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From Portugal with Love… by Christian Louboutin #LOUBOUTINWORLD

30/4/2019

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Por Luisa Salazar (2 minutos de leitura)

Num Lugar que ao Sul se comenta e se escreve sobre muito do que se passa no mundo em geral, chegou a vez de falarmos um pouco de moda! É verdade, um tema que pode ser considerado fútil e banal, mas que faz mover muitas pessoas e uma grande economia em seu redor.

Para quem não dedica nenhum do seu tempo a estes temas (por acaso identifico-me com esta parte) e para que se sinta enquadrado com o que vou falar, faço uma breve explicação de quem é o designer francês Christian Louboutin. É um capricorniano (para muitas pessoas é um factor muito importante!) nascido em Paris, que desde criança sempre teve uma grande paixão por sapatos. Lançou em 1991 uma linha de sapatos femininos que ficou conhecida (e com marca registada) como: Os sapatos da sola encarnada!

Já estão a ver quem é?

Não? Então leiam esta crónica que vão perceber porque decidi escrever sobre moda!

Eis que este senhor, nos últimos tempos tem desenvolvido um Amor de estimação pelo nosso país. Além de passar aqui algum do seu tempo de férias e de se dizer que até tem uma casa em Lisboa, e vai investir num hotel na Costa Alentejana resolveu materializar esse Amor numa homenagem a Portugal! (Bonito! 😊)

O nome pode não ser um dos mais felizes, “PORTUGABA” mas sem dúvida que a iniciativa é Benvinda e GABA o que de bom o nosso país tem!

PORTUGABA é uma coleção de malas e sapatos que “cheira a Portugal”. Ele utilizou os nossos artesãos locais para fazerem à mão grande parte da coleção sendo que a mesma se inspira nos trabalhos manuais típicos que temos em Portugal (por ex.: bilros, arraiolos, fada do lar, etc.) e nos azulejos, que as suas imagens adornam o interior da mala. Até no vídeo de apresentação toca um bonito Fado…

Para efectuar este trabalho percorreu durante uns dias o que melhor se faz em Portugal estando até numa cestaria no Algarve. Louboutin descobriu diferentes tipos de artesãos com muito “savoir-faire” que sabiam e bem combinar cores e padrões.

Como é uma coleção de Primavera-Verão que em tudo tem a ver com o bom clima que temos em Portugal, de certeza que as suas distintas peças ficarão bem em qualquer país do Mundo e assim temos mais uma vez o nome de Portugal a chegar a todo o lado!

Independentemente dos preços desta marca não serem para a maioria das bolsas (são mesmo para uma minoria…) não posso deixar de louvar esta iniciativa!

É muito interessante quando um estrangeiro aproveita o que de bom o nosso país tem, potenciando a divulgação de  Portugal, da nossa cultura por todo o mundo onde existem lojas desta marca!

Cabe-nos também a nós promovermos o que de mais típico temos em Portugal e deixo aqui algumas sugestões… Para quando um dos nossos estilistas utilizar os cestos de empreita (tão algarvios!!!) para uma peça de moda e design? Para quando revitalizarmos a fantástica Fada do Lar em algumas aplicações em casacos e roupa, o crochet reinventá-lo como aplicações para o cabelo? Porque não associarmos o que temos de mais típico à grandes marcas nacionais?

Até lá agradecemos a este ícone da moda francesa que deixará neste Verão esta mensagem:

From Portugal with Love…

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Há Abril para lá do 25

26/4/2019

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Por Gonçalo Duarte Gomes

Comemorou-se ontem a passagem de 45 anos sobre o 25 de Abril de 1974.

“O dia inicial inteiro e limpo”, cantado por Sophia, que implantou em Portugal o regime democrático, pondo fim a 41 anos de Estado Novo, regime autocrático instaurado com a Constituição de 1933, e que foi indelevelmente marcado pela figura de António de Oliveira Salazar, que o comandou durante cerca de 35 anos.

Nesta ocasião, as tradicionais cerimónias envolvem de tudo, desde foguetes a inaugurações, discursos e beberetes, poemas e canções. Isto para além do tradicional cravo ao peito, onde de resto batem vigorosas mãos, confessando a obrigatória devoção às causas da democracia e da liberdade.

Mas será o 25 de Abril apenas uma flor na lapela?

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Intervenção de autoria desconhecida

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"Começar do Zero"?

