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Neste Algarve que agora se eclipsa…

31/8/2018

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Por Gonçalo Duarte Gomes

Chegando Agosto ao fim, o Algarve suspira, de paradoxal alívio.

As redes sociais inundam-se de memes, celebrando a debandada generalizada da enxurrada de gente que neste dia de simbólica “despedida do Verão” costumeiramente se dá, e que entretanto alimentou, como em nenhuma outra época do ano, a única coisa que há para fazer por aqui.

A grande chatice é que, esgotada a utilidade balnear, é tempo do Algarve regressar ao seu normal estado de eclipse.

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Apesar de tudo… OBRIGADO CHUA!

25/8/2018

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Por Hugo Barros
Começo por salientar que de forma alguma sou, ou pretendo ser (ou até parecer) um especialista na gestão de unidades de saúde ou na definição de politicas de saúde. Neste campo, tenho a sorte de ser acompanhado neste fórum, por pessoas muitíssimo mais competentes e experientes no tema.Sou sim, feliz e infelizmente, um cliente (desculpem-me os que preferem a nomenclatura de Utente, mas eufemismos à parte, considero-me um cliente, pelo que me continuarei a apresentar como tal) do Sistema Nacional de Saúde e da rede de Unidades de Saúde Privadas.

Digo feliz e infelizmente porque muito embora a permanente conotação negativa da visita ao hospital, gosto de recordar que alguns dos momentos mais felizes, gratificantes e enriquecedores das nossas vidas acontecem nas unidades de saúde, independentemente se pública ou privada. Penso que não será necessário justificar a afirmação supra a qualquer pessoa que assiste à recuperação de um familiar ou amigo, após um acidente ou doença, ou a qualquer pai que dá entrada no hospital em pânico, para sair dias depois extasiado e nervoso, convicto de que independentemente da fila e dos assobios na estrada, o caminho de volta a casa, com o carro mais cheio, será feito a uma média de 20 quilómetros por hora.
Não querendo entrar numa discussão mais aprofundada sobre o tema, permito-me também clarificar que sou um claro defensor do Sistema Nacional de Saúde, e da necessidade de existência de uma eficiente e eficaz rede de Hospitais Públicos, suportados por uma rede de centros de saúde que permitam um acompanhamento preventivo mais eficaz. Penso que se existe uma característica que nos deve diferenciar enquanto pais desenvolvido (juntamente com a educação e a justiça), será seguramente a qualidade e capacidade de resposta do Sistema de Saúde. Complementarmente (e penso que não antagonicamente), sou um defensor (e cliente) da existência de uma rede de hospitais privados, complementando e diferenciado a oferta publica.

Finalmente, dizer apenas que, recorrendo a um chavão popular, falar é fácil. Isto é dizer, criticar é fácil. Sou capaz de me identificar em menos de 1 minuto, 20 criticas individuais. Se por um lado será fácil porque me deveria conhecer bem, por outro será claro que possivelmente não serei a pessoa mais isenta para me autocriticar. Isto para dizer que mais importante que identificar erros e incorreções (muitas vezes numa análise enviesada porque não detemos todos os factos), considero que igualmente (senão mais) importante é procurar identificar pontos de valorização.

Neste sentido, enquanto cliente, e por uma multiplicidade de razões, tive oportunidade (diga-se necessidade) de transitar nas ultimas semanas por uma miríade de entidades de saúde da região do Algarve. Desde diferentes Hospitais Privados, a centros de saúde, culminando no Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), mais concretamente no nosso conhecido Hospital de Faro.

Desta forma, das possíveis considerações pessoais na qualidade de cliente, e muito embora o possível enviesamento da análise (permitida por não ser especialista), salientaria dois pontos fulcrais – INFRAESTRUTURA e PESSOAL, sobre as quais penso que importa debater.

