, o Paulo Patrocínio Reis, a Vanessa Nascimento, a Ana Gonçalves, o Dinis Faísca e a Sara Fernandes.

Conheçam um pouco mais sobre todos, carregando aqui. O restante muito que há a descobrir, conhecerão através dos seus textos.

Esta é a nova vida do Lugar ao Sul.

O propósito é o de sempre: um sentido a Sul, contribuindo para o debate e crescimento deste território. 
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Exploração de hidrocarbonetos: uma meia vitória para o Algarve

30/10/2018

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Por Luís Coelho
Ficámos ontem a saber através do Jornal de Negócios que o consórcio ENI/Galp decidiu abdicar da pesquisa e eventual exploração de petróleo ao largo da costa de Aljezur. Esta notícia foi divulgada pelo Presidente da Comissão Executiva da Petrolífera à margem de uma conferência com analistas sobre os resultados do terceiro trimestre.
O Jornal de Negócios refere ainda que na base desta decisão está “a existência de constrangimentos legais que impediam a execução dos trabalhos de perfuração junto à Costa Vicentina.” Dito de outra forma, a decisão tomada em Agosto pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé que suspendeu a licença do consórcio para a prospecção de hidrocarbonetos a cerca de 50 quilómetros da nossa costa ditou que fosse impossível à ENI/GALP concluírem os trabalhos que tinham previsto dentro do prazo máximo possível, i.e., Janeiro do próximo ano.
Serão estas boas notícias para o Algarve? No curto-prazo sim. De facto, parece claro que nos próximos meses não teremos navios de prospecção a operar ao largo de umas das mais emblemáticas costas do Algarve e do Alentejo. No entanto, cá me parece que a história não vai acabar assim. Primeiro porque os gigantes ENI e GALP não estão no negócio para perder dinheiro. Segundo li, em dez anos, estas empresas investiram 76 milhões de euros nesta concessão. É certo que este valor é relativamente diminuto quando o tema é a prospecção de petróleo. Infelizmente, conhecendo a forma como assuntos desta natureza são tratados em Portugal, não me estranharia que em breve fosse anunciado um processo destas firmas contra o Estado a título de compensações indemnizatórias. Por outro lado, notar que o governo anunciou em Maio que não pretende lançar novas concessões até ao fim da legislatura. Ora, nas entrelinhas fica a possibilidade de em 2020 e seguintes poder voltar a haver notícias menos simpáticas sobre o tema em apreço.
Como já escrevi noutras alturas, acredito convictamente na ideia de que o caminho a percorrer pela humanidade deve ser o da descarbonização total da economia no mais curto espaço de tempo possível. Tal será alcançável se caminharmos na procura de uma solução de produção energética através de fontes limpas e renováveis. Neste contexto, o Algarve tem muito a dizer já que é das zonas da europa com maior exposição solar, dispõe de uma linha de costa relativamente grande e boas condições para a produção de energia eólica. Resta-nos pois manter uma vigilância atenta e continuar a trabalhar em conjunto de forma a garantir que a meia vitória de hoje se traduz no ganhar da guerra contra a exploração de hidrocarbonetos em Portugal. Este será um passo importante no sentido dar a melhor herança que podemos pedir para os nossos netos: entregar-lhes um planeta que (ainda) consegue acomodar a vida humana e lhes dá a oportunidade para desfrutar da nossa região tal como nós o fazemos hoje em dia.
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2 anos neste Lugar

1/10/2018

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Por Lugar ao Sul

O Lugar ao Sul completa hoje 2 anos de existência.


São 2 anos a tentar contribuir para uma reflexão crítica em torno do Algarve, das suas dinâmicas, dos seus problemas, do seu tremendo potencial, de tudo o que permita a construção do seu futuro, em moldes de maior prosperidade, equilíbrio e, acima de tudo, felicidade para todos os que aqui vivem, trabalham e nos visitam.

Este esforço nem sempre é fácil, e nem sempre o conseguimos.

Mas não paramos. Nem desistimos.

E porque não há 2 sem 3, iniciamos este novo ano preparando novidades que em breve serão partilhadas.

