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Bem-vindo

Atenção, não alimente os algarvios!

16/6/2017

46 Comments

 
Por Gonçalo Duarte Gomes

O Verão está a chegar.

Um pouco por todo o Algarve, inicia-se a profunda inspiração colectiva de toda uma região, em busca de uma quase santa paciência, na preparação para aquela que é a sazonal invasão deste cantinho.

Sendo certo que eles já andem aí, com o solstício do próximo dia 21 de Junho, passem a vir aos pares, e ainda por cima de 3, abrindo oficialmente uma época de prodígios, nem sempre recomendáveis. Ora, se juntarmos à silly season o período de pré e não tão pré-campanha eleitoral para as autárquicas de Outubro... tenhamos medo. Muito medo.

Torna-se portanto, neste último escrito primaveril, um imperativo moral e de serviço público publicitar algumas regras de convivência que permitam que, com uma digna urbanidade, convivamos todos acatitados numa região conceptualmente desvalorizada, estruturalmente subdimensionada e deficientemente infra-estruturada.

Imagem
Primeiro que tudo: não temos culpa de viver e trabalhar no sítio onde todo o bicho careta acaba por vir bater com os costados, em busca de férias, merecidas ou não. Ter isso presente é útil, de forma a amenizar aquela atitude do “vocês gozam isto o ano todo, portanto agora cheguem-se para lá que é a nossa vez”. E ajuda a lembrar que o divertimento de uns deve ser condimentado com o respeito por outros, que por aqui andam na azáfama do fazer pela vida.

No fundo, quando a malta se vê naqueles acampamentos de geleiras e chapéus-de-sol em círculo na praia, como pioneiros do Oeste americano defendendo-se dos ataques dos nativos usurpados, ou nas noitadas em bando, com ridícul... lindos chapéus patrocinados por uma qualquer marca de bebida, para proteger do sol da penumbra, olhando-se uns aos outros com aquele sentimento de classe dominante, sorrindo ebriamente e pensando “esta m@*%a é toda nossa”, percebam que não.

Esta m@*%a é vossa, é nossa, é de todos, e temos que saber nela conviver, em respeito mútuo.

Até porque, amigos e amigas, quando quiserem, é mudarem-se para cá para virem ajudar, no quotidiano do ano inteiro, a construir e manter este cantinho – mesmo que as próprias autoridades regionais não o valorizem, porque “o turista” é que interessa – como nós, que cá residimos, fazemos sempre, e não apenas quando já não temos dinheiro para ir para “o estrangeiro” ou temos medo de o fazer.

Seguidamente: estão de férias, pessoas, por isso TENHAM CALMA! Para se enervarem, escusavam de fazer tantos quilómetros e gastarem tanto dinheiro. Por isso, relaxem, e não tenham medo que o pão não acaba, os hipermercados não vão ser saqueados por multidões famintas de venezuelanos a viver o sonho socialista, a praia não vai fugir, o Mundo não vai acabar durante o vosso descanso. E se acabar, imaginem as fotos fantásticas que vão poder colocar no Instagram, com uma duck-face selfie prestes a levar com um meteorito, e as hashtags #bronzeimbativel #euestivela #vaitudoabaixo #albufeira2017 #jesuismantarota #prayforpraiadarocha.

Na estrada nem vos falo, porque a paciência foi anexada, por imbecil decreto ministerial, ao Código da Estrada em vigor no Algarve, principalmente na Estrada Nacional 125...

Depois, outra coisa que importa ter presente: vir de onde raio se venha é estatística, não é estatuto – ainda para mais com tanta malta que autenticamente cospe um altivo “vem uma fessoa de Lesbôa para isto”, quando na verdade, e puxando por eles, se descobre que são de Sintra, e que afinal nem isso, acabando a história em Mem Martins...

E, venham de onde vierem, lembrem-se que a Sul do Tejo “bom dia”, “por favor” e “obrigado” são palavras tão valiosas como em qualquer outro lugar, podendo mesmo ajudar a rasgar sorrisos e granjear simpatia onde, de outra forma, apenas constarão carrancas e azia, porque afinal colhemos o que semeamos. E que quem vos faz a cama, limpa as mesas, serve cafés e refeições, e atende nos mais variadíssimos serviços, são também pessoas e não autómatos criados para servir – novamente contrariando as próprias entidades regionais, que esforçadamente implementam o mantra orwelliano “tudo pelo turista, nada contra o turista” – e que merecem o vosso olhar, respeito, educação e consideração.

Consideração que, de resto, podem estender a toda a espécie humana, incluindo vós próprios, e ao Planeta, não sendo porcos nem displicentes! Férias não é sinónimo de negligência, por isso minimizem ao máximo que possam a produção de lixo, e o que não conseguirem evitar, depositem nos recipientes preparados para o efeito, privilegiando sempre a separação que, sim, já chegou cá abaixo! E poupem água como se fossem vocês a pagá-la, por favor. Embora a vinda dos turistas seja o sonho molhado de muita gente, é humidade que não se reflecte nem nas barragens nem nos freáticos, e isto é assim a puxar para o seco.

