Por Gonçalo Duarte Gomes O Verão está a chegar. Um pouco por todo o Algarve, inicia-se a profunda inspiração colectiva de toda uma região, em busca de uma quase santa paciência, na preparação para aquela que é a sazonal invasão deste cantinho. Sendo certo que eles já andem aí, com o solstício do próximo dia 21 de Junho, passem a vir aos pares, e ainda por cima de 3, abrindo oficialmente uma época de prodígios, nem sempre recomendáveis. Ora, se juntarmos à silly season o período de pré e não tão pré-campanha eleitoral para as autárquicas de Outubro... tenhamos medo. Muito medo. Torna-se portanto, neste último escrito primaveril, um imperativo moral e de serviço público publicitar algumas regras de convivência que permitam que, com uma digna urbanidade, convivamos todos acatitados numa região conceptualmente desvalorizada, estruturalmente subdimensionada e deficientemente infra-estruturada. Primeiro que tudo: não temos culpa de viver e trabalhar no sítio onde todo o bicho careta acaba por vir bater com os costados, em busca de férias, merecidas ou não. Ter isso presente é útil, de forma a amenizar aquela atitude do “vocês gozam isto o ano todo, portanto agora cheguem-se para lá que é a nossa vez”. E ajuda a lembrar que o divertimento de uns deve ser condimentado com o respeito por outros, que por aqui andam na azáfama do fazer pela vida.
No fundo, quando a malta se vê naqueles acampamentos de geleiras e chapéus-de-sol em círculo na praia, como pioneiros do Oeste americano defendendo-se dos ataques dos nativos usurpados, ou nas noitadas em bando, com ridícul... lindos chapéus patrocinados por uma qualquer marca de bebida, para proteger do sol da penumbra, olhando-se uns aos outros com aquele sentimento de classe dominante, sorrindo ebriamente e pensando “esta m@*%a é toda nossa”, percebam que não. Esta m@*%a é vossa, é nossa, é de todos, e temos que saber nela conviver, em respeito mútuo. Até porque, amigos e amigas, quando quiserem, é mudarem-se para cá para virem ajudar, no quotidiano do ano inteiro, a construir e manter este cantinho – mesmo que as próprias autoridades regionais não o valorizem, porque “o turista” é que interessa – como nós, que cá residimos, fazemos sempre, e não apenas quando já não temos dinheiro para ir para “o estrangeiro” ou temos medo de o fazer. Seguidamente: estão de férias, pessoas, por isso TENHAM CALMA! Para se enervarem, escusavam de fazer tantos quilómetros e gastarem tanto dinheiro. Por isso, relaxem, e não tenham medo que o pão não acaba, os hipermercados não vão ser saqueados por multidões famintas de venezuelanos a viver o sonho socialista, a praia não vai fugir, o Mundo não vai acabar durante o vosso descanso. E se acabar, imaginem as fotos fantásticas que vão poder colocar no Instagram, com uma duck-face selfie prestes a levar com um meteorito, e as hashtags #bronzeimbativel #euestivela #vaitudoabaixo #albufeira2017 #jesuismantarota #prayforpraiadarocha. Na estrada nem vos falo, porque a paciência foi anexada, por imbecil decreto ministerial, ao Código da Estrada em vigor no Algarve, principalmente na Estrada Nacional 125... Depois, outra coisa que importa ter presente: vir de onde raio se venha é estatística, não é estatuto – ainda para mais com tanta malta que autenticamente cospe um altivo “vem uma fessoa de Lesbôa para isto”, quando na verdade, e puxando por eles, se descobre que são de Sintra, e que afinal nem isso, acabando a história em Mem Martins... E, venham de onde vierem, lembrem-se que a Sul do Tejo “bom dia”, “por favor” e “obrigado” são palavras tão valiosas como em qualquer outro lugar, podendo mesmo ajudar a rasgar sorrisos e granjear simpatia onde, de outra forma, apenas constarão carrancas e azia, porque afinal colhemos o que semeamos. E que quem vos faz a cama, limpa as mesas, serve cafés e refeições, e atende nos mais variadíssimos