Ao nível da INFRAESTRUTURA, independentemente de considerações ou justificações político-partidárias, penso que dificilmente será possível encontrar (se existir, por favor contribua para a discussão) quem discorde do enorme gap qualitativo no que respeita às condições dos edifícios, espaços comuns, equipamentos ou mesmo envolvente externa, entre as entidades públicas e privadas. Muito embora este ponto possa parecer insignificante, penso que o mesmo contribui de forma significativa para a qualificação do setor. Que me desculpem os mais conhecedores, mas enquanto cliente, não posso deixar de pensar que caso as entidades publicas fossem alvo de auditorias como as entidades privadas, muitas delas deixariam de ser acreditadas. Enquanto cliente, parece-me claro o desinvestimento continuo das entidades responsáveis na manutenção e requalificação dos espaços de saúde publica. Aponto questões mínimas como espaços comuns, acesso a estacionamento para grávidas e deficientes, qualidade das áreas de espera e áreas de triagem, salas de atendimento, insuficiência de materiais, entre tantas outras. Muito embora a eventual inexistência de fundamento, acabamos de não poder deixar de nos sentir como diz a sabedoria popular, que em qualquer visita ao hospital publico, “entramos com um pé partido e saímos com uma gripe”. Neste ponto, ambiciono um serviço publico de saúde renovado e alvo de reinvestimento, oferecendo um serviço mais qualificado ao cliente (utente, e contribuinte) local, potenciador de uma imagem de referencia global.
Complementarmente, numa ligação ao setor turístico, que (particularmente) neste período tutela as dinâmicas regionais, gostaria de ver que a posição que o turismo Algarvio detém atualmente a nível internacional, se possa manter, não apenas pela qualidade da hotelaria e serviços anexos, mas também pelo reconhecimento da qualidade e eficiência do serviço de saúde regional, nomeadamente ao nível do sistema público. Para além da inequívoca necessidade de resposta às lacunas regionais de saúde e ao bem-estar dos residentes, este é um fator preponderante na competitividade da marca ALGARVE no que ao turismo diz respeito.
 
Ao nível do PESSOAL, muito embora a diferença ao nível da média de idades (reforçando a inexistente politica de reinvestimento), e enquanto cliente, permito-me salientar a qualidade e excelência dos técnicos do sistema de saúde, desde o auxiliar de ação médica ao cirurgião. São eles a base de toda a estrutura e serviço ao cliente, e quem ouve e dá a cara a toda e qualquer critica, fundamentada ou não.
Como qualquer gestor (publico ou privado) dirá, uns por convicção outros por obrigação, o recurso mais importante de qualquer instituição são as suas pessoas.
No caso do Hospital Publico, todos temos acompanhado (e desesperado com) as sucessivas greves, exigências, promessas, e reviravoltas, quer ao nível da promessa do novo Hospital Distrital, como da progressão dos técnicos, do reinvestimento em equipamento, do reforço e rejuvenescimento dos recursos humanos, (não apenas nas épocas turísticas, porque no Algarve existe vida 365 dias), do reforço de especialidades, entre tantas outras.
Igualmente, penso que não será necessário justificar ou explanar sobre a inexistência ou existência de parcas políticas de formação contínua dos técnicos do setor público, atrofiando a inovação e a melhoria dos serviços.


Não obstante, muito embora plenamente satisfeito com as condições do sistema privado de saúde, recorrendo sempre que necessário e com uma boa avaliação do mesmo, continuo a ser um fiel cliente do sistema público, pelo menos para aquilo que é importante.
Isto APENAS É POSSIVEL PELA QUALIDADE, DEDICAÇÃO, SIMPATIA, e CAROLICE dos profissionais que integram o Sistema Nacional de Saúde.
Bem hajam!


Apesar de todas as criticas, limitações, imposições e constrangimentos, estes configuram a base do sistema regional de saúde e a primeira defesa do verdadeiro utente neste Lugar ao Sul.

Permito-me imaginar o que poderiam estas pessoas fazer, caso lhes fossem disponibilizados os recursos e ferramentas adequadas ao cumprimento da sua atividade.