Basicamente, este é um apelo ao civismo e ao respeito pelo próximo, por parte dos que nos visitam, e que tão bem-vindos são.

Mas é também um apelo ao respeito pelo próprio, agora direccionado aos nativos e adoptivos do Algarve. Porque são esses que têm que interiorizar, em primeiro lugar, que o Algarve tem muito mais para dar do que simples, embora memoráveis, Verões.

Por muito que nos vendam como uma região de relva, betão e plástico, não é isso que somos. Turismo é uma ocupação, não um traço de identidade, é algo que fazemos, não o que somos.

O que somos está inscrito nas paisagens, no falar, no modo de ser, no modo de viver. Naquilo que é cada vez mais difícil de encontrar. Está numa visceral relação telúrica e não numa imagem comercialmente construída, ao sabor de modas que passam.

Está mais na investigação de tecnologias de vanguarda na área das energias renováveis ligadas ao mar do que nos aparthotéis. Está mais na investigação na área das ciências médicas do que nos resorts. Está mais na inovação na área das novas tecnologias do que no “english spoken”. Está mais na redescoberta dos sistemas de produção tradicional e reinvenção dos seus produtos nos tempos de hoje do que nas cadeias de fast-food em centros comerciais.

Está mais em existirmos e sermos algo para nós – logo também para os outros – do que sermos apenas uma imagem construída e sazonal. Está mais em sermos uma região onde se contabilizem as vidas e não as dormidas.

Por isso, na próxima conversa de circunstância com um qualquer visitante, que o tema não se esgote no “quentinho do tempo” ou “na maravilha da sardinha”.

Porque sem dúvida que tudo isso é óptimo. Mas tudo o resto que podemos dar é ainda melhor.
46 Comments
Eduarda Gutierres
17/6/2017 00:48:56

Boa noite,

Li o artigo com bastante curiosidade e fiquei bastante indignada e triste.

Sou nascida no Algarve, criada em Lisboa (e aqui a prenuncia não é a que tentou transmitir) sim em Lisboa mais propriamente em Alvalade e actualmente a viver no concelho de Sintra distrito de Lisboa.
"Apelo ao civismo e ao respeito pelo próximo, por parte dos que nos visitam, e que tão bem-vindos são" - Será que são??
Onde fica o seu respeito ao próximo na primeira parte do texto?
Eu não me sinto turista na minha terra onde vou várias vezes ao ano, mas também já me senti descriminada por falar português.
Quanto aos portugueses irem para o Algarve porque não têm dinheiro para ir para o estrangeiro também não é bem assim porque encontram-se férias a preços mais acessíveis que os praticados no Algarve em época balnear ( graças a deus tenho casa).
Dou lhe os parabéns da maneira como termina o artigo, o Algarve é muito mais que a azáfama de julho e agosto.

Boas férias onde quer que elas sejam.

Reply
Gonçalo Duarte Gomes
17/6/2017 07:43:16

Eduarda, indo desde logo à questão fulcral que coloca: naturalmente que todos são bem-vindos!
Há no entanto, em muitas pessoas que visitam o Algarve e todos os outros destinos, como por exemplo Lisboa (hoje mais visitada do que nunca), atitudes não muito positivas, nem condicentes com a prática do turismo, que é lazer e prazer, logo felicidade e descontração.
E é para isso que se pretende chamar a atenção, ao mesmo tempo que se procura afirmar o Algarve nas suas demais dimensões, para lá do turismo.
Tem razão quando aponta situações menos correctas por parte de quem atende ao público, seja por falta de vocação (atender ao público é das actividades mais exigentes), ou mesmo de educação, aqui como em tantos outros locais. Mas também essas serão mais facilmente ultrapassadas com o tal sorriso.
Muito obrigado pela atenção!

Reply
João
17/6/2017 15:05:15

Tendo nascido, vivido e trabalhado no Algarve toda a minha vida, posso dizer que o Português é tratado com descrença no seu civismo e isso acontece porque a atitude do "isto é tudo nosso" é enorme. Todos sabemos que cada caso é um caso mas após anos a ser criticados diariamente por aqueles que quiseram vir cá passar férias é difícil ser completamente imparcial.

Não acha interessante que só os portugueses comparam o Sul/Algarve a Marrocos, que só os portugueses criticam os preços DEPOIS de pedir, que só os portugueses deixem as crianças gritar como selvagens durante a refeição? Há depois a versão muito semelhante dos emigrantes, mas ai a questão passa a ter como alvo Portugal e não só o Algarve.

Num mundo perfeito todos teríamos tratamento igual, mas isso não acontece em nenhum lugar, porque haveria de esperar que no Algarve fosse diferente?

Reply
Carlos
18/6/2017 05:48:33

Só se esqueceu de lembrar os Algarvios, que há 4 anos quando houve poucos turistas, até se lembraram de ser educados e prestáveis. São mesmo uns Arabéus oportunistas

Reply
Helena
18/6/2017 17:33:25

Arabéu oportunista?? O senhor é Português? Como é que consegue falar assim de outros portugueses? Um conselho, para seu bem e bem de todos nós, Portugueses, é melhor escolher outro destino que não o Algarve para descarregar a sua má energia.

