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Investidor procura unicórnio para relacionamento sério

29/6/2018

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Hoje tenho o enorme prazer de contar com o contributo de uma convidada muito especial, que vem demonstrar que essa patranha governamental de que a exploração de hidrocarbonetos é que pode levar o País (e, dentro dele, a região do Algarve) para a frente... não é bem assim!
Rita Gonçalves, uma Odemirense a viver em Faro há 25 anos, é técnica de Informação, Internacionalização e Inovação, e trabalha há 15 anos no empreendedorismo e associativismo Algarvio, desempenhando o cargo de directora executiva da ANJE Algarve.
Tem a palavra.

Gonçalo Duarte Gomes
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Por Rita Gonçalves

No seguimento de uma conversa entre amigos sobre empresas e investimento privado coloca-se a questão se há investidores no Algarve para as aéreas de startups, techs, empresas de energias renováveis, mar, etc., respondi que sim, claro que há, e há empresas fantásticas no Algarve a querer crescer e a precisar de investimento, e sim há investimento disponível.

Então o que está a falhar?

Enquanto alguns “gastam” a palavra empreendedorismo, há de facto quem não a gaste enquanto palavra, mas sim a renove e reinvente enquanto acção prática e directa no universo do crescimento empresarial algarvio.

Na realização diária que é a aventura de se tornar empresário, existe muitas vezes o apoio de excelentes técnicos e direcções de entidades que primam por criar soluções e apoios a quem a eles recorre, toda uma rede de entidades privadas, públicas, associações e autarquias e universidade. Todos trabalham para este bem comum, que é potenciar o crescimento no Algarve, no entanto há obstáculos comuns a todos, e enquanto a região não se pensar como um todo, em vez de uma linda manta de retalhos, há progressos e desenvolvimentos que não são conseguidos. É crucial não só o pensamento crítico, mas sim acções que se traduzam em realidades concretas para toda a sociedade a Sul.

Uma delas, já há muito tempo identificada, é a criação de um parque tecnológico. Um parque pensado não só para a realidade que temos, mas para a que pretendemos alcançar e pensado para crescer. É neste crescimento que se promove e realiza o investimento.

No decorrer da amálgama de percalços e corridas de obstáculos que caracterizam a vida empresarial, há uma situação tendencialmente comum, que é a necessidade de investimento, quer seja na fase inicial, quer na fase de crescimento da empresa. Esta pode tomar as formas comuns, tal como o recurso à banca e a projectos co-financiados, no entanto cada vez mais surge a necessidade e procura de financiamento privado, que aporta não só o capital necessário ao desenvolvimento inicial do projecto, mas também o conhecimento e contactos de players no seu sector de actividade. Este contributo é muitas vezes fundamental numa startup, que se encontra numa fase de alto risco tecnológico, de produto e de mercado.

Numa época em que no mundo do investimento tudo parece estar centrado em demandas para encontrar Unicórnios, Dragões e “Coelhos”, ou criá-los.

Unicórnio é uma startup com um elevado potencial de crescimento disruptivo e que num espaço curto de tempo, atinge uma avaliação de mil milhões de dólares, dada por empresas de capital de risco ou por investidores. O termo Unicórnio veio de um artigo da capitalista de risco Aileen Lee em Novembro de 2013.

Dragão é um termo que indica uma empresa em fase inicial que recorreu a fundos de investimento e consegue devolver aos investidores o valor igual ou superior ao investimento por estes efectuado. São mais raras que os unicórnios.

RABBIT (coelho) é o acrónimo de Real-Actual-Business-Building-Interesting-Tech, que designa startups tecnológicas que trazem negócios reais, baseados num crescimento sustentado e inteligente. As RABBIT crescem a um ritmo lento, mas constante.

E é nestas últimas que se está a verificar um grande interesse também por parte de investidores mais cautelosos pois o retorno não tende a ser incerto.

Pode o Algarve albergar e gerar estes “seres mitológicos”? Sim, claro que sim. Pode e deve, mas fora destas demandas existem outras empresas que embora não estejam a escalar de forma mitológica, estão a crescer de forma sustentada e que procuram um investimento fora de bolhas especulativas.