Enquanto cliente, a todos eles o MUITO OBRIGADO!
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Dizer sim à exploração de petróleo no Algarve

21/8/2018

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Por Luís Coelho

Imagino que seja isto que Costa e sus muchachos esperam que acabemos por fazer. Expectativa essa que é totalmente legítima. Vejamos.

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Monchique, ou a excepcionalidade do sucesso

17/8/2018

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Por Gonçalo Duarte Gomes

Imagine-se um carro, que circula numa estrada em excesso de velocidade.

Quem deve ser multado?

O aspirante a Fittipaldi que conduz o veículo e o leva a circular àquela velocidade, ou o próprio veículo?

Por surreal que possa parecer a pergunta, a verdade é que, no caso do apuramento das causas do incêndio de Monchique, a discussão tem-se aproximado destes termos...

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Área de matos ardida, nas imediações de Enxerim, concelho de Silves - 10 Agosto 2018

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Deixa arder monchiqueiro...

16/8/2018

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Por Sara Luz

Deixa arder monchiqueiro… deixa arder o que levaste uma vida a construir. O teu ganha-pão. O património que um dia sonhaste deixar aos teus filhos. Livra-te das memórias das paredes que ergueste, das árvores que plantaste, da cortiça que retiraste, das colmeias que construíste e do medronho que apanhaste.

Deixa arder monchiqueiro… deixa arder o meio rural que vive e depende de ti. Não interessa se és útil e capaz, inibe essa vontade em salvar esse deserto que só existe graças a ti. Não te concentres em quem leva as culpas ou em quem envia desculpas, pois interesses há muitos e como sabes não são controlados por ti.

Deixa arder monchiqueiro… deixa arder porque estás num país de gente séria. Nesta hora de desgraça, jamais alguém se aproveitará de ti. Não lamentes não seres Californiano, porque a seu tempo o planeamento e a intervenção chegarão a ti e, quiçá, um dia passarás de exceção a sucesso!

Deixa arder monchiqueiro… deixa arder porque ainda que nada te reste, é “absolutamente extraordinário” estares vivo. Agora que sobreviveste encontra um sentido para a vida que… já não existe!
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O alambique monchiquense de António Costa: uma história medieval

15/8/2018

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Por Cristiano Cabrita
Prometi a mim mesmo que não escreveria nada de extemporâneo sobre o incêndio de Monchique. Apesar da dificuldade, acreditem que a vontade era muita, não o fiz. Esperei para a situação serenar na expectativa de ter todos os elementos que me permitissem elaborar um artigo de opinião objetivo e, sobretudo, verdadeiro. Afinal, não devemos fazer juízos precipitados. Agora, à devida distância, sinto que o devo fazer por uma questão de consciência e dever para com as populações afetadas pelos incêndios da semana passada. Façamos, então, uma curta viagem no tempo. É o início da nossa história medieval passada no Reino dos Algarves.

Manhã de sexta-feira, dia 10 de Agosto.

Uma semana depois do incêndio de Monchique ter deflagrado, o Ministro Eduardo Cabrita chega ao Algarve munido apenas e só do seu intelecto e da sua, devo dizer, latente arrogância pizarrista. Ao bom sabor medieval, tocam os tambores. Somos todos ignorantes e desprovidos de sensatez. Temos estado à espera que um Illuminati nos explique o que realmente sucedeu. Na verdade, os algarvios têm uma visão obscurecida dos acontecimentos.  Os incêndios foram – no limite – essenciais para constatar a pronta resposta dos meios de proteção civil. Foi tudo em prol da comunidade monchiquense. Palmas. Muito agradecidos por tamanha honra, ouve-se em surdina. Apresenta-se o muy nobre senhor Cabrita.

Do alto do seu raciocínio socrático – misturado com uma aura de conquistador espanhol -, e mergulhado no espírito vanguardista dos twitters de António Costa, Cabrita dirige-se aos jornalistas e, mais importante, aos algarvios. Não vem de Caravela, mas traz altivez e uma poção mágica guardada no seu manto bordado a mentiras. Com o seu porte senhorial, pulveriza-nos o fármaco. É o suficiente para hipnotizar as almas perdidas.

