São Valentim... o dia é reconhecido como uma celebração cultural, religiosa e comercial do romance e amor um pouco por todo o mundo. Nestas coisas do amor temos que ter cautela com interpretações ou assumpções que fazemos e como tal gostaria de reiterar que a permanência num relacionamento violento não é, nem nunca será um sinal de amor! Não se trata de uma temática que afecte em exclusivo as mulheres, mas sem sombra de dúvida está fortemente associada ao género feminino e a permanência ou recidivas neste tipo de relações é explicada pelo Ciclo de Violência Doméstica. Para aqueles que formulam opiniões como “está com el@ é porque gosta de levar”, “voltou para casa é porque lá é que está bem” e “entre marido e mulher não se mete a colher”, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) explica bem o Ciclo que as vítimas vivênciam: Fonte: https://apav.pt/vd/index.php/vd/o-ciclo-da-violencia-domestica "A violência doméstica funciona como um sistema circular – o chamado Ciclo da Violência Doméstica – que apresenta, regra geral, três fases:
Este ciclo caracteriza-se pela sua continuidade no tempo, isto é, pela sua repetição sucessiva ao longo de meses ou anos, podendo ser cada vez menores as fases da tensão e de apaziguamento e cada vez mais intensa a fase do ataque violento. Usualmente este padrão de interacção termina onde antes começou. Em situações limite, o culminar destes episódios poderá ser o homicídio" Cit in https://apav.pt/vd/index.php/vd/o-ciclo-da-violencia-domestica Neste S. Valentim (e em todos os outros dias) vamos celebrar verdadeiramente o amor, recordando que a Violência Doméstica é um crime público, amor não tem de ser sinónimo de sofrimento e muito menos terminar vidas.
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