Por Joana Cabrita Martins
Dentro de poucas horas no Algarve como no resto do pais entra-se em período de reflexão. Aquele dia, que como o Natal, deveria ser TODOS os dias. Mas acaba por ser só AQUELE dia. Reflictam, AMANHÃ, e não desistam após... ou não fiquem a reflectir o resto do fim-de-semana!!! Como diria Raul Solnado: “Façam o favor de...” IR VOTAR!
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Por João Fernandes
Por Gonçalo Duarte Gomes
Eleger um político com base na propaganda eleitoral é um bocado como estar bêbado numa discoteca escura e engatar alguém. É tudo muito lindo, mas arriscamo-nos a acordar na manhã seguinte e, ao abrir os olhos, assustarmo-nos com a criatura a nosso lado, tendo grande dificuldade em reconhecê-la e, principalmente, em recordar as razões porque deixámos tal pesadelo entrar na nossa cama. Pelo menos é o que nos diz o histórico. Agora então, que estamos oficialmente em período de campanha eleitoral (altura em que se pode fazer campanha, ao contrário do período de não-campanha, em que se faz campanha na mesma) o assédio é algo que faz tremer, só de imaginar... Por André Botelheiro.
Assunto: E se os municípios também financiassem a Universidade do Algarve? Senhores(as) Candidatos(as), O início do mês de setembro, e começo do ano letivo, trouxe melhores notícias para a Universidade do Algarve (UAlg) e, por conseguinte, para a região que lhe dá o nome. Primeiro, ficou-se a saber que a academia algarvia entrou para o ranking mundial das universidades, organizado pela publicação Times Higher Education (THE), colocando-a entre as posições 601 e 800, e no 6.º lugar entre as nove universidades portuguesas que estão incluídas numa lista de mais de 1000 instituições de 77 países. Para a elaboração deste ranking são tidas em conta as seguintes valências das instituições: ensino, investigação, citações, projeção internacional e transferência de conhecimento. Dentro da excelente notícia, a melhor parte é que a UAlg, na primeira vez que entrou neste ranking, obteve o melhor resultado nacional no capítulo da projeção internacional e obteve resultados muito interessantes quanto à transferência de conhecimento e ao número de citações. Depois, a Universidade do Algarve continua a afirmar-se como uma das instituições de ensino superior mais internacionais. Neste último ano letivo, um número recorde de cerca de 1250 estudantes estrangeiros, de mais de 80 nacionalidades, representando 16% da população estudantil, escolheu “Estudar Onde É Bom Viver” (sobre este tema ver mais aqui). Para este ano, as estimativas apontam para um novo crescimento de alunos estrangeiros, motivado sobretudo pelo ingresso de mais 240 brasileiros que virão frequentar, na íntegra, um curso de licenciatura ou de mestrado integrado, de mais de 150 candidaturas internacionais para frequência de um curso de mestrado e de mais de 500 alunos em mobilidade por um semestre ou um ano. Finalmente, com a divulgação dos resultados da 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, confirmou-se a tendência de crescimento da UAlg: 1165 alunos colocados (+8% que em 2016/17), dos quais 976 em 1ª opção (+10% que no ano anterior), uma redução de 28% das vagas sobrantes e a manutenção como a primeira escolha dos candidatos algarvios, cerca de 60% dos alunos colocados vieram de uma escola desta região. Estes dados, que constituem os melhores resultados dos últimos sete anos, são indicadores animadores para a Universidade – e logo para o Algarve. Ou seja, a instituição acompanhou e até se destacou no crescimento de candidatos ao ensino superior verificado, este ano, a nível nacional. Uma das razões para explicar este aumento nacional deve-se à chegada ao ensino superior dos primeiros alunos que foram abrangidos pela escolaridade obrigatória até ao 12º ano e a outra, eventualmente, o clima de confiança e aumento dos rendimentos disponíveis nas famílias portuguesas. Senhores(as) Candidatos(as), Apesar destas boas notícias para o futuro do país e, em particular, para este lugar ao sul, que assim pode perspetivar o contínuo aumento e fixação de população mais qualificada, seria errado achar que não há nada mais a fazer porque tudo parece estar a correr bem. A verdade é que o Ensino Superior português foi um dos setores onde mais se sentiu o desinvestimento do