25/4/2019

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Por Vanessa Nascimento
Podia ser um texto alusivo ao programa da TVI? ... Podia! Mas não seria a mesma coisa. Hoje é feriado, nasceu a Liberdade em Portugal! Faz hoje 45 anos, uma adulta em termos de tempo e uma criança se olharmos para a nossa história. E o que fizemos com ela?

Devemos nós "Começar do Zero"? 
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Copyright TVI
A banalidade com que falamos, comentamos ou agimos no dia a dia, leva-me a crer que deveriamos tentar esta "coisa" da Liberdade de novo. Confesso que nunca vi, nem pretendo ver o programa a que faço aqui referência (gostos pessoais)... mas pergunto-me que valor damos nós a tod@s aqueles que lutaram por termos o direito de nos exprimir livremente? Como honramos tod@s aqueles que morreram e @s muit@s que foram torturad@s? 
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                          Pré 25 de Abril de 1974                                                                13 de Janeiro de 1975
http://lusofonia.x10.mx/literatura_portuguesa/literatura_engajada_PTsecXX.htm                                                   Arquivo DN
Passámos de uma censura extrema para a falta de bom senso na liberdade de expressão, muito frequentemente esquecemos-nos que a nossa liberdade pessoal termina onde começa a do "Outro". Se a Liberdade fosse uma pessoa e abrisse as Redes Sociais, certamente desejaria ser cega, surda e muda. Soa familiar? Parece uma ditadura, mas aqui seria apenas a expressão de vontade própria. 

Atrevo-me a dizer que o nascimento da Liberdade Portuguesa até começou muito bem. Fizemos uma Revolução com Cravos e em menos de um ano já estavamos a assistir à primeira manifestação feminista em Portugal, pelo Movimento  de Libertação de Mulheres (reza a história que não se queimaram sutiãs, felizmente!).

E quando é que foi que nos destituímos em massa de participar activamente nas decisões que são feitas no nosso país? Quando é que passamos a tomar como garantido o que tão arduamente foi conquistado?

Não sei, mas lembro de crescer e de ouvir falar de quando não se podia votar e que possuir o livro errado era um crime! Cresci com os relatos de medo, frustração e opressão... E por isso hoje quero agradecer a todos aqueles que directa ou indirectamente contribuiram para a minha educação e sobretudo liberdade, Liberdade de expressão. Sem eles este texto não seria possível e ainda por cima era chato porque nem sequer era feriado!

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Saúde na Economia do Algarve (Parte II)

23/4/2019

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Por Sara Luz

Sala cheia, oradores de renome e audiência expectante, foi como se apresentou o Auditório Verde da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve no passado dia 09 de abril, onde se discutiu a importância da Saúde na Economia do Algarve no âmbito das comemorações dos 40 anos do Serviço Nacional de Saúde.

As formalidades introdutórias a cumprir num evento deste género não se fizeram demorar e rapidamente foi dada voz a António Correia de Campos, que iniciou a conferência com uma apresentação genérica sobre a importância das políticas sociais no combate às desigualdades, enfatizando aspetos relacionados com a pobreza, emprego, qualificações e indicadores de saúde. Concluiu a sua intervenção com uma afirmação sobejamente conhecida e inquestionável: muito se fez nos últimos 40 anos, mas muito mais há a fazer!

Posto isto, ocuparam-se os lugares sentados no palco pela moderadora e participantes convidados. De um lado, profissionais de saúde – Ana Paula Gonçalves, Paulo Morgado e Rui Lourenço; do outro, economistas – Rui Nunes e Luís Coelho. No começo, a trivial troca de impressões sobre a construção do Hospital Central do Algarve (HCA) e a comparação entre os setores de saúde público e privado na região, o que me levou a pensar na altura se esta não seria mais uma conferência em que os participantes se limitam a discutir o “sexo dos anjos”. Não que o investimento do HCA não faça falta à região, porque faz; não que a dependência dos Algarvios aos hospitais privados não seja preocupante, porque é; mas, continuar a insistir na ideia de que o investimento no HCA é o aspeto central para a resolução dos problemas em matéria de saúde na região do Algarve continua a parecer-me imprudente, especialmente quando profissionais de saúde tomam essa posição.

A discussão evoluiu e, a certa altura, um dos participantes fez menção àquilo que considero ser o ponto fulcral da temática em discussão: a estratégia regional na área da saúde que não temos, que tanta falta nos faz e que, por inerência, pouco ou nada nos traz! Referiu-se, ainda, à falta de movimento e até de alguma autocensura nos últimos anos por parte de líderes dos setores social, económico e da saúde, dizendo que centrar a discussão na construção do novo hospital é por si só redutor, pois os serviços de saúde têm um peso de apenas 13% sobre os determinantes da saúde, determinantes estes sim que deveriam estar no topo das preocupações dos líderes Algarvios.