Não se deve dizer que está a falhar, captar investidores não é um procedimento compartimentado e estanque, há todo um caminho de passos estruturados que é necessário para alcançar o fim proposto. Não só o empresário deve de ter um plano de negócio bem estruturado, como saber defender uma apresentação/pitch surpreendente, de forma a captar a atenção e interesse do investidor, não descurando que toda esta relação estabelece-se inicialmente não só pelo interesse financeiro de ambas as partes mas também pela empatia, reciprocidade e relação de confiança, quer com o empresário quer com a equipa.

Os técnicos facilitadores que operam nestas áreas directamente, agem quase como “casamenteiros”, trabalhando não só as dificuldades técnicas e legais de desenvolver uma parceria como esta, mas também os entraves de soft skills, que possam surgir neste relacionamento sério.

A maior dificuldade é encontrar o investidor certo para o negócio certo, aquele que a área lhe interesse e que possa aportar para a empresa não só a componente monetária mas também know how, contactos e promoção, entre outros. Por outro lado, há sempre o obstáculo da desconfiança por parte do empresário, que acha que o investidor lhe pretende tomar a empresa que ele construiu. Aqui compete desmistificar esta questão, já que um investidor (por norma) não pretende ser sócio maioritário nem adquirir a empresa. Quer investir, apoiar e, ao ter o seu retorno, sair.

Para os empresários/empreendedores (Algarve, Baixo Alentejo e sul de Espanha) que pretendam investimento, e também para os investidores e Business Angels que procurem novos desafios, têm disponível o ESPOBAN - Rede de Business Angels Espanha – Portugal, que abriu a primeira convocatória para a capacitação de empreendedores e investidores da região do Algarve interessados em participar num programa de formação, consultoria e elaboração de planos de negócio de projectos empreendedores. Esta convocatória encontra-se aberta até dia 15 de Julho e permitirá aos participantes, mais tarde, fazer parte do Fórum de Investimento. É um projecto que visa facilitar o acesso das empresas e dos empreendedores das regiões do Algarve, Alentejo e Andaluzia ao investimento privado. Mais informação aqui: http://espoban.eu.

Para um contacto directo com investidores, existem no Algarve Entidades Veículo de Business Angels, cuja actividade de investimento nas PME, equiparável à dos operadores de capital de risco, tem co-financiamento do FC&QC. Em áreas sectoriais tais como: Biotecnologia, Economia do Mar, Ambiente (Indústria, Serviços e Gestão), Eficiência Energética, Ambiente (Indústria, Serviços e Gestão), Indústria 4.0, entre outros. Contactos através do IAPMEI.

Com ou sem seres mitológicos (por enquanto) o Algarve tem as condições positivas e vontades para melhorar, quer na captação de investidores privados, quer na promoção e desenvolvimento de empresas de especialização tecnológica e outras que tragam valor acrescentado e uma maior diversificação da economia regional.
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Um País sem futuro

26/6/2018

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Por Luís Coelho

No passado dia 23 de Junho tive a oportunidade de assistir a uma palestra proferida pelo Dr. Horta Osório, actual Presidente do Lloyds Banking Group. Na sua intervenção, o famoso banqueiro destacou os três principais desafios económicos do nosso País:  o peso da dívida, o volume de crédito malparado e o desafio da demografia.

A minha nota de hoje foca o último dos problemas elencados pelo Dr. Horta Osório. De facto, bem ou mal, os temas da dívida e do malparado são frequentemente aflorados pelos media nacionais. O mesmo já não se passa com a questão da demografia, sendo que a história se pode resumir numa frase: Portugal está a envelhecer demasiado rápido. Para tal contribuem dois factores chave: o aumento considerável da esperança média de vida e a fortíssima diminuição da taxa de fecundidade.