Estado nos últimos anos. Segundo o Presidente do Conselho de Reitores, António Cunha, «entre 2010 e 2015, o ensino superior perdeu mais de 400 milhões de euros de transferências do Estado». No caso da UAlg, segundo o Reitor, António Branco, «em 2010 a dotação orçamental foi de 40 milhões de euros, em 2016 foi de 33 milhões, sete milhões menos". Obviamente que esta situação colocou todas as instituições de ensino superior num sufoco financeiro, em especial as academias mais pequenas e periféricas como a UAlg. Afastadas dos maiores polos populacionais e empresariais (Lisboa e Porto), onde a capacidade de gerar receitas próprias é maior, confrontaram-se com a impossibilidade de investirem, de se modernizarem, de renovarem os seus quadros de pessoal, bastante envelhecidos. E, não raras as ocasiões, com dificuldades de tesouraria para se candidatarem ou executarem projetos estratégicos, financiados pela União Europeia, cujo impacto é essencial para o futuro dessas mesmas instituições e, também, para o desenvolvimento económico e social das regiões onde estão implantadas. Ora, segundo a Constituição da República Portuguesa uma das funções prioritárias do Estado é a de garantir que todos os cidadãos têm direito a aceder aos graus mais elevados do ensino e da investigação científica e que, para tal, «as universidades gozam, nos termos da lei, de autonomia estatutária, científica, pedagógica, administrativa e financeira». Para operacionalizar esta missão, a Lei de bases do Financiamento do Ensino Superior, estabelece, entre outros, o princípio da responsabilização financeira do Estado, «entendido no sentido da satisfação dos encargos públicos exigíveis para garantir o funcionamento de uma rede pública de estabelecimentos de ensino de qualidade». Isto não quer dizer que o Estado assuma o compromisso de financiar a 100%, e sem reservas, os orçamentos das instituições de ensino superior, o princípio da complementaridade, previsto na mesma norma, estabelece que «as instituições devem encontrar, no âmbito da sua autonomia financeira, formas adicionais de financiamento, dando lugar a receitas que serão consideradas pelo Estado como receitas próprias das instituições, como tal não afetando o financiamento público». Senhores(as) Candidatos(as), Aqui chegados, convém recordar que a Universidade do Algarve, fundada em 1979, é um caso paradigmático no seio das academias públicas. O “nascimento” da UAlg resultou, não de uma decisão governativa, mas sim, e após uma longa e persistente “batalha”, de diversos líderes políticos regionais e da própria sociedade civil, culminando na primeira e única vez que a Assembleia da República aprovou a criação de uma universidade. Sendo legítimo afirmar que, a UAlg resultou de uma aspiração regional. Ao longo destas, quase, quatro décadas de existência, a academia mais a sul do país afirmou-se na história recente do Algarve como uma das forças mais dinamizadoras e transformadora da região, quer em termos económicos, quer em termos socias, não só por formar quadros especializados, mas também pelos efeitos colaterais que gerou na competitividade e modernização da sociedade algarvia. A mero título de exemplo, porque muitos outros poderia mencionar, refiro o reconhecido trabalho desenvolvido pelo CRIA – Divisão de Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia da Universidade do Algarve junto das empresas, dos empreendedores, das associações, das autarquias ou da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve. Mas para que esta história recente, e confluente entre a UAlg e a sociedade algarvia, perdure por muitos e muitos anos, convém que a unanimidade em torno deste projeto, que começou por ser regional, depois nacional e agora internacional, ganhe novas dimensões e ambições. Senhores(as) Candidatos(as), Em pleno período de campanha eleitoral para as eleições autárquicas de 2017, surgem novidades nos discursos que não devemos ignorar. Pela primeira vez, pelo menos que tenha dado conta, um candidato, no caso à Presidência da Câmara Municipal de Lisboa, assumiu a promessa eleitoral de «criar um fundo de cinco milhões de euros para as universidades de Lisboa atraírem talentos através de programas de investigação e bolsas de doutoramento». Atendendo ao que escrevi acima, lanço a questão/desafio: e se os municípios