Do lado dos economistas, salientou-se que a Economia deve servir as pessoas e não verificar-se o oposto. Contudo, a boa gestão do défice e da dívida pública faz com que os Governos sejam chamados a fazer escolhas e, por não haver dinheiro, optou-se então por sacrificar o investimento público. Ora, como salientado, numa mesa em que há pouco dinheiro quem o recebe é quem tem uma estratégia bem definida e o Algarve neste campo, infelizmente, defende-se muito mal.

Para concluir, não se pode dizer que tenha existido um verdadeiro debate de ideias. Houve antes uma partilha de opiniões sobre o que cada um dos participantes pensa a respeito do assunto e, por isso, pareceu-me, que faltou essa construção. De facto, soube a pouco, mas ainda assim não deixa ser uma excelente iniciativa e, por isso, o meu agradecimento à organização!
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Mad Max à Algarvia

19/4/2019

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Por Gonçalo Duarte Gomes

Nos últimos dias vimo-nos mergulhados no universo da série cinematográfica Mad Max: um mundo distópico, pós-apocalíptico, em que as estruturas sociais colapsaram a par do modelo de consumo, e as fontes de energia, com o petróleo e seus derivados à cabeça, são disputados à facada e ao tiro. Neste cenário de selvajaria, as débeis estruturas de Governo reagem como podem e, quase instintivamente, protegem-se a si e aos seus interesses mais próximos, abandonando todo um vasto território à sua sorte.

Um épico, portanto.

No entanto, se a adaptação portuguesa a este universo foi, em geral, muito semelhante ao segundo filme da sequela, já a versão algarvia assemelhou-se muito ao primeiro: uma produção de baixo orçamento, que até gerou uma receita jeitosa, bem como um seguimento de culto, mas que olhada com mais atenção, está repleta de falhas.

Tornar-se-á boa, de tão má que é? 
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Jovem algarvio em busca de precioso combustível

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João quê? (2 minutos de leitura)

16/4/2019

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Por Luís Coelho
No passado dia 07 de Abril li com estupefação uma notícia publicada pelo Sul Informação na qual se dava nota de que o CDS-PP decidiu indicar o João Rebelo como cabeça de lista pelo Algarve nas próximas legislativas de Outubro.

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O PROVINCIANISMO ALGARVIO

15/4/2019

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Por Patrícia de Jesus Palma

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Há pesos diferentes. Por exemplo: um coimbrão orgulhoso da sua terra é um «coimbrão a valer»; um algarvio orgulhoso da sua raiz é…«um provinciano». Estas diferentes medidas deixam-me sempre divertida, porque elas dizem mais do avaliador do que do objecto da avaliação.

Cá estou, provincianíssima, deliciada a imaginar o escocês Thomas Carlyle (ensaísta, 1795-1881) a ler a abertura do romance do meu comprovinciano Guilherme Centazzi (Faro, 1808-Lisboa, 1879):

«Nasci no Algarve, donde se vê que devo ser grulha, e falador: isto ponho eu já aqui para que os leitores saibam com quem se metem, e depois se não queixem das digressões e moralidades a que sou sujeito, e de que por mais que faça nunca posso mondar de todo o que escrevo: pois sou algarvio, isto é filho lá das terras que estão mais a sul de Portugal, formando certa província com a alcunha de reino […].»



Assim começa O Estudante de Coimbra – figura de difícil classificação, já se vê: protagonista de origem algarvia com formação coimbrã... O Estudante de Coimbra, ia a dizer, foi romance publicado em Lisboa no ano de 1840 sobre tema coevo («história portuguesa desde 1826 até 1838») e pouco depois traduzido para alemão – Der Student von Coimbra, 1844 – sem que a maioria da reduzida elite cosmopolita portuguesa lhe tivesse posto os sapientes olhos em cima.


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Foi nesta língua que Thomas Carlyle leu atentamente a prosa de Centazzi e sobre ela escreveu extensa recensão na Fraser’s Magazine, reconhecendo que: «although many faults may inquestionably be found in it, is yet the best specimen of the present school of Portuguese belles lettres it has been our fate to meet with.»