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Revista LifeSaving – Excelência escrita em Algarvio

19/6/2018

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O Lugar ao Sul conta hoje com a opinião de mais um convidado especial. A convite da Sara Luz, hoje, no Lugar ao Sul, escreve Sérgio Menezes Pina. É médico no Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E.P.E. (CHUA), Responsável Médico da Formação da VMER de Faro e Albufeira do CHUA e Editor da Revista LifeSaving.
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Múltiplos factores justificam que o Algarve apresente um crescimento sustentado, com um contributo para a riqueza nacional sempre acima da média nos últimos anos, entre os quais, as estratégias inovadoras de projecção e dinamização do turismo regional, com o foco sobretudo na qualidade e na segurança, uma das principais. Por mais idílicas que sejam as praias, não se vende a confiança no território sem garantir um sistema de saúde sólido e competente, com cabal capacidade de resposta.

A infraestrutura de saúde estabelecida está desproporcionada face às reais necessidades de uma população que triplica sazonalmente e cuja carga de trabalho sobre os profissionais é cada vez maior. A exigência sobre médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica e assistentes operacionais é avassaladora e novos especialistas são difíceis de cativar para o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, para onde os concursos ficam cronicamente com vagas por preencher. Só a promoção de projectos ousados e inovadores, como a Revista LifeSaving, pode ajudar a mudar esta tendência.

A Revista LifeSaving é uma revista científica promovida pela equipa das Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) de Faro e Albufeira do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, com atenção particular sobre o doente crítico no pré-hospitalar.

A VMER de Faro e Albufeira em actividade há cerca de 20 anos é constituída por profissionais experientes no contexto extra-hospitalar e cedo definiu a formação contínua e actualização permanente como uma prioridade, de forma a garantir à população do Algarve um serviço de mais elevada competência.

A equipa mobilizou-se no sentido de sintetizar a informação dispersa em múltiplas fontes, na elaboração de protocolos de actuação e na produção de artigos sobre temáticas muitas vezes não consensuais na literatura. Os profissionais deparam-se com uma escassez marcante, a nível nacional, de fontes dedicadas exclusivamente a esta área do conhecimento médico.

O material produzido foi optimizado de forma a ser utilizado como ferramenta útil nos cenários enfrentados pelas equipas no terreno. Cedo se tornou manifesto que a partilha deste material poderia beneficiar os operacionais de outros centros o que motivou a criação da Newsletter LifeSaving, cuja primeira edição foi lançada a 5 de Agosto de 2016, instalando-se como uma publicação trimestral, globalizante, transversal a todos os profissionais da emergência pré-hospitalar. Foram lançados 4 números da Newsletter entre Agosto de 2016 e Maio de 2017, extraordinariamente recebidos pela crítica nacional, o que se revestiu num aumento exponencial de visualizações e partilhas de número para número, vindo a colmatar uma falha há muito sentida no panorama científico português.

Os números lançados sob orientação do Coordenador Médico da VMER e Editor-chefe da Revista LifeSaving, Dr. Bruno Santos, marcaram-se por um aumento constante da qualidade, não só em termos gráficos, mas também na relevância dos artigos publicados, levando o Centro Hospitalar Universitário do Algarve a apostar na sua divulgação e registo da marca. Desde a comemoração do primeiro aniversário da LifeSaving, que coincidiu com o seu estabelecimento como revista científica, em Agosto de 2017, publicaram-se 4 números, o último dos quais em Maio de 2018.

O carácter irreverente da Revista LifeSaving é visível, não só pela opção de uma publicação exclusivamente virtual, facilmente acessível e partilhável, mas fundamentalmente por cativar a atenção da comunidade Algarvia, agregando profissionais e população civil numa discussão conjunta sobre medidas de segurança e prevenção. Para tal, rúbricas dedicadas a leigos, eventos trimestrais de apresentação da revista com workshops práticos abertos ao público na FNAC do Fórum Algarve, em Faro, e seminários teórico-práticos como o decorrido na Feira Internacional de Protecção Civil e Socorro - Algarsafe'18, em Portimão, são algumas das notas diferenciadoras de um projecto com cada vez mais reconhecimento público.

A capacidade de ser uma publicação técnica na área da medicina de emergência e urgência e, simultaneamente, ser um ponto de convergência da sociedade Algarvia está fortemente embutido no ADN da LifeSaving que se tem assumido como uma estrutura diferenciadora no Centro Hospitalar Universitário do Algarve, espelhando a excelência de uma equipa que é cada vez mais uma referência na emergência a nível nacional.

