Por Bruno Inácio
Leituras a Sul (I): “Algarve Mediterrânico” Não só, mas mais desde que a dieta mediterrânica foi classificada como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO que é recorrente se falar no espaço público sobre a dita cuja. Muitos falam mas pouco sabem certamente do que falam. Eu, desconhecedor, me confesso.
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Por Luís Coelho.
Soubemos ontem que (finalmente) António Domingues decidiu bater com a porta na Caixa Geral de Depósitos (CGD). O agora demissionário Presidente do Conselho de Administração de um dos maiores bancos nacionais sai em guerra aberta com o governo (e com o Presidente da República), a quem acusa de falta de solidariedade institucional e incapacidade para gerir um dossier que, na prática, se tornou claramente político. Por Pedro Pimpão
A Resolução do Conselho de Ministros 112 de 14 de julho de 1982 e o Decreto-lei n.º 344-B/82 de 1 de setembro, com as alterações posteriores, definem que os municípios podem gerir a distribuição da eletricidade, tal como acontece atualmente com a água e resíduos, através do Decreto-lei n.º 90/2009 de 9 de abril. Esta decisão/escolha poderá significar ganhos económicos aos cidadãos, através de sistemas de controlo e gestão mais eficientes. Atualmente, a Câmara Municipal da Póvoa do Varzim encontra-se a elaborar um estudo económico-financeiro para auferir da viabilidade da solução dada pela Lei em vigor, depois da concessão com a EDP ter finalizado (in Jornal de Notícias, 27.11.2016) Assim, seria do interesse público que não uma mas todas as Câmaras do Algarve se juntassem para a elaboração desse mesmo estudo. O acesso às infraestruturas básicas para os cidadãos e de crucial importância na sobrevivência e na qualidade vida. Se o posso aceder a custos mais reduzidos com serviços mais próximos, porque não optar por possuir a gestão da eletricidade ao nível municipal ou supramunicipal? Por Filomena Sintra O Algarve e a capital, Lisboa, concorrem no ranking dos números do turismo em Portugal. O Algarve, o destino turístico por excelência, há décadas, sempre na liderança, e felizmente, em contínuo crescimento, vê agora a capital os seus números aproximar, o que é de salutar, mas também sobre os seus motivos reflectir. Dos números e de relevante, há que constatar a importância de investimentos públicos estratégicos, nos pontos de curvatura da exponencial desse crescimento. Lisboa, com o marco da Expo 98 e mais tarde do Euro 2004, conseguiu para si, para além da notoriedade, o despoletar de mercados e nichos de negócio conexos. Terá também, incitado uma nova dinâmica turística, valorizando o seu património material e imaterial, numa sustentabilidade concertada. Ao olhar para o Algarve, responsável por cerca de 17 milhões de dormidas no último ano, com proveitos totais no sector na ordem dos 757 milhões de Euros, acima dos proveitos totais da região de Lisboa, questionamo-nos, quais os investimentos públicos da Administração Central, ao longo de décadas, que têm alavancado a exponencial de crescimento?! E mais preocupante, é reconhecer quais os investimentos que garantem a sua sustentabilidade. Veja-se a EN125, a A22, a rede pública de transportes, a requalificação da frente mar, etc... Não é o mote de hoje! Mas interliga-se... Lisboa comemora agora o quinto aniversário da elevação do Fado à categoria de Património Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO, com uma série de actividades, concertos e inaugurações de exposições. Esta distinção carrega em si, um valor cultural e económico, difícil de mensuração. No entanto, há uma forte evidência na relação deste património com a dinâmica da cidade. O fado é hoje uma marca indissociável à Lisboa antiga e à moderna Lisboa. O turismo vive cada vez mais da diferença dos produtos e dos destinos, e das novas emoções e experiências. A cada esquina, há uma guitarra pintada, bordada, modernamente reinterpretada, ou até, um rosto da Amália na calçada. No Algarve, o acordeão, encontrou uma musicalidade própria, tatuando na alma algarvia, uma cultura e uma referência única. Algum trabalho tem sido feito, pelos amantes dessa tradição musical, por reputados mestres e professores, por municípios, pela Direcção Regional da Cultura e pela Região de Turismo do Algarve, mas sempre à escala da dimensão dos recursos que lhe são disponibilizados, e sem a força daquilo que este elemento identitário merece. O corridinho é inconfundível no mundo! O João Frade, um campeão do mundo do acordeão, um jovem algarvio promissor, entre outros, relatava em tempos que, nas suas digressões mundiais, quando mencionava as suas origens algarvias, facilmente o recolocavam naquele paraíso do “sol e praia” a perscrutar o corridinho. Fantástico! Num conjunto de actividades desenvolvidas nos últimos anos, pelos vários agentes, destaco o papel da Associação Mito Algarvio, que entre outros, apoiou a realização do documentário “A sabedoria na ponta dos dedos”, de Ivan Dias, a apresentar num grande teatro na capital algarvia. Através da sétima arte, poderemos fazer uma viagem àquilo que foi e é o acordeão para as nossas gentes, abrir o coração para um sonhar colectivo, de que este, será uma marca turística – cultural, na grandeza turística que representa a região para o mundo. No verão passado, em Castro Marim, num momento único, foi possível ouvir o acordeão, a dialogar com a guitarra do Pedro Jóia, sobre a voz melodiosa da diva, Mariza, embaixadora da candidatura do fado a património imaterial. Namoro que nos levará a outros momentos culturais, e quiça, a casamento definitivo, do fado com o acordeão. Se à marca de Lisboa, é indissociável, o fado, e o quadro de José Malhoa; à marca do Algarve, temos que cravar o acordeão, e o quadro do baile popular, de Carlos Porfírio. Vamos dedicar ao acordeão o fado “O melhor de mim está para chegar”, e acreditar! Apontamento: Fado & Mariza & Acordeão & João Frade
https://www.facebook.com/fpsintra/videos/vb.1676257104/10205919098651368/?type=3&theater (Ir para link) Por Gonçalo Duarte Gomes
Um centro comercial localizado às portas do Barrocal algarvio, chamado Mar, promete aos seus fiéis a maior área de lazer ao ar livre num estabelecimento deste género, com uma "Disneylândia" em miniatura alojada em 8000 m2, correspondentes a cerca de 10% da área total desta bisarma mercantil. Admirável Algarve novo, em que o mar já lambe as faldas da Serra e os jardins passam do centro da cidade para o templo do consumo… Por Dália Paulo
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