serviços, são também pessoas e não autómatos criados para servir – novamente contrariando as próprias entidades regionais, que esforçadamente implementam o mantra orwelliano “tudo pelo turista, nada contra o turista” – e que merecem o vosso olhar, respeito, educação e consideração. Consideração que, de resto, podem estender a toda a espécie humana, incluindo vós próprios, e ao Planeta, não sendo porcos nem displicentes! Férias não é sinónimo de negligência, por isso minimizem ao máximo que possam a produção de lixo, e o que não conseguirem evitar, depositem nos recipientes preparados para o efeito, privilegiando sempre a separação que, sim, já chegou cá abaixo! E poupem água como se fossem vocês a pagá-la, por favor. Embora a vinda dos turistas seja o sonho molhado de muita gente, é humidade que não se reflecte nem nas barragens nem nos freáticos, e isto é assim a puxar para o seco. Basicamente, este é um apelo ao civismo e ao respeito pelo próximo, por parte dos que nos visitam, e que tão bem-vindos são. Mas é também um apelo ao respeito pelo próprio, agora direccionado aos nativos e adoptivos do Algarve. Porque são esses que têm que interiorizar, em primeiro lugar, que o Algarve tem muito mais para dar do que simples, embora memoráveis, Verões. Por muito que nos vendam como uma região de relva, betão e plástico, não é isso que somos. Turismo é uma ocupação, não um traço de identidade, é algo que fazemos, não o que somos. O que somos está inscrito nas paisagens, no falar, no modo de ser, no modo de viver. Naquilo que é cada vez mais difícil de encontrar. Está numa visceral relação telúrica e não numa imagem comercialmente construída, ao sabor de modas que passam. Está mais na investigação de tecnologias de vanguarda na área das energias renováveis ligadas ao mar do que nos aparthotéis. Está mais na investigação na área das ciências médicas do que nos resorts. Está mais na inovação na área das novas tecnologias do que no “english spoken”. Está mais na redescoberta dos sistemas de produção tradicional e reinvenção dos seus produtos nos tempos de hoje do que nas cadeias de fast-food em centros comerciais. Está mais em existirmos e sermos algo para nós – logo também para os outros – do que sermos apenas uma imagem construída e sazonal. Está mais em sermos uma região onde se contabilizem as vidas e não as dormidas. Por isso, na próxima conversa de circunstância com um qualquer visitante, que o tema não se esgote no “quentinho do tempo” ou “na maravilha da sardinha”. Porque sem dúvida que tudo isso é óptimo. Mas tudo o resto que podemos dar é ainda melhor.
46 Comments
Eduarda Gutierres
17/6/2017 00:48:56
Boa noite,
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Gonçalo Duarte Gomes
17/6/2017 07:43:16
Eduarda, indo desde logo à questão fulcral que coloca: naturalmente que todos são bem-vindos!
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João
17/6/2017 15:05:15
Tendo nascido, vivido e trabalhado no Algarve toda a minha vida, posso dizer que o Português é tratado com descrença no seu civismo e isso acontece porque a atitude do "isto é tudo nosso" é enorme. Todos sabemos que cada caso é um caso mas após anos a ser criticados diariamente por aqueles que quiseram vir cá passar férias é difícil ser completamente imparcial.
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Carlos
18/6/2017 05:48:33
Só se esqueceu de lembrar os Algarvios, que há 4 anos quando houve poucos turistas, até se lembraram de ser educados e prestáveis. São mesmo uns Arabéus oportunistas
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Helena
18/6/2017 17:33:25
Arabéu oportunista?? O senhor é Português? Como é que consegue falar assim de outros portugueses? Um conselho, para seu bem e bem de todos nós, Portugueses, é melhor escolher outro destino que não o Algarve para descarregar a sua má energia.