A Revista LifeSaving pode ser acompanhada usando as seguintes plataformas:
http://www.chualgarve.min-saude.pt/lifesaving/
https://issuu.com/lifesaving
https://www.facebook.com/revistalifesaving/
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Quanto Algarve cabe numa sobremesa?

15/6/2018

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Por Gonçalo Duarte Gomes

A laranja do Algarve é já quase mítica. Doce, sumarenta, refrescante, apelativa.

De tal forma que, tornando-se a estrangeira de maior sucesso, é já praticamente indissociável da região. Sim, porque, e adaptando um curioso slogan turístico, embora seja de cá, não nasceu por aqui.

Por isso coloco a questão: antes da cítrica condição, o que vinha de trás? E já agora, o que aguarda adiante?

O Algarve é de facto uma metafórica laranja? E daí, partirá para um figurativo guacamole? Ou é literalmente outra coisa?
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O interior do litoral

12/6/2018

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Por Luísa Salazar.

Nota inicial sobre o texto abaixo:

Embora muito estime os locais mais interiores do Algarve (tive no outro dia a oportunidade de fazer um passeio em Off Road pelo interior do Algarve que muito aconselho!!!) não é sobre esses locais magníficos que o meu texto trata.

Nos últimos anos tenho visitado bastante o nosso País maravilhoso do interior ao litoral e muitas vezes fico surpreendida com a ideia (errada!!) que tinha de muitas capitais de distrito mais isoladas do que o nosso Algarve usufruírem de uma qualidade de vida, qualidade de infra-estruturas públicas (entre estradas, piscinas, pavilhões, escolas, universidades, etc.) muito diferentes da nossa região.

Surpreendo-me, porque sendo o Algarve uma das principais regiões a contribuir para o PIB Nacional, questiono-me porque motivo regiões que não contribuem “supostamente tanto” como o Algarve têm acesso a mais investimentos públicos.

Aliás, um dos assuntos que sempre me interrogou como contribuinte foi:
- Como são definidos e orientados os investimentos públicos?
- Não devia existir uma comissão isenta que fosse representativa de todas as regiões?
- Não deviam ser aferidos directamente junto da população os investimentos necessários e posteriormente que essa comissão tivesse de forma isenta alguma maneira de decidir no que deve ser investido?

Vejo que o interior tem mais dificuldade de acessos e dificuldade em ter mais pessoas residentes ao contrário das zonas do litoral, mas por outro lado existem melhores condições de vida do que no Litoral. Chego à conclusão que o Algarve é um interior dentro do Litoral! Sei que existe um movimento no interior que está junto do governo a tentar trazer ideias e sugestões: O Interior Primeiro! Não devemos também nós criar um movimento para trazer benefícios para o Algarve…? Concluo que os nossos problemas são idênticos a qualquer outra região do interior, embora estando localizados no litoral… Chega, de se confundir o litoral com uma região como o Algarve!

O Algarve está no litoral, mas com excepção dos acessos têm tantas ou mais carências do que qualquer outra região do interior. É preciso melhorar os incentivos fiscais a fixação de empresas no Algarve, como criadoras de emprego qualificado, mas também como “pagadoras” de impostos e contribuintes para a região. Quantas unidades hoteleiras e outras empresas que trabalham na área do Turismos angariam mais de 90% das suas receitas no Algarve, mas as suas sedes são localizadas em Lisboa? É preciso que as empresas que aqui exercem a sua actividade sejam contribuintes activas do nosso Algarve. Urge, a qualificação dos empregos e a melhoria das condições de vida dos residentes no Algarve.

… É que aqui não moram só “camones” ricos também moram muitos portugueses que sofrem diariamente com as dificuldades de morar no Interior do Litoral!

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Welcome, Welcome, Welkom, Bienvenue, Bienvenidos, Benvenuto, добро пожаловать,  歡迎 , ようこそ ...

8/6/2018

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Por Joana Cabrita Martins

Et
voilàààà !!!​
Welcome, Welcome, Welkom, Bienvenue, Bienvenidos, Benvenuto, добро пожаловать,  歡迎 , ようこそ ...