Talvez por ter feito uma visita guiada ao alambique do Rui André, julga-se divino e profere algo semelhante ao bíblico Sermão da Montanha. Por momentos, o núcleo terrestre deixa de girar. Atrás do Sr. Ministro, perdão, do muy nobre senhor, seque o séquito de aias e gueixas algarvias, com os seus imponentes coletes de cor laranja.  Cospem fogo e fazem malabarismos. Manifestam o desejo de provar a sua existência política porque, na realidade, ali não acrescentam nada.

Ao longe vislumbram-se uns sorrisos que brilham quando as câmaras de televisão estão a gravar. Atropelam-se e, pasme-se, vendem o Algarve com um único propósito: cair nas boas graças do muy nobre Ministro. São algarvios? Talvez não. São Presidentes de quaisquer coisas, mas donos de lugar nenhum. O cortejo continua. Entram mais alguns bobos e a festa instala-se. Cabrita prepara o terreno para a chegada da corte lisboeta.

Tarde de sexta-feira, dia 10 de Agosto.

Combinada a entrevista ao Expresso, numa clara tentativa de combater a onda crítica que germina no Reino dos Algarves, o Príncipe João, peço desculpa, o Príncipe António Costa chega a Monchique. Rapidamente, dirige-se ao alambique do Rui André – a cave já está quase vazia depois da visita do Cabrita – e embrenha-se num ritual complexo, mas simples: a arte do bebericar. Como um pardal num dia de chuva, beberica muito. A visão do Primeiro-ministro é ofuscante e o andar estranho, to say the least. Cambaleia. Costa estranha a palete cinzenta que as cinzas dão à paisagem, tão diferente da roseira de Sherwood do Palácio de São Bento, verdejante, verdejante, verdejante. Não estranha tudo. Afinal, o cheiro a queimado persegue-o desde Pedrogão. O pequeno Kim da política portuguesa, depois de ter proferido que Monchique é a “a exceção que confirmou a regra do sucesso”, compara a terra algarvia à Califórnia. Conclui, afirmando que é «absolutamente extraordinário» que ninguém tenha perdido a vida. Bom, isso não corresponde inteiramente à verdade. No Reino dos Algarves todos os dias perdem a vida súbditos de Sua Alteza Real nos Hospitais e na EN125, mas essa é outra (triste) história. Continuemos.

Os boçais que o ladeiam não entendem o latim. Afinal de contas, nos EUA os bombeiros estão coordenados por uma proteção civil eficiente. Aqui o boy Vaz Pinto – o tal das “equivalências” à la minute –, revela (novamente) incompetência no desempenho da sua função. Ninguém estanha. Faz parte daquela fornada “licenciada” que não soube lidar com os incêndios do ano passado.

Depois do Caldeirão, Monchique vê-se refém deste escudeiro de 2ª classe. É substituído quatro dias depois do incêndio ter deflagrado, quando já não há nada a fazer. Pergunta: se o combate inicial fosse diferente o incêndio teria tomado esta dimensão? Não sabemos. Os ébrios saúdam o comando nacional da proteção civil. O cortejo continua acrescentando-lhe, agora, alguns palhaços malabaristas. A ocasião assim o exige. O Príncipe saúda o Cabrita pelas ordens que deu à GNR. Pode arder tudo, não pode é haver mortes. Tudo menos isso. Objetivo alcançado. Comemoram. Sorvem mais umas gotas do líquido precioso escondido, desta vez, no alforge do escudeiro Luís Graça que terá uma incumbência futura: criticar a Câmara Municipal de Monchique. “São eles, os monchiquenses, os verdadeiros culpados disto tudo”. É esta a mensagem que o fiel lacaio deve passar. Dão-lhe a devida recompensa, jogando para o chão alguns dinheiros rapidamente arrebanhados por tão menor membro da corte. Olha para os seus Senhores de baixo para cima. Dão-lhe uma festa. Ele sorri, extasiado no meio de espasmos musculares. Continuam.