Zé Rocha
19/6/2017 03:42:10
Quando cá vieres avisa, que é para te enfiar o arabéu nesse cú, palhaço de merda
algarvio
20/6/2017 16:10:28
O Sr Carlos devia era de ir trabalhar pó circo, á 4 anos houve poucos turistas,nos temos sempre MTS turistas ó palhacinho monte de esterco
Bruno
1/8/2017 19:34:13
Srº Carlos, se acha que realmente os portugueses são atendidos de forma menos própria, em todos os pontos do Algarve, creio que deverá repensar nos locais que frequenta. Certamente que no seu local de residência, terá aqueles locais de excelente atendimento, mas também aqueles que "nunca mais na vida". Juntar todo um povo num saco, somente porque foi mal atendido num local ou dois, parece-me uma atitude dotada de tão pouca inteligência, que até o ser mais ignorante irá nota-la. Mas enfim, creio que exmº seja daquelas pessoas tão bem educadas e tão pouco altruistas (apesar de em nada transparece-lo no seu comentário), que quando chega a um restaurante diz "Bom dia", "Por favor" e que até felicita o Funcionário pelo serviço ou pelas iguarias degustadas. Mas falando sem ironias e rodeios, estou muito certo que será mais daqueles que crêem que o "Criado" do restaurante tem obrigação de o servir como se de um nobre barão se tratasse, que pede um prato de camarão e julga que irá pagar uns míseros trocos como se de um prato de azeitonas se trata-se. Talvez, suponho eu pela sua educação demonstrada, será daqueles "passa fome o ano inteiro", junta meia dúzia de trocos e vem para cá, com a arrogância e ignorância de achar, que será tratado como um rei e senhor. Deixe-me informa-lo, de que individualidades como o senhor, estarão muitíssimo melhor na sua terra, onde as pessoas serão aos seus olhos, mais simpáticas e cordiais, pois por cá, os Algarvios dispensam misérias com mania que são Srs. Já agora, se um dia vir cá de novo, não pense em chamar Arabéus a um Algarvio, pois incorre num de dois riscos. O primeiro, poderá deparar-se com uma ligeira substancia mucosa no prato. A Segunda, poderá ganhar a grandiosa oportunidade para uma reconstrução Facial ou melhor ainda.
Algarvio
8/8/2017 19:52:34
www.youtube.com/watch?v=qPkIvEUSFgE
Rrosa
16/6/2018 23:55:38
Coitado ! os algarvios arabeus opurtinistas???
joao rocha
20/6/2017 06:14:39
os portugueses são os piores turistas que veem para a o algarve, difíceis de aturar, egoístas, barulhentos, arrogantes e como diz o artigo e bem vem com a mentalidade de "isto e tudo nosso" por essas e outras razoes e que os estrangeiros são melhores tratados que vocês. sou português trabalho há 25 anos no turismo sei do que falo.
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Bruno Algarvio
1/8/2017 19:55:45
Srºa Dnª Eduarda, creio que pela forma respeitosa com que comentou o texto, que a srª não se enquadre no género de turismo podre, o qual é muito suavemente relatado pelo autor do mesmo. No entanto, deixe-me dar-lhe alguns pequenos exemplos, de situações que há muitíssimos anos acontecem, quando chega os meses de verão.
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Ana Cunha
17/6/2017 07:15:02
As coisas não são bem assim, não é verdade???
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Gonçalo Duarte Gomes
17/6/2017 07:50:36
Ana, sem dúvida que as coisas não são só assim.
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João
17/6/2017 14:34:34
É óbvio que é igual em todo o lado, a razão para estes apelos é a concentração momentânea de turistas em tão pequeno espaço. Se numa situação de normalidade a coisa passa despercebida, numa situação onde a lotação está por vezes acima do recomendado torna-se complicada.
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Sofia
17/6/2017 15:42:34
A sério Ana Cunha? Bem, eu nasci e cresci no Algarve e moro em Lisboa há cinco anos e onde eu senti isso foi precisamente aqui, em Lisboa.
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Lurdes
18/6/2017 16:22:17
Sou algarvia e não digo Lesboa e também não escrevo "à 25 anos" mas sim "há 25 anos".