Chegou Junho e com ele chega a época da sardinha assada, do figo, dos Santos Populares e a mais importante...
 
A época dos turistas!!!
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Ilustrações - Inês Montalvão Prazeres, em Algarve quem és tu?

E pese embora nós consigamos ter e preservar sardinhas, figos e até Santos todo o ano neste nosso Algarve desde tempos longínquos, os turistas...
 
Os turistas foram espécie rara de Setembro a Junho até há bem poucos anos.
Andamos há largos anos a tentar desenvolver técnicas de preservação, como fizemos para a sardinha com a salga e a seca ou a conserva enlatada, com a seca e torra dos figos, com as capelas e as igrejas para os Santos e Santinhos, mas os turistas, ai os turistas...
 
Salgados, enlatados e torrados são de facto técnicas de preservação que nos pareceram ser indicadas tanto para o peixe, como para as frutas, e que na verdade também funcionam na perfeição com os turistas.
 
No entanto é só mesmo no Verão.
 
Começou então a tentar-se descobrir e desenvolver novas técnicas de preservação dos elementos da espécie migratória de turistas que todos os anos por esta época, vindos um pouco de todo o mundo incluindo do resto do pais, arribam este Lugar ao Sul.
 
E chegou-se recentemente a uma que me parece bastante interessante e com um enorme potencial.
 
O Turismo criativo.
 
‘‘Tourism which offers visitors the opportunity to develop their creative potential through active participation in courses and learning experiences, which are characteristic of the holiday destination where they are taken.”
Crispin Raymond and Greg Richards, 2000
 
 
Este conceito que nasceu há uns anos já se encontra em fase de consolidação em várias regiões do mundo.
Em Portugal está-se a iniciar esta nova técnica um pouco por todo o pais, nomeadamente a Sul.
 
No Algarve o Turismo Criativo começou a desenvolver-se na cidade/conselho de Loulé e como qualquer boa técnica, está a expandir-se, a ser apropriada e posta em desenvolvimento noutras cidades do litoral ao interior.
 
Desde Municípios, a empresas, passando por associações locais, vários são os projectos que no Algarve começam a ser cozinhados com o selo do Turismo Criativo.
Alguns deles já demonstram que este método de conservação e preservação de Turistas é eficaz, provando que é possível atrair e manter na região esta espécie migratória durante todo o ano com actividades ligadas ao património material e imaterial Algarvio, como, a título de exemplo, a gastronomia, arquitectura, história, artes tradicionais, natureza… Assim contrariando a tendência que se traduziu na pratica de décadas.
 
 
Neste contexto realizou-se nos últimos 3 dias uma conferência internacional dedicada ao Turismo Criativo, num Lugar a Norte, na cidade de Braga (cidade criativa da Unesco).
 
O objectivo deste encontro foi o de partilhar experiências sobre o potencial deste novo método, e criar redes e sinergias a nível nacional.
 
Tendo estado presentes projectos emergentes de Norte a Sul do pais, destaco a presença de 10 projectos de Turismo Criativo em desenvolvimento a Sul (Algarve) que cobrem quase toda a área geográfica do litoral ao barrocal, do barlavento ao sotavento, e cuja criatividade, inovação e ambição auguram um novo turismo, mais sustentável, equilibrado e identitário.
 
Dentro de um ano a conferencia realizar-se-à neste lugar ao Sul (Faro) e espero que até lá esta nova técnica esteja mais do que testada e com resultados comprovados em época baixa...
 
Até lá desejo a todos os Algarvios e Turistas uma excelente época de salga, enlatamento e torranço!!!

