Lugar ao Sul
  • Sobre nós
  • Autores
  • Convidados
  • Personalidade do Ano a Sul
    • Personalidade de 2017
  • Contactos
  • Sobre nós
  • Autores
  • Convidados
  • Personalidade do Ano a Sul
    • Personalidade de 2017
  • Contactos

Bem-vindo

“Até que a morte nos separe”, histórias sem amor

14/2/2019

0 Comentários

 
 Por Vanessa Nascimento
​​São Valentim... o dia é reconhecido como uma celebração cultural, religiosa e comercial do romance e amor um pouco por todo o mundo. Nestas coisas do amor temos que ter cautela com interpretações ou assumpções que fazemos e como tal gostaria de reiterar que a permanência num relacionamento violento não é, nem nunca será um sinal de amor!
Imagem
Não se trata de uma temática que afecte em exclusivo as mulheres, mas sem sombra de dúvida está fortemente associada ao género feminino e a permanência ou recidivas neste tipo de relações é explicada pelo Ciclo de Violência Doméstica.

Para aqueles que formulam opiniões como “está com el@ é porque gosta de levar”, “voltou para casa é porque lá é que está bem” e “entre marido e mulher não se mete a colher”, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) explica bem o Ciclo que as vítimas vivênciam:
Imagem
Fonte: ​https://apav.pt/vd/index.php/vd/o-ciclo-da-violencia-domestica
"A violência doméstica funciona como um sistema circular – o chamado Ciclo da Violência Doméstica – que apresenta, regra geral, três fases:
  1. aumento de tensão: as tensões acumuladas no quotidiano, as injúrias e as ameaças tecidas pelo agressor, criam, na vítima, uma sensação de perigo eminente.
  2. ataque violento: o agressor maltrata física e psicológicamente a vítima; estes maus-tratos tendem a escalar na sua frequência e intensidade.
  3. lua-de-mel: o agressor envolve agora a vítima de carinho e atenções, desculpando-se pelas agressões e prometendo mudar (nunca mais voltará a exercer violência).

Este ciclo caracteriza-se pela sua continuidade no tempo, isto é, pela sua repetição sucessiva ao longo de meses ou anos, podendo ser cada vez menores as fases da tensão e de apaziguamento e cada vez mais intensa a fase do ataque violento. Usualmente este padrão de interacção termina onde antes começou. Em situações limite, o culminar destes episódios poderá ser o homicídio"  Cit in https://apav.pt/vd/index.php/vd/o-ciclo-da-violencia-domestica

Neste S. Valentim (e em todos os outros dias) vamos celebrar verdadeiramente o amor, recordando que a Violência Doméstica é um crime público, amor não tem de ser sinónimo de sofrimento e muito menos terminar vidas. 
Imagem
0 Comentários



Enviar uma resposta.

    Visite-nos no
    Imagem

    Categorias

    Todos
    Anabela Afonso
    Ana Gonçalves
    André Botelheiro
    Andreia Fidalgo
    Bruno Inácio
    Cristiano Cabrita
    Dália Paulo
    Dinis Faísca
    Filomena Sintra
    Gonçalo Duarte Gomes
    Hugo Barros
    Joana Cabrita Martins
    João Fernandes
    Luísa Salazar
    Luís Coelho
    Patrícia De Jesus Palma
    Paulo Patrocínio Reis
    Pedro Pimpatildeo
    Sara Fernandes
    Sara Luz
    Vanessa Nascimento

    Arquivo

    Junho 2020
    Maio 2020
    Abril 2020
    Março 2020
    Fevereiro 2020
    Janeiro 2020
    Dezembro 2019
    Novembro 2019
    Outubro 2019
    Setembro 2019
    Agosto 2019
    Julho 2019
    Junho 2019
    Maio 2019
    Abril 2019
    Março 2019
    Fevereiro 2019
    Janeiro 2019
    Dezembro 2018
    Novembro 2018
    Outubro 2018
    Setembro 2018
    Agosto 2018
    Julho 2018
    Junho 2018
    Maio 2018
    Abril 2018
    Março 2018
    Fevereiro 2018
    Janeiro 2018
    Dezembro 2017
    Novembro 2017
    Outubro 2017
    Setembro 2017
    Agosto 2017
    Julho 2017
    Junho 2017
    Maio 2017
    Abril 2017
    Março 2017
    Fevereiro 2017
    Janeiro 2017
    Dezembro 2016
    Novembro 2016
    Outubro 2016

    Feed RSS

    Parceiro
    Imagem
    Proudly powered by 
    Epopeia Brands™ |​ 
    Make It Happen

“Sou algarvio
​e a minha rua tem o mar ao fundo”
 

​(António Pereira, Poeta Algarvio)

​Powered by Epopeia Brands™ |​ Make It Happen