Naquele ano, Alexandre Herculano dava à estampa em Lisboa o seu Eurico, o Presbítero, considerado até há pouco tempo «o primeiro romance moderno». Mas a história tem destas coisas: reescreve-se. E Pedro Almeida Vieira reescreveu-a ao reinscrever O Estudante de Coimbra na história da literatura e Centazzi como o «pai do romance moderno português».

Para além do tema das paternidades e das cronologias, o que não é pouco, afinal G. Centazzi deu expressão contemporânea à modernidade, atrai o estilo coloquial, bem-humorado, irónico e desassombrado, agradável a qualquer «comprovinciano» deste ou de qualquer outro reino.

É largo o «provincianismo» algarvio.


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A constante ressurreição do mito

12/4/2019

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Por Gonçalo Duarte Gomes

Alguns historiadores apontam com curiosidade para o facto de, por volta de 200 a.C., alguns cultos revivalistas da mitologia Grega terem começado a proliferar em Roma, sem o filtro adaptador do panteão romano.

Nessa onda retro, ter-se-á enquadrado o culto de Cybele, cujo principal núcleo – ou foco original – se localizaria em torno do monte Vaticano. Cybele era vista como uma espécie de Mãe Natureza, uma vez que teria originado toda a Vida, mesmo a divina, sendo inclusivamente considerada a mãe dos restantes deuses.

Como isso de gerar toda a Vida é coisa cansativa, e até uma deusa precisa de distrações, Cybele tinha um amante, o deus Attis, rapaz ligado à vegetação e aos seus eternos ciclos de renascimento.

Certo dia, Attis terá sido malandreco, e traiu a deusa com uma ninfa mais atrevida, provocando a mais que compreensível ira de Cybele. Como castigo, Attis foi levado pela deusa a cortar a sua própria genitália, morrendo mais tarde em consequência dessa mutilação.

Mais tarde, e com o seu ponto de vista perfeitamente demonstrado, Cybele devolveu a vida ao amante, mas sob juras de fidelidade eterna, que depois da casa arrombada, trancas à porta.

Todo este autêntico filme capaz de fazer as delícias de Neto de Moura terá decorrido logo após o equinócio de Março, que marca o fim do Inverno.

Por isso mesmo, o mito de Attis assenta na sua morte a cada solstício de Inverno, altura em que Cybele inicia um pranto sobre toda a sua criação, que dura até à Primavera, altura em que o seu amado ressuscita novamente, para que juntos desfrutem da fertilidade e intensidade das épocas mais quentes do ano (pelo menos no hemisfério Norte).

Ora Attis era também alvo de culto, não apenas pelos seus poderes divinos, mas também pelo seu consórcio com Cybele, e a dramática história de amor apache que o caracterizou. Como parte desse culto, seria celebrada uma festividade que teria início numa Sexta-feira, e culminaria três dias depois, altura em todos rejubilariam pela ressurreição.

Um outro pormenor interessante é o facto de, supostamente, Attis ter nascido do ventre de uma virgem, numa data localizável no vigésimo quinto dia de um mês de Dezembro.

Não posso afiançar a fiabilidade de tais teorias, mas, numa altura em que nos aproximamos de forma galopante do frenesim pascal, não consigo afastar a sensação de já ter ouvido contar uma história parecida... 
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EXPO RH (qual Web Summit, qual carapuça!)

9/4/2019

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Por Luisa Salazar (2 minutos de leitura)

Muito se fala de eventos que movem multidões e que têm bilhetes de entrada a preços exorbitantes para o salário médio da maioria dos portugueses e algarvios!

Eis que existe um evento muito interessante para profissionais de Recursos Humanos, CEO’s, CVO’s, CFO’s e mais outros CXX’s que deviam sem sombra de dúvida participar.

Este evento é na realidade para as empresas que se preocupam com as SUAS pessoas e gostam que a sua empresa participe e esteja a par das tendências, assim como das melhores e mais actuais práticas de Recursos Humanos.

De entrada gratuita (se é de borla não deve ser bom!?!) no Estoril (pelo sitio já subiu uns pontos?!?!) e que reúne uma vasta gama de empresas que entram como patrocinadoras e permitem a que cada profissional ou “curioso” vá assistir a um infindável número de palestras e possam directamente, também, consultar os stands da exposição podendo contactar com o que de melhor se faz de RH em Portugal.

Além da sessão de encerramento ter sido uma conversa com o  actor Joaquim de Almeida, durante os dois dias do evento participaram cerca de 80 oradores de startups, pequenas empresas nacionais, grandes empresas nacionais, multinacionais, unicónios e afins!