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Helena
17/6/2017 10:34:16
Muito bom :) Pessoalmente acho que a situaçao melhorou um bocadinho de ha uns anos para cá mas concordo com a parte da calma :) essencialmente temos todos que perceber que somos todos Portugueses, que o Algarve e os algarvios fazem parte de Portugal logo ninguém é perfeito :) Haja calma e sorrisos que o vinho, as sardinhas e o sol não acabam :)
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Gonçalo Duarte Gomes
17/6/2017 14:00:27
Sem dúvida que as coisas têm vindo a melhorar, Helena.
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Helena
18/6/2017 17:38:19
Claro que sim, tem potencial para ser muito mais que isso e acho que em primeiro lugar é preciso reforçar as Universidades e a oferta de ensino técnico para que os jovens não "tenham" que ir estudar para fora e mais apoios à criação /fixação de empresas para que haja uma oferta de trabalho tão variada como há por exemplo na zona da Grande Lisboa.
Carla matias
17/6/2017 14:18:13
Não diria melhor... Adorei e retrata muito bem o que o Algarvio sente a partir de agora até meados de Setembro. Somos literalmente despejados das praias, supermercados, estradas, tudo. Agem como se não houvesse amanhã. Sufocante!
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Gonçalo Duarte Gomes
17/6/2017 23:28:13
De facto, Carla, esse medo de que o amanhã não chegue condiciona muito as atitudes, quer dos que visitam, quer depois de quem recebe, pois já se sabe que comportamento gera comportamento.
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Sérgio
18/6/2017 11:50:23
Eu vivo no Algarve há cerca de 19 anos, antes vivia no Ribatejo.
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Gonçalo Duarte Gomes
18/6/2017 15:27:45
Obrigado pelo testemunho, Sérgio.
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Tutama
18/6/2017 12:05:06
Peço desculpa mas toda essa conversa dá-me vontade de rir, não sou Algarvio mas vivo aqui há 34 anos e sinto-me como tal (tenho 51 de idade). O problema não é o verão, o calor, as enchentes de pessoas que invadem o Algarve todos os anos mas sim a falta de educação e de civismo que os Portugueses têm, basta ver a forma como se comportam todo o ano nas estradas, nos empregos e até na zona de residência onde num prédio de 6 ou 10 apartamentos os vizinhos quase não se falam nem tão pouco se conhecem. De que serve acusarmos seja quem for se acabamos por ser iguais ou até por vezes piores, parem com as hipocrisia sejam honestos com vocês próprios, a educação não se aprende é dada em casa e posteriormente praticada na rua. Todos os anos é a mesma conversa, já se perguntaram porque não se fala da falta de educação dos turistas ou mesmo dos empregados na chamada férias da Pascoa ou da época baixa??? pois é, será que esses Portugueses são diferentes dos que nos invadem no verão??? não me parece. Porque raio insistem em virem todos na mesma altura, será porque gostam de andar em rebanho ou fazem mesmo de propósito só para chatear o próximo, não se esqueçam que o Algarve têm 360 dias de sol aproveitem .... ;)
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Gonçalo Duarte Gomes
19/6/2017 11:18:59
De facto, educação e civismo (ou falta de) são questões graves na sociedade portuguesa.
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João
18/6/2017 14:20:45
A melhor resposta que se pode dar à má educação é responder com boa educação, é claro que passado um mês a trabalhar fechado num edifício com 30 e poucos graus la fora fique difícil de ser bem educado, muito mais se for alvo, não só, de má educação mas de "bullying" também. A questão do Algarve é que no inverno não é o escândalo que é no Verão, os gritos, as pressas, as impaciências, tanto do turista como do residente e isso choca um bocado aqueles que estão habituados à calma e ao silencio do inverno, quem vier ao Algarve no inverno vai ver que o atendimento é outro e que a educação das pessoas também é diferente sejam residentes ou turistas, talvez porque o tipo de férias seja diferente também.
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Helena
18/6/2017 17:34:45
No fundo é isso mesmo :)
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Gonçalo Duarte Gomes
19/6/2017 11:20:43
Precisamente, João.
Reply
Miguel Correia
20/6/2017 15:45:04
Muito bom! É mesmo isso!
