Por Gonçalo Duarte Gomes
O Francis Ford Coppola já está assim para o entradote, mas com jeitinho talvez ainda se lhe conseguisse vender a ideia de fazer um remake do magistral “Apocalypse Now”, mas nos tempos modernos, e em contexto urbano. O argumento está mais ou menos alinhavado: um batalhão de boçais pinguços, destacado das brenhas de Inglaterra, dirige-se ao Sul da Europa, tendo como missão destruir, por ingestão, todo o stock de bebidas alcoólicas existente numa pequena localidade, que coloca em risco os fígados da Grã-Bretanha em geral e de toda a Humanidade em particular. Nesta aventura de sacrifício hepático, estas bravas esponjas irão encontrar imensas adversidades, tendo mesmo que defrontar maléficas forças de repressão que, garganeiras, não querem deixar os bezanos heróis cumprir o seu etílico objectivo. No entanto, e após toda a sorte de peripécias, os intoxicados e cambaleantes protagonistas lá conseguem retornar a casa, exibindo, orgulhosos, as suas cirroses! Modéstia à parte, acho que a coisa está com grande pinta. O único senão, e que talvez possa desmotivar o Coppola, é o facto de ser um argumento demasiado próximo à realidade de Albufeira. O homem não é dado a documentários…
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Dália Paulo convida António de Freitas Se há coisas (e há muitas certamente) que dão sentido à vida, enriquecendo-nos como seres humanos, uma delas é, sem sombra de dúvida, o encontro: encontrar quem amamos, encontrar os outros, encontrar o que desejamos; deixarmo-nos encontrar por quem nos quer descobrir, abrindo a nossa vida à tensão da hospitalidade de quem deseja abrir a sua existência ao outro, mas suspende-se esperando a sua reação; encontrarmo-nos a nós mesmo na trama da vida, às vezes tão dispersiva e caótica. Encontrar, encontrar-se, deixar-se encontrar…
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