Sábado, dia 11 de Agosto.

O vendedor da banha da cobra pragueja do alto da serra. Chega o Rei Marcelo. A corte é maior, a vergonha menor. Dois ou três plebeus dizem o que lhes vai na alma. A guarda real tem dificuldade em conter o desagrado. O defensor da terra de Monchique, o nobre José Chaparro, lê as cartas ao Rei reforçando o desagrado dos plebeus. Marcelo afirma que devemos analisar o problema com «serenidade». Naturalmente meu muy nobre Senhor. Não devemos agitar as águas do Reino até porque alguém se pode lembrar do edital de Pedrogão ou de Tancos. Em 2019, o Reino vai a votos. Passeiam-se todos juntos pelos Paços do Concelho como se nada se tivesse passado. Dizem adeus. A caravana abre caminho de volta à corte lisboeta. Chaparro dá nota do seu desagrado e atira-lhes medronhos maduros. Costa dá ordem para parar. Enchem os alforges, pois nunca se sabe se haverá um alambique a caminho de Lisboa. No reino da loucura é preciso bebericar. Bebericar muito. A visão fica ainda mais toldada. Fica a promessa de regressarem. Alguém diz: não voltem. Com razão.
​
Nota aos leitores do lugar ao sul: esta é apenas uma “história” medieval fictícia que não corresponde necessariamente a nenhum fato real, ou será que sim?
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E ao 7º dia...

10/8/2018

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Por Joana Cabrita Martins
 
Durante 7 dias... 27 mil hectares... do saudável e vigoroso pulmão do Algarve ficaram carbonizados!
 
O Algarve padece, e não é de agora, de uma doença crónica, como aliás todo o Portugal.
DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica) em estádio grave com uma percentagem elevada de incapacidade respiratória, cuja recuperação vai exigir uma terapêutica radical e prolongada.
 
Foram 7 dias não de criação divina mas de destruição diabólica.
E ouviremos com certeza, mais dia menos dia, Assunção Cristas dizer que este incêndio só foi travado por intervenção divina, porque ao 7º dia como todos sabemos há que descansar.
 
Ouvi muito, li muito e vi muito, neste momento estou ainda a tentar ingerir e digerir tanta informação e contra-informação.
 
Não sendo entendida na matéria, esta é no entanto um assunto que não me é minimamente indiferente.
 
Se por um lado se verbaliza com um sorriso que esta calamidade, que outro adjectivo não o tem, foi a excepção que confirmou um sucesso a nível nacional no combate aos incêndios.
 
Outros dizem estar muito satisfeitos “ de estar aqui a celebrar a circunstância de estarem vivas", referindo-se obviamente às pessoas, porque animais e vegetação não tiveram a essa sorte de poder dar essa mesma satisfação ao Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
 
A mim, custa-me de facto perante a realidade encontrar alguma satisfação e/ou sucesso.
 
Mas neste alinhamento de pensamentos deveria ser positiva e pensar que felicidade a minha avó ter morrido há 8 meses de forma a não presenciar o fogo a bater-lhe à porta!!!
 
Mas não, não consigo pensar positivo como os senhores que agora iniciam o seu desfile na passadeira vermelha até hoje, e cinza de hoje em diante...
Que tenham cuidado para não caírem dos vossos saltos altos Sr. Costa, Sr, Cabrita, Sr. Marcelo...


Deixo para reflexão um excerto da intervenção de Clemente Pedro Nunes (Professor do Instituto Superior Técnico)  em duas edições do Negócios da Semana, programa da SIC Notícias, respectivamente:
17-08-2017 _ Negócios da Semana: porque razão arde Portugal?
01-03-2018 _ Negócios da Semana: limpeza das florestas é possível até 15 de março?