Nota: Por opção, a autora não escreve aplicando o acordo ortográfico actualmente em vigor.
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Quando o “a favor” e o “contra” a legalização da eutanásia se encontram num bar…

5/6/2018

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 Por Sara Luz

Quando o “a favor” e o “contra” a legalização da eutanásia se encontram num bar sabemos o que sucede: o primeiro teima que o segundo está errado, e o inverso também acontece. Isto, claro, durante horas de palanfrório. O “a favor” defende a legalização da eutanásia com base no direito à liberdade individual. O “contra”, por sua vez, opõe-se à supremacia do direito à liberdade individual em detrimento do direito à vida, juntando às suas convicções pessoais outras de ordem deontológica e/ou religiosa. No final, sabemos que o nível de profundidade da discussão não irá muito além, mas também pouco importa ou não estivessem eles simplesmente à conversa num bar.
​
Outra coisa seria de esperar quando o “favor” e o “contra” a legalização da eutanásia se encontram no parlamento. Dar uso à voz do povo para legislar à pressa sobre uma matéria tão fraturante, que nem sequer constava nos programas eleitorais dos partidos (à exceção do PAN), é no mínimo ultrajante. Depois, à boa moda da política portuguesa, não faltou espaço para o voto servir de arremesso político o que por si só é repugnante.

Para começar deveriam ter sido realizadas/incentivadas discussões prévias no seio da sociedade civil com o objetivo de se refletir profundamente sobre a eutanásia, o que poderia ter ajudado a perceber o entendimento existente sobre o assunto, a desmistificar constructos sociais e a percecionar se essa seria uma escolha livre de condicionamentos ou dependente de fatores, como sejam a distanásia que se pratica nos serviços de saúde, a falta de acesso a cuidados de saúde em tempo útil, em segurança e com qualidade, a falta de apoio social e/ou familiar, entre tantos outros.

O debate poderia ser, igualmente, facilitador da compreensão de que em matérias desta natureza e complexidade importa legislar independentemente do número de pessoas que possam beneficiar da mesma. Primeiro, porque a eutanásia a ser realizada é com base numa escolha livre, individual e esclarecida. Segundo, porque aos profissionais de saúde também lhes assiste o direito à liberdade em praticar ou não a eutanásia, podendo invocar objeção de consciência se assim o entenderem.

Depois, quem sabe, uma campanha de grande alcance sobre o testamento vital, talvez com o mesmo vigor que a do consumo de sal/açúcar ou a do combate aos incêndios, pois são apenas cerca de 20 a 30.000 os portugueses que até ao momento subscreveram o documento.

Por último, e porque agora de repente as sugestões já parecem ser muitas, referir que numa próxima seria prudente não desvalorizar a rampa deslizante, nem tampouco fazer disso um bicho papão, isto porque importa mais consciencializar do que manipular. Talvez aqui relembrar que, por exemplo, no caso do aborto ele é hoje utilizado como método contracetivo, extrapolando as circunstâncias para as quais se previu a despenalização.

Portanto, sim, importa refletir, questionar, informar, …, e consciencializar antes de legislar! “Brilhante, brilhante” é no nosso país verificar-se exatamente o oposto e, portanto, não é de admirar o número consistente de manifestos “contra”. Interessa agora saber se existirá espaço para o debate até que a legalização da eutanásia torne a fazer parte da agenda do dia. Sim, porque esta é matéria que mais tarde ou mais cedo irá voltar e o marasmo pós-votação é demasiado notório e perturbante para quem acompanhou os acontecimentos da última semana. Por cá a sul, continuaremos a fazer o nosso papel: “a refletir, discutir e ser mais plurais do que consensuais!” (http://www.lugaraosul.pt/entrada/lugar-ao-sul-na-sic-noticias-para-falar-sobre-eutanasia).
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Aquele abraço!

1/6/2018

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Por Gonçalo Duarte Gomes

Na sequência do alerta lançado recentemente por Miguel Freitas, Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, relativamente ao risco de incêndios severos e intensos que incide sobre o Algarve, o Primeiro-Ministro não demorou a tomar medidas.

Vai daí, hoje mesmo encontra-se no Algarve.

Para dar abraços.

A árvores.

Abraços verdes.

Com criancinhas.

E depois ir ver carros de bombeiros e helicópteros e muitas outras maravilhas, neste alegre nervoso miudinho que antecede a foliona época de fogos!

Esperemos apenas que, nestas andanças, não tenha que ir pela EN125, ou que o almoço não lhe caia mal e tenha que recorrer aos equipamentos de saúde algarvios…
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