Zé Rocha
19/6/2017 03:42:10

Quando cá vieres avisa, que é para te enfiar o arabéu nesse cú, palhaço de merda

algarvio
20/6/2017 16:10:28

O Sr Carlos devia era de ir trabalhar pó circo, á 4 anos houve poucos turistas,nos temos sempre MTS turistas ó palhacinho monte de esterco

Bruno
1/8/2017 19:34:13

Srº Carlos, se acha que realmente os portugueses são atendidos de forma menos própria, em todos os pontos do Algarve, creio que deverá repensar nos locais que frequenta. Certamente que no seu local de residência, terá aqueles locais de excelente atendimento, mas também aqueles que "nunca mais na vida". Juntar todo um povo num saco, somente porque foi mal atendido num local ou dois, parece-me uma atitude dotada de tão pouca inteligência, que até o ser mais ignorante irá nota-la. Mas enfim, creio que exmº seja daquelas pessoas tão bem educadas e tão pouco altruistas (apesar de em nada transparece-lo no seu comentário), que quando chega a um restaurante diz "Bom dia", "Por favor" e que até felicita o Funcionário pelo serviço ou pelas iguarias degustadas. Mas falando sem ironias e rodeios, estou muito certo que será mais daqueles que crêem que o "Criado" do restaurante tem obrigação de o servir como se de um nobre barão se tratasse, que pede um prato de camarão e julga que irá pagar uns míseros trocos como se de um prato de azeitonas se trata-se. Talvez, suponho eu pela sua educação demonstrada, será daqueles "passa fome o ano inteiro", junta meia dúzia de trocos e vem para cá, com a arrogância e ignorância de achar, que será tratado como um rei e senhor. Deixe-me informa-lo, de que individualidades como o senhor, estarão muitíssimo melhor na sua terra, onde as pessoas serão aos seus olhos, mais simpáticas e cordiais, pois por cá, os Algarvios dispensam misérias com mania que são Srs. Já agora, se um dia vir cá de novo, não pense em chamar Arabéus a um Algarvio, pois incorre num de dois riscos. O primeiro, poderá deparar-se com uma ligeira substancia mucosa no prato. A Segunda, poderá ganhar a grandiosa oportunidade para uma reconstrução Facial ou melhor ainda.

Atentamente
Bruno Algarvio

Algarvio
8/8/2017 19:52:34

www.youtube.com/watch?v=qPkIvEUSFgE
RESPONDER

Rrosa
16/6/2018 23:55:38

Coitado ! os algarvios arabeus opurtinistas???
E o Sr. Deve ser dos regateiros !!! Aquele que come papas e atum o ano todo pra vir pró Algarve uma semaninha mal passada com os cêntimos contados na algibeira, daqueles que antes de dar um bom dia , boa tarde ou boa noite pede a passe da net . e pede 2 cafes 1 copo de água com 2 cubos de gelo e acabam por se sentar 10 na esplanada de um qualquer café no Algarve ...Amigo viver no Algarve é um privilegio que poucos têm , mas deixe que lhe diga ! No algarve dispensamos turismo rasca , até porque vivemos muito bem o inverno inteiro com turismo estrangeiro e só para esclarecer , a taxa de ocupação nos meses de inverno é igual à do verão a diferença é que no inverno recebemos turismo com qualidade , já no verão temos de receber regateiros como o Sr.

joao rocha
20/6/2017 06:14:39

os portugueses são os piores turistas que veem para a o algarve, difíceis de aturar, egoístas, barulhentos, arrogantes e como diz o artigo e bem vem com a mentalidade de "isto e tudo nosso" por essas e outras razoes e que os estrangeiros são melhores tratados que vocês. sou português trabalho há 25 anos no turismo sei do que falo.


exemplo estrangeiro:
não chateiam interessam-se pela nossa cultura pelas nossas cidades e pais, fazem excursões , visitam.


se num restaurante vai uma família inglesa de 4 pessoas pedem 4 pratos 8 bebidas e 4 sobremesas fazem despesa de 200 euros pagam e ainda deixam gorjeta.

exemplo português:
se uma família de portugueses idêntica pedem 2 refeições mais 2 pratos vazios 1 garrafa de agua de 1.5 l e 4 cafés e uma bola de gelado a dividir por todos pagam 50 euros e ainda pedem desconto.
e ainda no meio da refeição telefonam a tudo o que e amigos a dizer que tao no algarve e que e muito bom falando tao alto que ate no restaurante vizinho sabem que estão la.

as Sras. portuguesas são as únicas pessoas que já vi irem para a praia de maquilhagem

vão comprar o almoço e o jantar (pão queijo e fiambre)ao continente/pingo doce e afins.

reclamam de tudo e de nada ate parece que só vem ca para ver o que esta mal para reclamar depois tipo inspetor...

e o mais engraçado e que quando voltam dizem a boca cheia que estiveram de ferias no algarve por uma questão de orgulho. e depois levam 2 anos a pagar o empréstimo que fazem para vir ca ....

se não tem dinheiro não vai de ferias, que e melhor que fazer figuras tristes.