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A triste história dos incêndios em Monchique

7/8/2018

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Por Luís Coelho

O monstro está à solta em Monchique: desde 03 de Agosto de 2018 que o fogo lavra intensamente neste que é(era...) um dos mais bonitos concelhos do Algarve. Vidas destruídas. Património delapidado. História perdida. E o que mais revolta é que este é um cenário que se repete vezes sem fim.

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Hola, yo soy el mono!

3/8/2018

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Por Gonçalo Duarte Gomes

Há uns anos valentes, mudou-se para a Rua de Santo António, em Faro, um mono.

Por entre causada sensação e vivaz furor, dentro de uma jaula, um macaco de peluche agitava-se freneticamente, alardeando em castelhano “Hola, yo soy el mono! Habla comigo!” e prometendo brindes a troco de míseras moedas.

Pois bem, o Algarve está cada vez mais parecido com ele.

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(c) Cão Azul

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Ver como se quer ver. Resolver, fazendo.

1/8/2018

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Por Bruno Inácio
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A pintura surrealista "La trahison des images"  (1928/1929) em que René Magritte nega o que estamos a ver. Na realidade não estamos a ver um cachimbo mas a representação de um cachimbo.
​26 de Julho de 2018
“Hospitais do Algarve, Évora, Coimbra e Lisboa Central com maior número de vagas para médicos”

30 de Julho de 2018
“O Algarve precisa de 67 médicos para o Verão mas ainda não conseguiu nenhum”

30 de Julho de 2018
“Ministério da Saúde procura anestesistas a todo o custo, para suprir carências no Algarve”

30 de Julho de 2018
“Ministério da Saúde admite rever atrativos para colocar médicos no Algarve”

Quatro títulos de noticias do jornal Público em apenas quatro dias mostram uma realidade que todos conhecemos, que alguns procuram ignorar, que outros querem pintar de cor-de-rosa e que outros usam como arma de arremesso. Olhemos para o problema com as lentes que quisermos mas só por falta de honestidade intelectual é que diremos que não temos um problema. Não sendo de agora, é um problema que também existe agora.

Identificado o problema, reconheça-se que os últimos governos têm procurado encontrar soluções para o minimizar. Seja através de trabalho extraordinário, contratação externa, autorização para médicos aposentados regressarem ao serviço, incentivos para a fixação de médicos. De uma forma geral, as soluções tiveram um efeito anestesiante e não resolveram a questão de fundo que, por força da lógica, se acentua profundamente no verão.

Chegamos pois a um ponto em que temos um desequilíbrio brutal entre a quantidade de médicos em Lisboa, no Porto e em Coimbra relativamente ao Algarve (e ao resto do território). Será qualquer coisa como o dobro. Ou seja, em Lisboa, Porto e Coimbra existem mais do dobro dos médicos por habitante do que existe no Algarve. Também este fenómeno se explica por várias razões mas se as formos esmiuçar encontraremos os mesmos factores que levaram (e levam!) a um desequilibro territorial que existe no país entre o litoral e o interior e entre os centros urbanos e as periferias.

Está visto e comprovado, várias vezes comprovado, que não são os incentivos e as outras medidas anestesiantes que vão fazer mudar a situação. E sim, é uma situação preocupante porque falamos do bem principal que devemos ter a capacidade enquanto Estado (todos nós!) de providenciar de forma generalizada e tendencialmente gratuita. 

Urge pois medidas de carácter estrutural, radicais (se preferirem o termo!) e consequentes. Seja a construção de um hospital central, seja a obrigatoriedade de colocação na região por determinado tempo, seja a rotatividade que obrigue ao serviço em determinado local do território. Não podemos continuar a formar médicos e continuar com falta de médicos. É claro que não têm de ser os médicos a resolver os problemas que cabe à gestão política, portanto cabe à gestão política implementar medidas, eventualmente impopulares, que se impõe na resolução do problema.

Posto isto, e tendo em conta o conto de fadas que temos vivido neste país nos últimos quatro anos, estamos todos (mesmo aqueles que dizem que não e que pintam o país de rosa) certos que isso não vai acontecer.

Portanto, por cá, cada um que se amanhe!
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