Por Anabela Afonso Em 2019 o Curso de Medicina da Universidade do Algarve atingirá a sua primeira década, facto que a comunicação social nacional assinalou nos últimos dias, pelo menos num artigo do Público, e numa reportagem na TSF.
3 Comments
Miguel
17/12/2018 20:35:47
A existência do curso de Medicina na Ualg é de facto uma vitória, diria mesmo uma legitima aspiração concretizada, e pese as criticas os resultados tem sido positivos, no entanto creio que existe uma falha que poderá revelar-se problemática (espero que não pois a importância do curso é tremenda), que é a seguinte: o Curso está vocacionado para licenciados, das Ciências Naturais procurando dar equivalência aos dois primeiros anos de licenciatura...ora se isso até pode ser uma mais valia em cursos das áreas da saude tais como medicina dentária, enfermagem, análises clinicas, ciências biomédicas etc, quem é que se atreve a dizer que uma licenciatura em Psicologia em qualquer Engenharia, Matemática resumindo, de cursos fora da saúde, pode dar equivalência a dois anos de medicina? Concordaremos que muitas das dúvidas e questões surgiram por interesses diversos, mas a preocupação devido ao nível de responsabilidade implícito, não deve ser menosprezado devido a este factor.
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Anabela Afonso
18/12/2018 17:01:18
Caro Miguel, percebo a dúvida que levanta, relativamente às licenciaturas mais ligadas às ciências exatas, como a matemática,a física ou as engenharias, para acesso ao curso. No entanto, também me parece que o modelo PBL - Problem Based Learning (aprendizagem baseada em problemas clínicos), bem como a imersão desde o início na prática clínica, que caracterizam o Mestrado Integrado da UAlg dão alguma garantia de assegurar que o método de aprendizagem é exigente o suficiente para filtrar os menos aptos.
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Miguel
18/12/2018 22:18:53
Obrigado pela resposta cara Anabela Afonso, mas neste caso não sei (como leigo na matéria que sou) se a prática clínica per se é suficiente para colmatar eventuais falhas de conhecimentos que não vejo como possam ser adquiridos sem efeitos para os doentes, a não ser pela via académica e de problemas que poderão surgir mais tarde ou com a complexidade de casos, essa é a minha dúvida e de muita gente creio, espero que seja um receio infundado pelo bem do curso, dos formandos, formados e dos pacientes. Leave a Reply. |
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