Entretanto, boas leituras!
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O ESTADO CONFISCADOR

18/9/2018

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 O Lugar ao Sul conta hoje com a opinião de um convidado muito especial. O Doutor João Vidal é um reputado advogado da praça Algarvia com quem tenho o prazer de trabalhar na Faculdade de Economia da Universidade do Algarve. Profundo conhecedor da região e dos seus problemas, o João é também um comunicador nato e um estudioso de várias matérias. Dotado de um pensamento crítico muito vincado, expressa sempre de forma clara as suas ideias. É pois material de "Lugar ao Sul". Pena ser lampião...
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Por João Vidal

O Estado somos todos nós! Eis uma máxima repetida até à exaustão por todos. Esta asserção encerra duas grandes dimensões: a de que cada um de nós faz parte e constitui uma entidade superior a si, cabendo-lhe a obrigação de para ela contribuir; e a de que todos e cada um de nós espera dessa entidade uma qualquer forma de retorno. Tudo com justiça e equilíbrio, acrescentaria… Sem me enredar no complexo conceito de justiça, discutido há milénios, parece-me razoável que olhemos para a justiça, aqui e agora, como o esforço que é pedido a cada cidadão e o nível de sacrifício que cada cidadão sofre para suportar esse esforço. Se for justo e equilibrado esse nível de sacrifício, quer absoluta, quer relativamente, teremos um Estado próspero em que os cidadãos se empenham por superar-se e, com essa superação, enriquecem o Estado de que são parte. Se não, todo o edifício desmorona…
Neste momento, pensa provavelmente o leitor que o autor deste escrito, talvez enredado nalgum estranho problema de ciência política por resolver, perdeu o sentido das coisas e escreve por mero e fútil exercício de escrita. Infelizmente, não é assim.

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Emigremos, pois.

4/9/2018

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Por Luís Coelho

Estou cada vez mais convencido de que o Lugar ao Sul é lido pelas mais altas instâncias deste País.

De facto, não são poucas as vezes que noto uma reacção do poder central a escritos que publicamos no nosso singelo espaço de reflexão virado para o mundo.

O último exemplo prende-se com a questão demográfica e a reposta de Costa ao nosso “chamamento”. 
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Dizer sim à exploração de petróleo no Algarve

21/8/2018

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Por Luís Coelho

Imagino que seja isto que Costa e sus muchachos esperam que acabemos por fazer. Expectativa essa que é totalmente legítima. Vejamos.

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A triste história dos incêndios em Monchique

7/8/2018

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Por Luís Coelho

O monstro está à solta em Monchique: desde 03 de Agosto de 2018 que o fogo lavra intensamente neste que é(era...) um dos mais bonitos concelhos do Algarve. Vidas destruídas. Património delapidado. História perdida. E o que mais revolta é que este é um cenário que se repete vezes sem fim.

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Britânicos precisam-se. Ou talvez não.

24/7/2018

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Por Luís Coelho

Desde o início de 2018 que temos vindo a receber notícias menos boas no que toca ao número de turistas que visitam o Algarve.

Uma peça recente da TVI dá bem conta desta realidade (ver aqui), dando nota da importante quebra de visitantes oriundos do Reino Unido, nosso principal mercado emissor turístico. Será esta uma mera flutuação conjuntural ou algo de estrutural? 


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Nós devíamos é de ser Coreanos (do sul, claro)

10/7/2018

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Por Luís Coelho   

A larga maioria dos Portugueses provavelmente ainda não visitou a Coreia do Sul (Coreia daqui para a frente). Eu próprio fazia parte deste grupo até à semana passada, algo que só mudou com a ajuda do programa Erasmus+. De facto, foi através de um acordo de mobilidade estabelecido no âmbito deste programa que tive a oportunidade de ir à Coreia, tendo passado pela cidade de Daejeon e visitado a capital do País, Seul. São três os aspectos essenciais que retiro da minha experiência e que agora partilho na convicção de que estes possam ser importantes para o nosso País.

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Um País sem futuro

26/6/2018

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Por Luís Coelho

No passado dia 23 de Junho tive a oportunidade de assistir a uma palestra proferida pelo Dr. Horta Osório, actual Presidente do Lloyds Banking Group. Na sua intervenção, o famoso banqueiro destacou os três principais desafios económicos do nosso País:  o peso da dívida, o volume de crédito malparado e o desafio da demografia.