Reply
Bruno Algarvio
1/8/2017 19:55:45

Srºa Dnª Eduarda, creio que pela forma respeitosa com que comentou o texto, que a srª não se enquadre no género de turismo podre, o qual é muito suavemente relatado pelo autor do mesmo. No entanto, deixe-me dar-lhe alguns pequenos exemplos, de situações que há muitíssimos anos acontecem, quando chega os meses de verão.

Imagine que a Srª está numa fila de supermercado, a fazer as suas compras antes de iniciar o seu dia de trabalho, sendo que tem inumeras caixas abertas e filas assustadoras em cada uma delas. É frustrante ter de esperar numa fila, estando já demasiado em cima da hora laboral, no entanto a Srª entende que o turismo causa estas situações e aguarda pacificamente a sua vez, com alguma resignação. Entretanto atrás de si, começa a ouvir pessoas (acabadas de ingressar na fila) a reclamar alto e bom som, que é uma vergonha esperarem tanto tempo para ser atendidas. Imagine que ao vislumbrar as pessoas em causa, depara-se com turistas que supostamente estariam no seu tempo de relaxamento.

Agora imagine um cenário diferente. A Srª está a trabalhar num restaurante e ao entregar um prato a um cliente, o mesmo a questiona arrogantemente, porque a salada está logo servida no próprio prato. A senhora tenta explicar que aquela é a forma como é servido o prato e que está escrito no menu. O cliente dispara-lhe com a celebre frase "em Lisboa não é assim, o empregado pergunta se quero". Da a educação que verifiquei na senhora, conforme disse no inicio do comentário, creio que a Srª não iria responder à letra, mas confidencie-me uma coisa. A vontade seria de responder a celebre frase, "se em Lisboa é melhor, não entendo o que faz aqui!". Concorda comigo?

No exemplo acima, dei exemplo de Lisboa, pois é a proveniência mais comum dos turistas, que têm esta atitude. No entanto, se eu for tocar no tema AVEC'S, certamente que teríamos muito que rir, com as inúmeras atitudes anedóticas dos mesmos.

No entanto e dado o que vejo, a Srª não será do género de pessoas que cito nos exemplos, não se preocupe com a forma como o texto foi escrito, pois o mesmo dirige-se a esse tipo de pessoa e não ao seu.

Saudações Algarvias
Bruno

Reply
Ana Cunha
17/6/2017 07:15:02

As coisas não são bem assim, não é verdade???
Sou de Lisboa ( nunca ouvi um lisboeta dizer que é de lesboa, mas ok) vivo no Algarve á 25 anos e sei que por aqui ( na maioria dos casos) quando tentamos ser bem educados, nos tomam por fracos, quando entro numa loja e digo bom dia, são muito poucas vezes que tenho resposta de volta, na maioria dos casos olham me de cima a baixo como se a profissão de empregada de balcão fosse quase igual á de rainha do sábá. Na estrada, meus amigos, asneiras existe todo o ano, ( por aqui acho que nem sabem o que são os piscas) e por aí a diante,.

Reply
Gonçalo Duarte Gomes
17/6/2017 07:50:36

Ana, sem dúvida que as coisas não são só assim.
Mas também são assim. E é para os casos menos felizes que ser pretende alertar, pois não há necessidade.
A má atitude de quem atende ao público, por falta de vocação ou educação, também há cá, como em toda a parte, sem dúvida. Mas também aí uma atitude mais positiva pode ajudar.
Já na estrada, como diz muito bem, é tudo mais difícil...
Muito obrigado pela atenção!

Reply
João
17/6/2017 14:34:34

É óbvio que é igual em todo o lado, a razão para estes apelos é a concentração momentânea de turistas em tão pequeno espaço. Se numa situação de normalidade a coisa passa despercebida, numa situação onde a lotação está por vezes acima do recomendado torna-se complicada.

Reply
Sofia
17/6/2017 15:42:34

A sério Ana Cunha? Bem, eu nasci e cresci no Algarve e moro em Lisboa há cinco anos e onde eu senti isso foi precisamente aqui, em Lisboa.
Trabalhei durante oito anos num resto-bar, durante o verão na praia em Faro, e é realmente preciso ter estofo para aguentar certas arrogancias. Para não falar da confusão que é o Algarve durante o verão.
O artigo apela a que haja respeito por quem está a trabalhar para os que estão de férias bem como quem não tem férias e precisa trabalhar, no Algarve.

Reply
Lurdes
18/6/2017 16:22:17

Sou algarvia e não digo Lesboa e também não escrevo "à 25 anos" mas sim "há 25 anos".
Tentem não ser tão arrogantes.

