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Exploração de hidrocarbonetos: uma meia vitória para o Algarve

30/10/2018

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Por Luís Coelho
Ficámos ontem a saber através do Jornal de Negócios que o consórcio ENI/Galp decidiu abdicar da pesquisa e eventual exploração de petróleo ao largo da costa de Aljezur. Esta notícia foi divulgada pelo Presidente da Comissão Executiva da Petrolífera à margem de uma conferência com analistas sobre os resultados do terceiro trimestre.
O Jornal de Negócios refere ainda que na base desta decisão está “a existência de constrangimentos legais que impediam a execução dos trabalhos de perfuração junto à Costa Vicentina.” Dito de outra forma, a decisão tomada em Agosto pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé que suspendeu a licença do consórcio para a prospecção de hidrocarbonetos a cerca de 50 quilómetros da nossa costa ditou que fosse impossível à ENI/GALP concluírem os trabalhos que tinham previsto dentro do prazo máximo possível, i.e., Janeiro do próximo ano.
Serão estas boas notícias para o Algarve? No curto-prazo sim. De facto, parece claro que nos próximos meses não teremos navios de prospecção a operar ao largo de umas das mais emblemáticas costas do Algarve e do Alentejo. No entanto, cá me parece que a história não vai acabar assim. Primeiro porque os gigantes ENI e GALP não estão no negócio para perder dinheiro. Segundo li, em dez anos, estas empresas investiram 76 milhões de euros nesta concessão. É certo que este valor é relativamente diminuto quando o tema é a prospecção de petróleo. Infelizmente, conhecendo a forma como assuntos desta natureza são tratados em Portugal, não me estranharia que em breve fosse anunciado um processo destas firmas contra o Estado a título de compensações indemnizatórias. Por outro lado, notar que o governo anunciou em Maio que não pretende lançar novas concessões até ao fim da legislatura. Ora, nas entrelinhas fica a possibilidade de em 2020 e seguintes poder voltar a haver notícias menos simpáticas sobre o tema em apreço.
Como já escrevi noutras alturas, acredito convictamente na ideia de que o caminho a percorrer pela humanidade deve ser o da descarbonização total da economia no mais curto espaço de tempo possível. Tal será alcançável se caminharmos na procura de uma solução de produção energética através de fontes limpas e renováveis. Neste contexto, o Algarve tem muito a dizer já que é das zonas da europa com maior exposição solar, dispõe de uma linha de costa relativamente grande e boas condições para a produção de energia eólica. Resta-nos pois manter uma vigilância atenta e continuar a trabalhar em conjunto de forma a garantir que a meia vitória de hoje se traduz no ganhar da guerra contra a exploração de hidrocarbonetos em Portugal. Este será um passo importante no sentido dar a melhor herança que podemos pedir para os nossos netos: entregar-lhes um planeta que (ainda) consegue acomodar a vida humana e lhes dá a oportunidade para desfrutar da nossa região tal como nós o fazemos hoje em dia.
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Para que o tiro não saia pela Culatra

26/10/2018

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Por Gonçalo Duarte Gomes

No passado dia 15 de Outubro foi publicada a Portaria n.º 277-B/2018, que reconhece o aglomerado populacional da Culatra, localizado na ilha-barreira da Ria Formosa com o mesmo nome, como núcleo residencial piscatório consolidado.

O reconhecimento desta comunidade piscatória e d, e o seu enquadramento específico no Domínio Público Marítimo, constitui um acto de justiça para aqueles que realmente vivem da e na Ria Formosa, e que fazem activamente parte da riqueza paisagística que origina a classificação de Parque Natural.

Esta regulamentação dá também passos na direcção do saneamento de um paradoxal conflito de ordenamento e gestão territorial que há muito durava: um núcleo considerado ilegal era alvo de investimentos públicos, quer ao nível de infra-estruturas básicas (num valor per capita a que poucos outros locais e habitantes podem aspirar), quer das suas actividades económicas, como atesta o porto de pesca existente naquele local desde há cerca de uma década, entre outros.

No entanto, e por entre o muito que este momento traz de positivo à Ria Formosa, importa agora prestar muita atenção, para que, a reboque deste processo e à custa do esforço da comunidade da Culatra, não exista um aproveitamento indevido por terceiros, em esquemas a lembrar o que se passou na “reabilitação” das “casas” “ardidas” de Pedrógão…
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Fotografia parcial do desenho "LA TOURMENTE", de Amadeo de Souza-Cardoso (1912, tinta-da-china e guache sobre papel)

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Mais divórcios, por favor.