Muitas ideias novas foram partilhadas!!!

Vou apenas deixar uns breves conceitos para aguçar o apetite:
  • Gamefication – Transformar a empresa num jogo (muito actual para Millennials e Gen Z);
  • Fringe benefits – O que a empresa pode proporcionar aos seus colaboradores além do salário;
  • Como maximar o engagement das diferentes gerações que temos actualmente na empresa (Tradicionais, Boomers, Gen X, Millennials, Gen Z)?
  • Como gerir o salário emocional?
  • Worplace by Facebook;
  • Social Learning, etc.

Deixo aqui uma sugestão para a organização deste evento:

“Para quando uma EXPO RH no Algarve? READY to DARE?”

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Saúde na Economia do Algarve

2/4/2019

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Por Sara Luz
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O tempo é de tal forma efémero e o cansaço excessivo que o resultado do artigo de hoje só poderia ser pouco digno de se ler. Ainda assim, e porque a temática e os oradores merecem o destaque, partilho o evento “A importância da Saúde na Economia do Algarve”, a ter lugar na Faculdade de Economia da Universidade do Algarve, no dia 09 de abril. É certamente um evento merecedor de presença e tema de futura reflexão neste Lugar ao Sul. 
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HISTÓRIAS DA HISTÓRIA NO DIA 1 DE ABRIL

1/4/2019

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Por Patrícia de Jesus Palma

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Lá para Setembro, assinalam-se os 500 anos do início da primeira circum-navegação da Terra, comandada por Fernão de Magalhães: o tal português que deu a volta ao mundo a expensas dos espanhóis, isto é, ciência portuguesa com dinheiro espanhol.

Folgo que, tal como nessa altura, se tenha instalado a polémica com os nossos vizinhos espanhóis, o que na verdade só reforça a verosimilhança do programa comemorativo. O que me desaponta é esta tendência secular para, como no provérbio chinês, não se ver o céu que o sábio aponta e fixarmo-nos no dedo que aponta. Ai, a obstinação com o dedo que aponta!…  (É um bom tema a desenvolver para o campo pseudocultural).

Por falar em dedo que aponta, vale a pena apontar uma visita à Biblioteca Nacional de Portugal, comissariada por Rui Loureiro, para conhecer os livros e os mapas com que Magalhães terá planeado a viagem. «Em demanda da biblioteca de Fernão de Magalhães» está patente até 13.5.2019 na sala de exposições do piso 3. É uma excelente oportunidade para pôr os olhos no raríssimo Almanach Perpetuum de 1496.

Magalhães viria a falecer em Abril de 1521, aos 41 anos e, por ser hoje 1 de Abril, lembrei-me desta e de outras estórias da história de Portugal, que João Ferreira, historiador e jornalista, escreveu e compilou em Histórias Rocambolescas da História de Portugal, com a chancela d’ A Esfera dos Livros. Abre com o capítulo «Milagres, Mitos e Mentiras» e não falta a «Escola de Sagres: um mito que fez a escola».

São factos históricos insólitos, mitos, falsidades e falsificações (as fake news há muito que estão na ordem do dia), inverosimilhanças, heróis, vilões, intrigas, escândalos que formaram Portugal e que seriam um êxito de bilheteira nos cinemas, como escreve Ferreira Fernandes no prefácio ao livro:

«É que na nossa História pode ter faltado muita coisa. Ela é, aliás, uma sucessão de ausências. Faltou o individualismo protestante, a altivez castelhana, a queda alemã para a música e a inglesa para a democracia. Mundializámos o planeta mas logo cedemos a patente, deixámos fugir entre os dedos um imigrante de luxo (Colombro), já para não falar da nata dos nossos técnicos da primeira das indústrias de ponta (os lapidadores judeus) – falhas que conduziram nos tempos recentes, a não termos sabido, para comparar com uma Finlândia do nosso tamanho, organizar a globalização do Nokia. Seja. Mas histórias picantes, brutais e manhosas nunca nos faltaram. Que esperamos para recompilar – e retocar, publiquem-se as lendas, se elas são interessantes – essa indústria de tramas que nunca nos falhou? E se realizadores nacionais não tiverem unhas, pensemos à finlandesa, pesquisemos o património histórico (de histórias) com olhos postos em Hollywood e até Bollywood, já que não somos virgens nisso de chegar à Índia.»
​

Enquanto as não podemos ver no grande écran, joguemos a mão a este livro de História com gente de carne e osso, que nos diverte e faz pensar. 

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