Reply
Helena
17/6/2017 10:34:16

Muito bom :) Pessoalmente acho que a situaçao melhorou um bocadinho de ha uns anos para cá mas concordo com a parte da calma :) essencialmente temos todos que perceber que somos todos Portugueses, que o Algarve e os algarvios fazem parte de Portugal logo ninguém é perfeito :) Haja calma e sorrisos que o vinho, as sardinhas e o sol não acabam :)

Reply
Gonçalo Duarte Gomes
17/6/2017 14:00:27

Sem dúvida que as coisas têm vindo a melhorar, Helena.
Agora falta é a plena afirmação do Algarve como mais do que apenas um destino turístico!

Reply
Helena
18/6/2017 17:38:19

Claro que sim, tem potencial para ser muito mais que isso e acho que em primeiro lugar é preciso reforçar as Universidades e a oferta de ensino técnico para que os jovens não "tenham" que ir estudar para fora e mais apoios à criação /fixação de empresas para que haja uma oferta de trabalho tão variada como há por exemplo na zona da Grande Lisboa.

Carla matias
17/6/2017 14:18:13

Não diria melhor... Adorei e retrata muito bem o que o Algarvio sente a partir de agora até meados de Setembro. Somos literalmente despejados das praias, supermercados, estradas, tudo. Agem como se não houvesse amanhã. Sufocante!

Reply
Gonçalo Duarte Gomes
17/6/2017 23:28:13

De facto, Carla, esse medo de que o amanhã não chegue condiciona muito as atitudes, quer dos que visitam, quer depois de quem recebe, pois já se sabe que comportamento gera comportamento.
Isto só sublinha a importância de valorizar o Algarve, diversificando-o para lá do turismo.

Reply
Sérgio
18/6/2017 11:50:23

Eu vivo no Algarve há cerca de 19 anos, antes vivia no Ribatejo.
No Verão , tenho 2 empregos, mal vejo mulher e filhas, mas tem de ser assim, amealhar no Verão, para o Inverno e como eu, há muitos Algarvios .
Nos meus dois empregos ( profissões diferentes ), lido com clientes e como em todo o lado , há pessoas bem educadas e mal educadas.
Eu no atendimento que faço, atendo todos o melhor possivél, com a melhor educação possivél, sejam estrangeiros, sejam portugueses, porque o dinheiro de ambos vale o mesmo e ambos merecem ser bem recebidos.
Mas o sentimento geral, é mesmo a arrogância, prepotência, impaciência de quem nos visita e por consequência, quem atende, responde na mesma moeda.
Uma acção, tem sempre uma reacção , que geralmente é sempre pior que a acção.
Durante o dia faço segurança privada e tirando os estrangeiros, que nos têm um grande respeito, cumprimentam-nos , etc, os portugueses no geral, nem olham para nós , só se lembram que existimos, quando estão com os tintins apertados.
Depois das 18H30, vou servir á mesa para um Restaurante, tento meter sempre conversa, animar as pessoas, quebrar o gelo e na maioria dos casos , resulta, mas há outros que criticam tudo e mais alguma coisa e esses se calhar em casa comem pior ou andam apertados para meter comida na mesa, mas quando chegam ao Algarve, são os reis e estão acima dos outros e quem cá mora, é burro e não percebe nada disto, lá na terra é que é melhor. A estes pergunto, se isto é uma porcaria, o que vêm cá fazer ? Fiquem em casa.
Na estrada há duas versões, na EN125 tem devagar devagarinho, porque a própria estrada assim obriga e nós a querer chegar ao trabalho e o caracol não há maneira de andar. Dentro das cidades é diferente, ai qual Alan Prost , acha que as rotundas são rectas e não precisam de parar, piscas nem vê-los e é um saiam da frente, que tenho de ir à praia ou ao Hiper .
Estas situações, acontecem mais em Julho e Agosto, porque quem vem em Junho e Setembro, acho que têm outra mentalidade e não gostam de confusões. Eu pessoalmente, praia só em Setembro e é ....quando há tempo.
Junto ao rio temos uma via para bicicletas e outra para peões, mas não sei porquê, as pessoas gostam mais de andar na das bicicletas e quando "buzinamos" para sairem da frente, nós é que estamos mal, a nossa obrigação é desviarmo-nos , mas se vamos para a dos peões, gritam que estamos mal, mas afinal como ficamos?
E então quando chegam o emigrantes, o ambiente então fica pior. Lá fora apregoam a todos o orgulho de ser português, mas chegam cá , falam lingua estrangeira (principalmente quem está em França ) e lá fora é que é bom ah e nem os filhos e/ou netos falam português, esquecem as raizes portuguesas, porque Portugal é uma m****. Mas quando regressam e chegam ao outro pais, dizem logo "sou português com orgulho".
Como eu digo, falo de uma maneira geral, porque tenho lidado com pessoas educadas e respeitadoras, o problema é que essas são uma minoria.
Mas quem vive no Algarve sabe que Verão é sinónimo destas situações e há que mandá-las para trás das costas e seguir em frente.
Em resumo, eu trato as pessoas como me tratam a mim.
Um bem haja a todos

Reply
Gonçalo Duarte Gomes
18/6/2017 15:27:45

Obrigado pelo testemunho, Sérgio.
Comportamento gera comportamento, sem dúvida!