A minha nota de hoje foca o último dos problemas elencados pelo Dr. Horta Osório. De facto, bem ou mal, os temas da dívida e do malparado são frequentemente aflorados pelos media nacionais. O mesmo já não se passa com a questão da demografia, sendo que a história se pode resumir numa frase: Portugal está a envelhecer demasiado rápido. Para tal contribuem dois factores chave: o aumento considerável da esperança média de vida e a fortíssima diminuição da taxa de fecundidade.

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O interior do litoral

12/6/2018

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Por Luísa Salazar.

Nota inicial sobre o texto abaixo:

Embora muito estime os locais mais interiores do Algarve (tive no outro dia a oportunidade de fazer um passeio em Off Road pelo interior do Algarve que muito aconselho!!!) não é sobre esses locais magníficos que o meu texto trata.

Nos últimos anos tenho visitado bastante o nosso País maravilhoso do interior ao litoral e muitas vezes fico surpreendida com a ideia (errada!!) que tinha de muitas capitais de distrito mais isoladas do que o nosso Algarve usufruírem de uma qualidade de vida, qualidade de infra-estruturas públicas (entre estradas, piscinas, pavilhões, escolas, universidades, etc.) muito diferentes da nossa região.

Surpreendo-me, porque sendo o Algarve uma das principais regiões a contribuir para o PIB Nacional, questiono-me porque motivo regiões que não contribuem “supostamente tanto” como o Algarve têm acesso a mais investimentos públicos.

Aliás, um dos assuntos que sempre me interrogou como contribuinte foi:
- Como são definidos e orientados os investimentos públicos?
- Não devia existir uma comissão isenta que fosse representativa de todas as regiões?
- Não deviam ser aferidos directamente junto da população os investimentos necessários e posteriormente que essa comissão tivesse de forma isenta alguma maneira de decidir no que deve ser investido?

Vejo que o interior tem mais dificuldade de acessos e dificuldade em ter mais pessoas residentes ao contrário das zonas do litoral, mas por outro lado existem melhores condições de vida do que no Litoral. Chego à conclusão que o Algarve é um interior dentro do Litoral! Sei que existe um movimento no interior que está junto do governo a tentar trazer ideias e sugestões: O Interior Primeiro! Não devemos também nós criar um movimento para trazer benefícios para o Algarve…? Concluo que os nossos problemas são idênticos a qualquer outra região do interior, embora estando localizados no litoral… Chega, de se confundir o litoral com uma região como o Algarve!

O Algarve está no litoral, mas com excepção dos acessos têm tantas ou mais carências do que qualquer outra região do interior. É preciso melhorar os incentivos fiscais a fixação de empresas no Algarve, como criadoras de emprego qualificado, mas também como “pagadoras” de impostos e contribuintes para a região. Quantas unidades hoteleiras e outras empresas que trabalham na área do Turismos angariam mais de 90% das suas receitas no Algarve, mas as suas sedes são localizadas em Lisboa? É preciso que as empresas que aqui exercem a sua actividade sejam contribuintes activas do nosso Algarve. Urge, a qualificação dos empregos e a melhoria das condições de vida dos residentes no Algarve.

… É que aqui não moram só “camones” ricos também moram muitos portugueses que sofrem diariamente com as dificuldades de morar no Interior do Litoral!

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Lugar ao Sul na SIC Notícias para falar sobre eutanásia

29/5/2018

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Hoje foi um dia especial para o Lugar ao Sul! Na sequência de um amável convite da Delegação da SIC no Algarve, fomos até à baixa de Faro materializar a nossa estreia em televisão e logo para discorrer sobre um tema tão fraturante como a eutanásia. Partilhamos o resultado desta primeira incursão pela TV no vídeo abaixo, pedindo desde já desculpas pela qualidade da imagem (e, também dos testemunhos =)). Gostaríamos de agradecer novamente o convite que nos foi endereçado, ficando na expectativa de uma nova oportunidade para contribuir para o debate a partir de outras plataformas que não apenas a digital.
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