também financiassem a Universidade do Algarve? Bem sabendo que o poder local nunca foi chamado a intervir neste domínio, e perante a inexistência de um órgão de poder regional intermédio, entre o local e o central, podem os municípios do Algarve, através da sua Associação AMAL, implementar um fundo destinado a financiar projetos de investigação e bolsas de doutoramento da UAlg, sempre que se verifique que estes terão um impacto direto na região. Se cada um dos municípios aprovar uma pequena percentagem do seu orçamento anual, por exemplo entre os 0,50% e os 0,25%, que se destinaria a dotar este fundo, anualmente haveria verbas disponíveis para colocar, ainda mais, a Universidade do Algarve ao serviço da competitividade, da inovação e da afirmação regional. Faro, 21 de setembro de 2017 Com os melhores cumprimentos, André Botelheiro Por Cristiano Cabrita *a propósito da Semana Europeia da Mobilidade
De 16 a 23 de Setembro, comemora-se a Semana Europeia da Mobilidade e é com esse intuito que a Comissão de Migrações (CMig) da Sociedade de Geografia de Lisboa (SGL), em parceria com a Associação Internacional de Paremiologia / International Association of Paremiology (AIP-IAP) e o Clube UNESCO de Paremiology-Tavira (CUP-T) entendeu organizar um Seminário, em Tavira, sobre este importante tema. O mesmo irá realizar-se no próximo Sábado, dia 23, no Hotel Vila Galé Tavira, e terei o privilégio de ser um dos oradores presentes. Neste contexto, queria aproveitar o Lugar ao Sul não só para endereçar o convite a todos os que pretendam assistir, mas também para avançar, em primeira mão, parte do argumento que irei debater naquele fórum. Antes de esmiuçar o tema numa perspectiva algarvia, vejamos alguns dados gerais sobre a questão da mobilidade em Portugal. Desde logo, uma evidência – que poderá não valer muito, é certo, mas que não deve deixar de ter o seu espaço interpretativo – dos 308 municípios portugueses apenas 51 comemoram a Semana Europeia da Mobilidade com um conjunto de eventos mais ou menos relevantes. Dos 16 municípios algarvios, somente 6 juntaram-se à Semana Europeia da Mobilidade. É, portanto, uma evidência negativa. Não sendo nada de dramático, revela-nos a inexistência de uma sensibilidade própria sobre esta matéria. Outro dado objetivo diz-nos que, entre 2011 e 2015, conforme noticiado esta semana no Expresso, o sistema de transportes públicos português perdeu cerca de 100 milhões de utentes. Os portugueses, apesar das campanhas de sensibilização potenciadoras do conceito “sharing”, continuam a não aderir a esta forma de mobilidade com os números, por exemplo, do “carsharing” a roçar o irrisório. Por outro lado, enquanto cerca de 15 % dos europeus escolhem a bicicleta como meio de transporte diário, em Portugal apenas 1% da população considera este meio adequado à sua vida mundana. Em Lisboa e no Porto, estão em marcha um conjunto de medidas que visam aumentar a qualidade da mobilidade dos munícipes no âmbito dos transportes metropolitanos, com especial incidência no metro e nos autocarros. A primeira resposta para a resolução do problema, ao que parece, encontra-se numa maior articulação dos concelhos das áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa. A ideia geral é que os municípios “pensem” a mobilidade num plano coletivo, no sentido lato do termo. Parece-me que o conceito está no caminho correto, muito embora deva ser aprofundado, aliás, não faz sentido construirmos muralhas nos municípios que partilham entre si a responsabilidade de dar ao cidadão a melhor opção possível para a sua mobilidade. Mas este cenário diz respeito às duas grandes metrópoles portuguesas. E o Algarve? Especificamente, qual é o impacto da mobilidade (ou falta dela) no Algarve, em geral, e no que concerne ao turismo, em particular. Esta é a pergunta de partida que importa responder. Em primeiro lugar, do meu ponto de vista, ambas estão intrinsecamente ligadas. Ou seja, se houver um aumento exponencial da qualidade da mobilidade que os municípios algarvios proporcionam aos seus munícipes, invariavelmente, a mesma refletir-se-á na qualidade da mobilidade dos nossos turistas. Por isso, acredito que o primeiro desafio que se coloca à maior parte dos municípios algarvios é a elaboração de uma estratégia que, num primeiro momento, permita encarar