24/10/2018

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Por Bruno Inácio
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Existe em Olhão um restaurante, o Bioco, que utiliza na sua promoção uma frase recorrentemente: Mais Amor Por Favor. Todos sabemos que nas bandas do sul, numa versão muito nossa da visão europeia dos eurocépticos do norte, somos convocados para um modo de vida menos agitado e mais propício ao sentimento maior.

Já pela capital do centralismo, Lisboa, que coitada tem de acolher os que com falta de visão periférica combatem diariamente a descentralização, o amor é mais um sinal do quanto nós algarvios (e o resto do país) somos cada vez mais paisagem e Lisboa é cada vez mais Lisboa. "Descobriram, ao fim de 30 anos, que sou incompatível com a minha mulher", exclamou Pedro Siza Vieira quando confrontado com o facto da sua esposa dirigir a Associação de Hotelaria de Portugal, uma área que o agora ministro da Economia tutela. (Curiosamente não vi nenhum tweet da Fernanda Câncio a se insurgir por esta forma possessiva de um ministro tratar a sua esposa. Devia estar distraída, graças A Deus!). O tom jocoso, muito ao jeito do nosso Primeiro-ministro, que nos vai levando neste embalo do engraçadinho, é neste caso bem conseguido, mas coloca a nu, mais uma vez, um dos problemas estruturais deste País: existe cada vez mais Amor por Lisboa, onde tudo está e onde tudo está cada vez mais, e existe cada vez menos amor pela paisagem, ou seja, por tudo o resto que não é Lisboa. Talvez por isso, uns divórcios (figurativamente falando – fica a ressalva, não vá alguém pensar que desejo o mal matrimonial a alguém!) fizessem bem ao processo de igualdade territorial que o País tanto precisa.

Tome-se o exemplo do Ministro Pedro Siza Vieira porque ele é bem paradigmático do que é hoje a concentração de poder, a todos os níveis, em Lisboa. Pedro Siza Vieira, enquanto Ministro-adjunto terá reunido com a empresa chinesa China Three Gorges (maior accionista da EDP, que entretanto lançou uma OPA sobre a eléctrica), apesar da empresa ser assessorada pela Linklaters, sua antiga sociedade de advogados, onde era managing partner. Os casos não se ficaram por aí. Empresas de áreas tão distintas como a TAP, Fertagus, Metro do Sul, Metro do Porto, ou hospitais do grupo chinês Fosun, são outras que o ministro acabaria por fazer saber que não deveria acompanhar processos ou tomar decisões pois estas haviam sido suas clientes. Hoje como Ministro de Economia, e depois da pasta da energia ter passado para outro ministério (hoje fazem-se ministérios à medida da pessoa quando se deveria escolher pessoas à medida dos ministérios), surge a polémica com a sua esposa (é assim Fernanda Câncio, certo? Obrigado!) que para além de liderar a Associação de Hotelaria de Portugal foi adjunta da presidência do Conselho de Administração da Amorim Turismo e directora-geral do Turismo.

Estão a acompanhar toda esta teia? Efectivamente não é fácil.

Não quero com todo este texto particularizar a questão de Pedro Siza Vieira. Quero antes generalizar uma prática que mostra de forma clara que todo o poder político, económico e social vive e se alimenta em torno da capital. Naturalmente que o Ministro não tem culpa da sua esposa ter sido o que foi ou ser o que é, mas a concentração de poder em todas as áreas é tanta na capital que porventura seria preciso fazer um casting (será que aqueles novos especialistas do amor da SIC não podiam dar uma ajuda!?) para os ministros, secretários de estado, directores gerais, etc. etc. etc. não serem incompatíveis com qualquer pessoa.

Esta oligarquia e este nepotismo, como Miguel Morgado acusava há dias este Governo de ser (mas que não é só deste governo, apesar do acentuado número de casos que o envolvem), tem terreno fértil para crescer e fazer caminho. E quanto mais a teia se adensa maior é a desfaçatez e o descaramento, empurrando cada vez mais os limites para o campo do inaceitável.

