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A triste história dos incêndios em Monchique

7/8/2018

1 Comentário

 
Por Luís Coelho

O monstro está à solta em Monchique: desde 03 de Agosto de 2018 que o fogo lavra intensamente neste que é(era...) um dos mais bonitos concelhos do Algarve. Vidas destruídas. Património delapidado. História perdida. E o que mais revolta é que este é um cenário que se repete vezes sem fim.
Um trabalho recente da revista Sábado nota que o fogo agora em curso no concelho de Monchique é apenas mais um dos muitos que fustigaram este território desde o início do século (ver aqui: https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/serra-de-monchique-fustigada-por-grandes-incendios-ha-15-anos?ref=HP_Ultimas). Em 2003, 78% do concelho ardeu (41 mil hectares de floresta). Um ano mais tarde, novo incêndio reduz a pó mais 12% do território. Já em 2016 arderam 3.745 hectares de floresta, levando consigo cerca de 500 propriedades agrícolas.

Não sou especialista em protecção civil. Não tenho qualquer conhecimento sobre como se deve levar a  cabo o combate aos incêndios em zona florestal. Também não tenho competências em temas como a gestão da floresta e restante miríade de matérias que são necessárias para discutir do ponto de vista técnico o fenómeno do fogo em Monchique. Apesar de tudo isto, sinto-me capaz de fazer a única pergunta que interessa: como é possível? Como podemos deixar que a situação se repita de forma tão amiúde e com tal violência? Num País ainda em luto por conta dos trágicos acontecimentos de 2017, parece-me que temos todos de fazer mais.

Fica pois a pergunta.

Termino com uma saudação especial de solidariedade para com todos aqueles que neste momento vivem a tragédia do fogo à sua porta e um Bem Haja aos nossos Bravos Soldados da Paz que, abnegadamente, fazem o seu melhor para travar o monstro.
1 Comentário
João Baltazar
8/8/2018 10:31:45

Quando a incompetência dos governantes é tão evidente o que fazer? A quem recorrer? Estamos a dar armas aos populismos e demais formas rasteiras de cidadania. Isto não vai com conversa de café. Precisamos de um movimento estruturado de defesa dos interesses do Algarve/ Portugal antes que mas apareça um TRUMP.

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