Reply
Gonçalo Duarte Gomes
25/6/2017 23:29:50
Muito obrigado, Miguel.
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Cristina Dias
21/6/2017 15:08:34
Excelente texto...
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Maria
22/6/2017 22:58:01
Tudo se resume a uma única palavra: CIVISMO.
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Gonçalo Duarte Gomes
25/6/2017 23:28:15
Precisamente, Cristina, todos portugueses que, como tal, partilhamos este País recheado de atractivos, de Norte a Sul.
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Claudia Conceicao
1/8/2017 11:53:49
comentario de qum nunca teve na pele de imigrante.... Sou algarvia mas como infelizmente tive de imigrar deixei de o ser e passei à ser apenas imigra te para os de ça. sinto me triste pq trabalhein na hôtelaria no algarve durante varios anos e nunca cataloguei as pessoas assim. voces nao gostam de proporcionar ferias aos vossos filhos? porque e que os menos avantajados nao teem o direito de o fazer?! eu nao acho frio viver com o pouco que se tem.... feio sim e ir de ferias à rico e dever o cartao de credito. Algarve e algarvios deem gracas à deus de terem quem vos visite e gaste o seu dinheiro.
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Gonçalo Duarte Gomes
1/8/2017 12:08:00
Cláudia, o problema não é ser visitado. Contactar com novas pessoas, novas culturas, novos olhares, é sempre positivo.
Reply
nokas
1/8/2017 12:51:50
Sou algarvia de gema.
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Gonçalo Duarte Gomes
1/8/2017 14:33:18
Obrigado pela partilha dessa experiência.
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Maria de jesus
1/8/2017 17:54:45
Triste com alguns comentários...
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Gonçalo Duarte Gomes
1/8/2017 23:48:06
Maria de Jesus, é também para a necessidade de promover a diversificação da economia algarvia que este texto pretende alertar. Porque a região tem capacidade para ser e oferecer mais do que apenas isso, apesar de nisso ser muito capaz.
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Telma R.
1/8/2017 19:36:24
Nasci em Lisboa e felizmente fui criada no.Algarve...
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Gonçalo Duarte Gomes
1/8/2017 23:49:46
O "meter o off" e aproveitar ao máximo o tempo aqui passado, com respeito pelo local e pelos locais é o que se quer!
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Marieta Duarte
1/8/2017 22:37:51
Li alguns dos comentários .....não pude deixar de ficar triste com alguns e concordar com outros. Mas há coisas em que todos devemos estar absolutamente de acordo ( com as frases x pessoas comem y pratos , z sobremesas e deixam gorgetas) a mim deixam-me amargos de boca. Cada um come o que quer,bebe o que lhe apetece e as pessoas que estão a servir não devem tecer comentários desse nível. Caso contrário entram em cuscuvilhice absoluta. Quando fizerem as vossas férias , certamente ,não acharão piada alguma em comentários dessa natureza. Ou será que as farão ???? Para podermos falar ....Todos deveríamos ter um melhor e exemplar comportamento. Não me parece pela amostra. Mas vamos dar o nosso melhor. Os naturais e os visitantes. Quem não quer trabalhar nas ferias ,também tem sempre oportunidade de as gozar quer no nosso país quer no estrangeiro,onde serão tão bem acolhidos quanto gostam dos clientes !!!! A todos nós boas férias e bom trabalho. Mas sempre com respeito pelo outro que não tem culpa da sazonalidade da nossa zona.
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Gonçalo Duarte Gomes
1/8/2017 23:43:44
Precisamente, Marieta. Respeito pelo próximo, por parte de todos, é o conceito fundamental!
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Algarvio
8/8/2017 17:46:24
www.youtube.com/watch?v=qPkIvEUSFgE
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Gonçalo Duarte Gomes
11/8/2017 00:09:00
Por acaso, o potencial desta ideia do Dário, relativa à questão das transferências bancárias, consumando remotamente a ajuda económica do resto do País ao Algarve sem o constrangimento do entupimento generalizado da região, nunca foi devidamente explorado... :)
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