O caso recente da legislação aprovada para o alojamento local é um bom exemplo da falta de visão periférica de quem povoa os gabinetes das decisões. Uma lei feita exclusivamente à imagem e necessidade de Lisboa para servir Lisboa. Nem o Porto parece querer avançar para a aplicação das chamadas zonas de contenção. A realidade do turismo existe no Algarve e na Madeira há décadas e estas regiões aprenderam a viver com as suas vicissitudes. Nunca antes houve a preocupação em legislar para acautelar os problemas de habitação de quem vive nestes duas regiões.

Exemplos não faltam. A palavra Algarve é praticamente inexistente na proposta de Orçamento de Estado para 2019, o que seria de estranhar não fosse esse um padrão dos últimos anos, notava, e bem, há dias, o Deputado José Carlos Barros.

Resta-nos procurar dirimir, onde for possível e onde estiver ao nosso alcance, este “monstro” que se auto-sustenta.
​
#maisamorporfavor é o que se pede aqueles que têm o dever de gerir um país e não apenas uma metrópole, Mas que tantas vezes se esquecem disso. 
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Efeito arrastamento do turismo: o caso da gastronomia e da enologia

16/10/2018

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Por Luís Coelho
Já várias vezes escrevi neste Lugar ao Sul sobre os problemas que podem advir por termos a nossa economia regional definida em torno do fenómeno turístico. A história hoje é bem diferente
Começa na notícia que o Sul Informação publicou no dia 12 de Outubro relativa à sessão de apresentação dos resultados do projecto Algarve Cooking Vacations. Este resulta de uma parceria entre a Região de Turismo do Algarve e a Tertúlia Algarvia e teve como objectivo detalhar o potencial do turismo culinário e enológico no Algarve. Para além da natural saudação pela virtuosa parceria que se estabeleceu entre o sector público e privado nesta ocasião, é de notar que o estudo realizado mostra que o Algarve possui todos os recursos necessários para colocar a região a competir com o melhor que se faz no mundo neste segmento de mercado.

Boas notícias, claro. Há, no entanto, três ideias adicionais que saem deste estudo e que me parecem ser ainda mais interessantes. Desde logo o facto de se apontar para a possibilidade de se criar toda uma cadeia de valor em torno do turismo culinário e enológico do Algarve. De facto, o estudo revela que as pessoas interessadas neste tipo de experiência pretendem, também, conhecer o nosso vasto património cultural. Assim, à boleia da experiência culinária e enológica aparece a ida ao museu, a compra de artesanato ou a visita à destilaria tradicional onde se produz o medronho, para mencionar apenas alguns exemplos. Esta pode ser a forma de valorizar este tipo de actividades e activos (nobres e tradicionais) que, de outra forma, podem ficar votadas/os ao abandono. A segunda ideia é que este tipo de turismo democratiza o impacto territorial do turismo e pode ajudar no combate à sazonalidade. Por outras palavras, é perfeitamente possível (e desejável) ter este tipo de oferta fora dos concelhos do litoral do Algarve, criando uma economia ligada ao turismo onde esta tipicamente não existe. Ao mesmo tempo, em face da riqueza gastronómica da região, este turismo pode desenvolver-se ao longo de todo o ano, facto que o torna interessante para gerar procura no Algarve nos meses em que o sol não brilha com tanta intensidade e a temperatura da água do mar não convida a banhos. Finalmente, o estudo revela também que esta é uma procura mais qualificada, i.e., que se mostra disponível para pagar um preço mais elevado por experienciar algo único e verdadeiramente ímpar no mundo. Este aspecto não é um pormenor: ajuda a colocar o Algarve no segmento médio-alto em que, penso, este se deve posicionar.

Em 2015 a Ordem dos Economistas lançou um estudo sobre a nossa economia regional no qual se alertava para a necessidade de maximizar o efeito arrastamento do turismo. Na eventualidade deste desiderato se materializar, teremos a capacidade de aumentar a riqueza criada (e retida) no Algarve, qualificando mais os sectores tradicionais ao mesmo tempo que se reforça a nossa identidade singular enquanto destino. É pois com especial entusiasmo que recebo os resultados do Algarve Cooking Vacations. Mais feliz fico por ver a iniciativa privada a utilizar este conhecimento para desenhar soluções de negócio que exploram esta oportunidade. Em particular, pelo que veio a lume na notícia de dia 12 de Outubro, a Tertúlia Algarvia prepara-se para comercializar dois pacotes de curta duração que envolvem visitas a Monchique, à adega da Tôr, a mercados variados, e envolve ainda aulas de culinária e outras actividades.
​
Que venham pois mais ideias desta natureza, bem pensadas e bem articuladas entre os diversos actores da Região, de forma a melhor colocar o Algarve no mapa internacional do turismo gastronómico e enológico.
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ÁREAS DE ACOLHIMENTO EMPRESARIAL. Que estratégia para o Algarve?