Reply
Tutama
18/6/2017 12:05:06

Peço desculpa mas toda essa conversa dá-me vontade de rir, não sou Algarvio mas vivo aqui há 34 anos e sinto-me como tal (tenho 51 de idade). O problema não é o verão, o calor, as enchentes de pessoas que invadem o Algarve todos os anos mas sim a falta de educação e de civismo que os Portugueses têm, basta ver a forma como se comportam todo o ano nas estradas, nos empregos e até na zona de residência onde num prédio de 6 ou 10 apartamentos os vizinhos quase não se falam nem tão pouco se conhecem. De que serve acusarmos seja quem for se acabamos por ser iguais ou até por vezes piores, parem com as hipocrisia sejam honestos com vocês próprios, a educação não se aprende é dada em casa e posteriormente praticada na rua. Todos os anos é a mesma conversa, já se perguntaram porque não se fala da falta de educação dos turistas ou mesmo dos empregados na chamada férias da Pascoa ou da época baixa??? pois é, será que esses Portugueses são diferentes dos que nos invadem no verão??? não me parece. Porque raio insistem em virem todos na mesma altura, será porque gostam de andar em rebanho ou fazem mesmo de propósito só para chatear o próximo, não se esqueçam que o Algarve têm 360 dias de sol aproveitem .... ;)

E para terminar, parece anedota mas não é, segundo algumas Tias de Sintra, Cascais e arredores, os frangos não têm asas ....

Reply
Gonçalo Duarte Gomes
19/6/2017 11:18:59

De facto, educação e civismo (ou falta de) são questões graves na sociedade portuguesa.
A concentração massiva de pessoas num determinado local vem agudiza as manifestações de tal problema...

Reply
João
18/6/2017 14:20:45

A melhor resposta que se pode dar à má educação é responder com boa educação, é claro que passado um mês a trabalhar fechado num edifício com 30 e poucos graus la fora fique difícil de ser bem educado, muito mais se for alvo, não só, de má educação mas de "bullying" também. A questão do Algarve é que no inverno não é o escândalo que é no Verão, os gritos, as pressas, as impaciências, tanto do turista como do residente e isso choca um bocado aqueles que estão habituados à calma e ao silencio do inverno, quem vier ao Algarve no inverno vai ver que o atendimento é outro e que a educação das pessoas também é diferente sejam residentes ou turistas, talvez porque o tipo de férias seja diferente também.

A piada nisto é ainda haver pessoas a dividir Portugal em 4 partes, Porto, Lisboa, Algarve e Ilhas como se fossemos espécies diferentes e no fim a critica ao racismo cair no ridículo nas bocas das mesmas.

Reply
Helena
18/6/2017 17:34:45

No fundo é isso mesmo :)

Reply
Gonçalo Duarte Gomes
19/6/2017 11:20:43

Precisamente, João.
Atitudes positivas, por parte de todos, trarão apenas bons resultados!

Reply
Miguel Correia
20/6/2017 15:45:04

Muito bom! É mesmo isso!

Gonçalo, confesso que não te conhecia (permite-me o tu), mas devo dizer que fiquei teu fã. E fiquei por vários motivos, não só pela tua original e criativa escrita, mas também pela forma objectiva e assertiva como desenvolves as ideias. Por último, e falando do que realmente importa, acho que definiste bem o 'querem respeito, conquistem-no respeitando'.

Nós Algarvios, seja de génese ou adoptados temos que cultivar mais o ORGULHE. Temos que ser mais defensores da nossa cultura e daquilo que faz de nós seres queridos em todo o Mundo (menos em Lisboa).

Bem hajas. Ganhaste mais um seguidor!

E Viva o Algarve e o ORGULHE Algarvio

Reply
Gonçalo Duarte Gomes
25/6/2017 23:29:50

Muito obrigado, Miguel.
Temos que, cada vez mais, promover atitudes positivas entre nós!

Reply
Cristina Dias
21/6/2017 15:08:34

Excelente texto...
Sou Algarvia e trabalho o ano inteiro com turistas, nacionais e estrangeiros e muito honestamente não poderia estar mais de acordo com muitas situações retratadas no texto... Há que lembrar a muita gente de que somos TODOS PORTUGUESES, a quem vem de férias para o Algarve ou até aos que vão do Algarve em férias para outras regiões do pais (não acredito que sejam muitos), logo todos somos merecedores de respeito por parte de outros, e como o respeito é algo que se conquista e merece reciprocidade, então vamos lá a deixar de lado a mania de que por sermos portugueses somos descriminados nas férias ou que somos mal tratados, etc. etc. Respeitem quem trabalha para vos proporcionar umas boas férias, deixem em casa as vossas frustrações e libertem-se do stress, não tragam convosco o mau humor nem a falta de educação... e vão ver que férias correrão bem melhor! :)

Reply
Maria
22/6/2017 22:58:01

Tudo se resume a uma única palavra: CIVISMO.
Neste caso, à falta dele.

