O presidente da TAP prestou recentemente declarações à comunicação social onde afirmou a disponibilidade da empresa para ajudar na expansão do Aeroporto de Lisboa. Não me parece má ideia. O que me parecia boa ideia também era a TAP prestar um serviço de apoio ao turismo do Algarve que efetivamente não presta. Gostava de ver a TAP a realizar rotas internacionais com origem e destino no Aeroporto de Faro servindo de ponta de lança na conquista de turistas de outros destinos. No fundo a apoiar a diversificação dos turistas que nos visitam.
Isso não acontece. Não aconteceu quando era pública. Não aconteceu quando foi privatizada e não acontece no modelo atual que ninguém sabe muito bem se é publica ou privada. A propósito desta questão, aquando da privatização da TAP em Julho de 2015, fui um dos Deputados do Algarve subscritor de uma carta ao investidor português, Humberto Pedrosa onde pedíamos que fossem criadas ligações diretas do estrangeiro ao Algarve. Afirmei na altura "São mercados que também interessam ao Algarve em termos turísticos e se de alguma forma essa aposta poder ter consequências positivas e trazer mais turistas para o Algarve, e diversificar até destinos que não são os mais usuais para a região, pois naturalmente que só pode ser positivo". Não recebemos resposta. Nada aconteceu. A estratégia da TAP não mudou. Se ao que parece o atual governo reverteu a privatização, aqui fica o desafio: que o acionista estado tenha a coragem de colocar no plano de investimentos da transportadora aérea nacional a abertura de rotas internacionais de e para o Algarve.
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