13/10/2018

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Por Hugo Barros
As áreas de acolhimento empresarial configuram uma ferramenta fundamental para a capacidade de atração de empresas e projetos industriais, colocando à disposição de empresários e investidores, soluções de localização devidamente enquadradas em termos de Plano Diretor Municipal (PDM), bem como (na maior parte dos casos) em termos de impacto ambiental e demais projetos técnicos (águas, esgotos, etc…). Efetivamente, mais que um ativo diferenciador na capacidade de atração de investimento, consubstanciam uma estratégia municipal (e regional) de gestão dos espaços públicos e de promoção da atividade económica.

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Algarve: epílogo ou prólogo?

12/10/2018

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Por Gonçalo Duarte Gomes

A exposição “50 Livros, 50 Algarves”, que daqui a pouco vai estar em discussão na FNAC do Forum Algarve, é um desafio à leitura.

Não apenas à leitura literária literal – a aliteração redundante é propositada – mas à leitura figurativa, imaginária, poética, de um Algarve patrimonial que foi expresso (e impresso) em palavras, no caso dispersas por 50 obras seleccionadas.

No actual momento do Algarve, marcará esta exposição um epílogo ou um prólogo?

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Europe’s Last Sunset! Everyday!

2/10/2018

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Por Luísa Salazar.

The Algarve is definitely one of the most beautiful places on Earth. However, for a long time, people didn’t even know that Portugal existed and of course the Algarve even less…

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In the last couple of years the number of tourists increased substantially and the numbers of incoming tourist really reflect that! These are no longer just from the so called traditional markets, such as the UK, Ireland, Germany and the Netherlands. Some come from very far…
This year, I had the opportunity to travel to one of our major competitors in terms of holiday destination – Santorini in Greece. Santorini is in everyone’s top of mind when it comes to romantic destinations. It is indeed a very beautiful holiday spot in Europe and I can image that, in this particular moment, a lot of Europeans dream to travel once to Santorini.

I can confirm that it is in fact a very nice place, and the Greeks promote the Santorini Oia’s Sunset as the “most beautiful Sunset on Earth”. People travel from all over the world just to see Oia’s Sunset! When you are on the spot, you can see hundreds and hundreds of tourists (mainly from Asia) queuing in all the tiny narrow streets, just to see the “most beautiful” sunset in the world… Really?

Most of these tourists travel more than 15 hours in a plain just to go to Santorini. They go there for holidays, weddings, winter holidays, etc. Again, really? These tourist don’t know the Algarve that is for sure! Otherwise, they would not even consider going there! I was so surprised by all this but I get it! They’ve never been to the Algarve and they do not know what we have.

The experience I had made me think: Why not promote our Algarve’ Sunset? We promote the beach, the landscape, the food, the weather, the people, but why not the Sunset and Algarve’s Blue Sky?

It is so easy to take things for granted. What is already normal for us, it is not for others. The fact is that there is something really special and unique about our Sunset: blue sky going down to different colours such as pink, violet, yellow, white and also different shades of blue. All very normal to us, but definitely not for the tourists!

So why not promote the Algarve and start a new campaign with a striking slogan:
“The last and most colourful Sunset in Europe! Everyday!”
Enjoy!
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2 anos neste Lugar

1/10/2018

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Por Lugar ao Sul

O Lugar ao Sul completa hoje 2 anos de existência.


São 2 anos a tentar contribuir para uma reflexão crítica em torno do Algarve, das suas dinâmicas, dos seus problemas, do seu tremendo potencial, de tudo o que permita a construção do seu futuro, em moldes de maior prosperidade, equilíbrio e, acima de tudo, felicidade para todos os que aqui vivem, trabalham e nos visitam.

Este esforço nem sempre é fácil, e nem sempre o conseguimos.

Mas não paramos. Nem desistimos.

E porque não há 2 sem 3, iniciamos este novo ano preparando novidades que em breve serão partilhadas.

Entretanto, boas leituras!
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