Reply
Gonçalo Duarte Gomes
25/6/2017 23:28:15

Precisamente, Cristina, todos portugueses que, como tal, partilhamos este País recheado de atractivos, de Norte a Sul.
Quanto mais positivos formos nessa partilha do que é de todos, melhor será a experiência.

Reply
Claudia Conceicao
1/8/2017 11:53:49

comentario de qum nunca teve na pele de imigrante.... Sou algarvia mas como infelizmente tive de imigrar deixei de o ser e passei à ser apenas imigra te para os de ça. sinto me triste pq trabalhein na hôtelaria no algarve durante varios anos e nunca cataloguei as pessoas assim. voces nao gostam de proporcionar ferias aos vossos filhos? porque e que os menos avantajados nao teem o direito de o fazer?! eu nao acho frio viver com o pouco que se tem.... feio sim e ir de ferias à rico e dever o cartao de credito. Algarve e algarvios deem gracas à deus de terem quem vos visite e gaste o seu dinheiro.

Reply
Gonçalo Duarte Gomes
1/8/2017 12:08:00

Cláudia, o problema não é ser visitado. Contactar com novas pessoas, novas culturas, novos olhares, é sempre positivo.
O problema nasce da atitude negativa por parte de uma franja de quem visita, que em vez de se basear em valores básicos e transversais como o civismo ou o respeito pelo próximo, é pautada por um claro menosprezo por quem recebe e os serve.
A saturação estrutural do Algarve não é culpa dos turistas, mas também não é dos residentes, que desde há muito pedem investimentos que dotem a região de capacidade de encaixe para tanta gente concentrada num período de tempo curto.
Daí a importância de um apelo a uma atitude mais positiva por parte de todos.

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nokas
1/8/2017 12:51:50

Sou algarvia de gema.
Confesso: eu gosto que o verão chegue, não só para eu o poder aproveitar, como para ver a "terra" mais movimentada (o movimento não me chateia assim tanto).
Estou no atendimento ao público atrás dum balcão, e tento ser o mais simpática possível quer seja para tugas ou estrangeiros. Mas a verdade é que os tugas são o pior turista que há !! Desculpem, mas é a verdade. MAS dentro dos tugas, o pior é mesmo o da zona da capital e arredores e os famosos "avecs" (lamento, sei que estou a generalizar mas é o que é, e é o que sempre vi toda a minha vida e ainda vejo). Com o turista tuga nortenho, até hoje não tive nenhuma razão de queixa (sempre trabalhei no atendimento ao público mas em diversos sítios). Tenho veia nortenha, e amo ir ao norte de Portugal precisamente pela amabilidade com que tratam quem é de lá ou não é de lá. E quando vêm de férias, a simpatia vem com eles - não tirou férias.
Mas o que o autor do texto fala não pode ser posto de parte: o típico tuga (seja lá de onde for e imigrante ou não) tem que perceber que isto (o Algarve) no fundo é um pouco mais nosso do que vosso (sorry !!!) - somos nós que cá estamos o ano inteiro, preservamos e fazemos com que vocês continuem a gostar de cá vir e fazerem-se de grandes.
Eu não tenho problemas em andar mais porque o estacionamento está cheio e tenho que pôr o carro mais longe, mas vocês têm. E se for preciso estacionam mal ou entalam alguém de maneira a não se conseguir entrar o carro (o até a riscar o carro dos outros) só para ficarem com o carro mais próximo possível (se calhar deveria ser possível levar o carro para dentro das lojas/cafés/praias/etc...).
Quem cá vive e trabalha também tem vida própria. Portanto, não achem inadmissível uma loja fechar às 7h da tarde, ou o sábado à tarde, ou até mesmo o domingo. Os super's e hiper's agora fecham mais tarde (22h/23h/24h da noite), por favor pensem em quem lá trabalha e que está "morto" para ir para casa descansar depois de um dia a aturar gente "menos fácil" e não entrem na loja mesmo à hora de fecho "só para umas coisinhas" e no fim fazem a mercearia toda ...
Quando entram no banco/CTT/etc, e vêm 3 ou 4 pessoas à vossa frente, não comecem a reclamar que na vossa terra não acontece, e o Algarve é uma desgraça que não põe ninguém a trabalhar, e etc. Na vossa terra muito provavelmente é bem pior e têm que esperar HORAS nas filas (aqui não aguentam 5 minutos ...). E quem é daqui tem que ir a estes serviços com um belo tempo de antecedência, perdendo muitas das X's o seu pouco tempo de pausa. ;) Só porque está lá mais gente que não é de cá ... Mas tudo bem !!
E como estes exemplos, muitos mais ...
Volto a referir, eu gosto do verão pois gosto de ver a "terrinha" mais movimentada e cheia de alegria e cor, mas isso não significa que tenha que aturar a estupidez alheia ;)
Obgda :-*

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Gonçalo Duarte Gomes
1/8/2017 14:33:18

Obrigado pela partilha dessa experiência.
De facto, o problema não é "partilhar" o espaço (que é afinal de todos, e onde todos são bem-vindos), mas sim a atitude adoptada no processo, de parte a parte...