qualquer obra pública numa perspectiva da mobilidade, para depois, num segundo momento, enquadrá-la no âmbito regional. Basicamente, o modelo local deve ter uma consonância regional. Bem sabemos que esta ideia é difícil de concretizar na sua plenitude, face às vicissitudes e interesses individuais de cada concelho, mas é para isso que existe a CCDR e a AMAL. E, há que reconhecer, pese embora o estado embrionário, que ambas as estruturas regionais estão a trabalhar nesse sentido com projetos interessantes, como o VAMUS (Projeto de Mobilidade Urbana Sustentável do Algarve), lançado pela AMAL. A CCDR Algarve, através do seu Portal da Mobilidade e Transportes, no último relatório que apresentou (referente ao primeiro trimestre de 2017) veio avançar que, comparativamente com o trimestre homólogo do ano anterior, houve “aumentos nos fluxos e tráfegos na região, em praticamente todos os meios e modos de transporte”. A exceção verificou-se no modo fluvial/marítimo da Ria Formosa e na carreira do Guadiana. Sem ainda ter acesso aos dados referentes ao segundo e terceiros trimestres, levanto, desde já, uma questão. Quer isto dizer que estamos perante uma maior mobilidade em terras algarvias? Se quisermos uma maior qualidade da mobilidade no Algarve? Afinal, os números dizem-nos que existiu, pelo menos, uma maior utilização do serviço regional do modo ferroviário e também um maior movimento de passageiros no transporte coletivo rodoviário. A isto devemos somar o aumento de passageiros no Aeroporto Internacional de Faro e no Tráfego Médio Diário (TMD) nos eixos rodoviários principais. Existe aqui um nexo de causalidade positivo? Sinceramente, não acredito. Embora devamos reconhecer que o crescimento do turismo no Algarve tem uma componente muito importante que resulta do trabalho de todas as autarquias, o problema é que o aumento exponencial de turistas veio levantar sérios problemas na mobilidade urbana. À semelhança do que acontece em Lisboa e no Porto, que já tinham uma forte pressão de tráfego por parte dos utilizadores habituais, também a região do Algarve está a sofrer com a pressão acrescida dos turistas que avidamente procuram conhecer o máximo das cidades, muitas vezes no menor tempo possível. E essa pressão faz-se não só sobre o espaço público, mas também ao nível dos transportes públicos, cujo dimensionamento é capaz de não estar totalmente ajustado ao incremento do número de turistas. E se o problema já era grave, recentemente ganhou uma nova dimensão. Independentemente dos estudos, das análises, dos dados quantitativos, existem evidências suficientes para afirmar que o Algarve ainda tem que crescer muito em termos de mobilidade. E falo da mobilidade em termos gerais. Ou seja, o facto de grande parte das cidades do Algarve não ter condições para as pessoas com mobilidade condicionada. O facto de ser totalmente inexplicável a inexistência de uma ligação ferroviária do Aeroporto de Faro à sua cidade e, consequentemente, a também carência de um terminal intermodal. Não basta somente fomentar o debate sobre a mobilidade sustentável e a modernização administrativa da região, é necessário criar impulsos reais para resolver o problema. O que vale este tipo de debates sobre ciclovias ou novas “vias”, se continuamos a barrar a entrada dos turistas espanhóis na A22? Que debate sério queremos fomentar quando a EN125 opera como um agente estrangulador da mobilidade algarvia? Que tipo de legitimidade existe quando, por exemplo, há cerca de um ano a rede de transportes públicos que serve Faro era completamente obsoleta – confesso que desconheço se entretanto algo melhorou –, não existindo articulação de horários entre comboios e autocarros urbanos que servem faculdades e escolas. Algo tão simples. Ridiculamente simples. Quem é que acredita que as portagens da Via do Infante sejam potenciadoras de mobilidade? Pois. Numa década, no algarve, o uso do transporte individual nas deslocações urbanas e interurbanas cresceu cerda de 30% e entre 2001 e 2011 os transportes públicos perderam cerca de 20% de quota de mercado. Isto diz-nos que algo não está bem. E se não está para os que aqui vivem, muito pior estará para os turistas que, muitas das vezes sem informação condigna, procuram orientar-se nas suas deslocações por terras algarvias. Se queremos crescer