Por Bruno Inácio O meu dia começou muito igual ao vosso e ao de muitos Europeus: com um grito de estupefacção sobre os resultados das eleições norte americanas. Trump ganhou e será o 45.º Presidente dos Estados Unidos da América. Não tinha planeado escrever sobre este acontecimento no dia de hoje. Era espectável a eleição de Hillary Clinton e isso não seria notícia. Seria apenas o mau menor de uma novela má entre dois protagonistas fracos. Mas a democracia (sim, a democracia!) é assim mesmo. E lá porque achamos que alguém é melhor do que outro, ou no limite que alguém não cumpre os mínimos para a função, não cabe a quem pensa assim decidir sobre todos. Os sistemas democráticos, sendo imperfeitos, são os mais prefeitos de todos os outros. Respeitemos quem ganhou com o voto popular e saibamos entender que a democracia é isto mesmo. Posto esta introdução, vou ao tema que escolho para hoje, que podemos, com alguma benevolência do leitor, ligar as eleições americanas: chamo-lhe back to basics. O nome é propositado porque quando tendemos a dar demasiada importância a um determinado acontecimento, factor ou até pessoa, a verdade é que as coisas da vida assumem em primeiro lugar um factor primário o que pode, em abono da verdade, desvalorizar tais acontecimento, factor ou pessoas que apenas nos resta o básico das coisas. Assim quero vos falar de Pão. Sim, de pão e do trigo que o faz nascer. Este pequeno trailer de um filme mais alargado com o mesmo nome – O Ciclo do Pão - representa aquilo que é mais importante e que por ser tão adquirido por nós, é tão banal. O pão, o trigo, o processo agrícola que o gera é “apenas” mais um dos processos que diferencia a nossa identidade. Mais do que um produto é um elemento que foi uma forma de sobrevivência e é hoje um símbolo de uma forma de ser e de estar com a qual nos queremos assumir enquanto destino turístico distintivo – a dieta mediterrânica. Aqui fica o trailer (clique na imagem) Todo o filme pode ser encontrado nos arquivos da Câmara Municipal de Loulé que o concretizou com a colaboração das gentes da serra dos Montes Novos, Serra do Caldeirão, Freguesia de Salir.
Porque devemos sempre voltar ao básico.
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October 2021
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