Reply
Maria de jesus
1/8/2017 17:54:45

Triste com alguns comentários...
Memória curta pois quando rarearam os turistas, sejam portugueses ou de outra nacionalidade todos lamentavam de não haver negócio é entrada de dinheiro para se puder sobreviver...sim porque o que temos mais a não ser o turismo ?
Muito pouco.
Se há quem nunca ao tenha muita educação​considerando os visitantes, quem recebe também muitos precisavam de ter um manual para estudarem no inverno, já que infelizmente devido ao facto clima trabalhamos quase exclusivamente no verão, o que na realidade precisamos de combater e dar a volta.
Memória curta, agradeçam e demonstre que sabemos receber com atitude

Reply
Gonçalo Duarte Gomes
1/8/2017 23:48:06

Maria de Jesus, é também para a necessidade de promover a diversificação da economia algarvia que este texto pretende alertar. Porque a região tem capacidade para ser e oferecer mais do que apenas isso, apesar de nisso ser muito capaz.

Reply
Telma R.
1/8/2017 19:36:24

Nasci em Lisboa e felizmente fui criada no.Algarve...

Os algarvios sao uns previligiados...vivem perto do mar, tem iguarias fantasticas, clima fabulastico e podem ir a praia quase todo o ano! Sim, e verdade!

O Algarve vive maioritariamente do turismo. Confere! Muitas pessoas dao o litro para que o turista tenha umaa ferias inesqueciveis. Obviamente que nem todos tem o mesmo nivel de paciencia!!!

O que ninguem se lembra??! Que o turismo tambem tem inflacao nos precos e quem vive no algarve n tem direito a descontos...que enquanto se passeiam pelas ruas a noite a urrar ha quem tenha de dormir pois de manha tem que ir trabalhar...que o algarvio protege as suas praias e nao "joga" lixo para o chao mas tem de limpar a "perquera" que os outros deixam nos areais... que o stress dos outros afeta todos os habitantes e sim, o algarvio ve um amigo a beira da estrada e para para dar 2 dedos de conversa...que quem mora no algarve chega aos meses de verao e so pensa fugir, n por nao gostarem de turistas mas porque fazer a vida diaria se torna complicada ate numa simples ida ao supermercado...etc etc etc

Como lisboeta criada no algarve e a viver novamente em Lisboa...sinto-me algarvia e, tambem eu, me sentia um macaquinho no zoo na altura do Verao! Quando me mudei para Lisboa o que estranhei mais foi a falta de "bom dia, obrigado, por favor"! O algarvio gosta de educacao seja em que lingua for ( sim porque um bom algarvio falar pelo menos 3 linguas: algarvie, portguea e outra qq lingua estrangeita)

Falam de precos e bla bla bla chega ao verao e todos querem rumar as melhores praias portuguesas! Batem la todos com os costados! Eu estou desejando!

Aproveitem!!!! Metam o off e curtam a prainha sem stress...comam sem pensar na dieta e divirtam-se bastante 😉

P.S.: como boa algarvia tb n gosto assim muito de agosto...mes da invasao...mas dava tudo para rumar a sul e dar uns mergulhos.

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Gonçalo Duarte Gomes
1/8/2017 23:49:46

O "meter o off" e aproveitar ao máximo o tempo aqui passado, com respeito pelo local e pelos locais é o que se quer!
Obrigado pela partilha.

Reply
Marieta Duarte
1/8/2017 22:37:51

Li alguns dos comentários .....não pude deixar de ficar triste com alguns e concordar com outros. Mas há coisas em que todos devemos estar absolutamente de acordo ( com as frases x pessoas comem y pratos , z sobremesas e deixam gorgetas) a mim deixam-me amargos de boca. Cada um come o que quer,bebe o que lhe apetece e as pessoas que estão a servir não devem tecer comentários desse nível. Caso contrário entram em cuscuvilhice absoluta. Quando fizerem as vossas férias , certamente ,não acharão piada alguma em comentários dessa natureza. Ou será que as farão ???? Para podermos falar ....Todos deveríamos ter um melhor e exemplar comportamento. Não me parece pela amostra. Mas vamos dar o nosso melhor. Os naturais e os visitantes. Quem não quer trabalhar nas ferias ,também tem sempre oportunidade de as gozar quer no nosso país quer no estrangeiro,onde serão tão bem acolhidos quanto gostam dos clientes !!!! A todos nós boas férias e bom trabalho. Mas sempre com respeito pelo outro que não tem culpa da sazonalidade da nossa zona.

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Gonçalo Duarte Gomes
1/8/2017 23:43:44

Precisamente, Marieta. Respeito pelo próximo, por parte de todos, é o conceito fundamental!

Reply
Algarvio
8/8/2017 17:46:24

www.youtube.com/watch?v=qPkIvEUSFgE

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Gonçalo Duarte Gomes
11/8/2017 00:09:00

Por acaso, o potencial desta ideia do Dário, relativa à questão das transferências bancárias, consumando remotamente a ajuda económica do resto do País ao Algarve sem o constrangimento do entupimento generalizado da região, nunca foi devidamente explorado... :)

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