enquanto modelo societário é imperativo que o façamos tendo a mobilidade como pano de fundo. Por outro lado, o Algarve tem, nos últimos anos, cimentado a sua posição estratégica no importante sector do Turismo. Sobretudo, a marca “Algarve” tem obtido um reconhecimento ímpar, não só a nível nacional, mas também no mercado internacional. As praias, a gastronomia, a segurança, o legado cultural, as gentes, entre outros, têm funcionado como distintos embaixadores na promoção da região. Somos um exemplo mundial ao nível do turismo. Mas arriscamos o futuro. Porquê? Porque apresentamos paupérrimas condições estruturais, não só, mas também, na área da mobilidade. Numa altura em que se debate, e bem, as potencialidades da mobilidade sustentável e a modernização administrativa da região (smart regions), verificamos a carência de acessibilidades ferroviárias, rodoviárias e aeroportuárias. Ora, esta realidade, se não for rapidamente invertida, funcionará como um freio na potencialização económica da região. Em suma, é vital que o Algarve ultrapasse nos próximos anos estes desafios à «imobilidade» para que consiga afirmar-se em definitivo como um destino turístico de excelência a nível mundial. O Lugar ao Sul conta hoje com a opinião de uma convidada especial. Luísa Salazar é Farense de gema apesar de ter nas veias sangue de várias partes do Mundo. Apesar da sua juventude, esta Economista formada na Universidade do Algarve conta já com vários anos de experiência profissional enquanto responsável financeira e de recursos humanos de uma das maiores empresas a operar na região Algarvia. Menina apreciadora da arte automóvel, tem opinião própria, forte e fundamentada. É pois “material” de Lugar ao Sul. Nota Biográfica de Luisa Salazar d’Eça Com mistura de inglês, cabo-verdiano e louletano a nossa farense de gema vai escrever nos dias sim.Nascida em pleno Verão de 1976, o seu apelido diz-nos que estar à esquerda só quando é para conduzir. Aliás carros e condução é uma das coisas que mais gosta de fazer… Ficou-lhe a genética do pai que foi piloto de rallys. Desde pequena habituada ao mundo imobiliário e à arquitectura no Golden Triangle, não lhe ficou, infelizmente, o dom para nada disso e decidiu estudar Economia na Universidade do Algarve. Gosta de estudar e aprender por isso já voltou à Universidade muitas vezes depois de concluir o curso. Actualmente, e nos últimos 14 anos é Directora Financeira e de Recursos Humanos de Vale do Lobo, onde por mero acaso os seus pais, avó e outros familiares também trabalharam na década de 70. Ainda antes de ter nascido! Adora viajar e conhecer pessoas novas, opta por dizer sempre a verdade porque tem memória muito curta para sustentar in-verdades. É no Algarve que gosta de morar, mas encontrava grandes vantagens que Lisboa fosse apenas a uma hora dia viagem… O seu hobbie é experimentar restaurantes e apenas comenta os que gosta no Tripadvisor. Foi educada num Colégio Católico e talvez por isso entenda muito bem o que é a liberdade. Especialmente onde termina a nossa e começa a dos outros…Por isso não se vai esticar nos textos no Lugar ao Sul! Por Luísa Salazar
O ano de 2017 tem sido marcado, sem dúvida pelo um Boom positivo na área do Turismo em Portugal e na região do Algarve onde sempre residi. A minha cidade não tem sido excepção: Faro! Até há poucos anos Faro era conhecida apenas por FAO, pelo seu aeroporto de onde os milhões de turistas chegavam e partiram sem nunca lhe dar se quer direito a uma visita. Especialmente nos últimos dois anos, basta circular na baixa de Faro para facilmente falarem comigo em inglês ou me tentarem aconselhar um restaurante que já conheço e infelizmente sei que é só para “Camones”. Para mim, neste momento é importante reflectir para onde este Turismo nos vai levar a todos… Mas, dando dois passos atrás antes de dar três em frente… Muitos de nós já pensamos a que se deve todo este Turismo? Imagem positiva de Portugal, Portugal ser reconhecido como um dos cinco países mais seguros no mundo, facilidade de acessos e meios de transporte, sistema organizado, nossa localização geográfica, clima, operadores online, comida, investimento dos últimos governos através do Turismo de Portugal na promoção de Portugal como destino turístico, etc, etc…
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