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Será que o Algarve não muda? (IV)

1/10/2016

6 Comentários

 
Por Bruno Inácio

​Muda na medida em que estejamos nós dispostos a ser a mudança que desejamos ver nos outros. (A frase adaptada à circunstância não é minha, é de Gandhi).  

A metamorfose social do Algarve é uma realidade. O turismo, tão acarinhado (e bem!) nas palavras de muitos, tem mudado a região. Somos mais cosmopolitas no “estar” mas não o somos no “ser”. Estamos mais abertos a receber os outros e sentimos esse brio, mas ao mesmo tempo que nos tornamos mais globais custa-nos assumir que não precisamos ser periféricos num país que tem esta fome gigantesca de centralização.

Temos que querer deixar de ser periféricos. 
Encontramos em Lisboa o alvo preferido para justificar tudo. Ou porque nos levam o dinheiro dos impostos do turismo e não o investem proporcionalmente na região, ou porque não nos deixam decidir o nosso destino, ou porque nos impõe regras que consideramos injustas.

Sentimos muito a necessidade de atirar ao alvo da centralização. É sempre mais fácil apontar baterias a “eles”, essa entidade nebulosa que na escuridão nos bloqueia. “Esses” os que “estão lá” e que não conhecem nada de cá. O alvo é a energia da nossa insatisfação.

Temos que fazer a mudança. Mudar de atitude, mudar de discurso.

A maior metamorfose que podemos fazer é assumirmos a nossa capacidade concretizadora e a nossa identidade como valor. E essa mudança implica deixar de apontar a um alvo para passar a olhar para os outros como iguais e não como superiores. Porque na realidade não o são. 
6 Comentários
Fernando Luís
1/10/2016 23:41:38

Concordo que é necessário mudar a atitude. Devemos no entanto olhar de forma realista para a nossa circunstância (não como bébés-chorões mas com a frieza analítica dos factos ).

1) Poder reivindicativo inexistente . O Algarve não tem massa critica a nível politico . O sistema eleitoral favorece as elites partidárias nacionais e os seus "muchachos" sobre os interesses dos eleitores (quase nunca são os mesmos) . Não existe eficácia por parte dos eleitos na defesa das causas regionais comuns entretidos a dar corpo ás estratégias partidárias.

2) A administração pública é "uma correia de transmissão " do poder central (os "boys" vão sendo substituídos à cadência da mudança dos governos).
Efectiva ausência de uma estratégia regional ,solidária com o resto do país ,mas gerindo os interesses da região.

3) O centro de decisão económico está situado completamente fora da região com as consequências de os decisores (legitimamente) terem agendas cujo interesse não é necessariamente coincidente com os regionais.

Estes pontos são quanto a mim os instrumentos fundamentais para salvaguardar os interesses da região e gerar desenvolvimento. Sem eles seremos sempre uma colónia.

Responder
Bruno Inácio link
3/10/2016 13:19:46

Obrigado pelo comentário. A falta de eleitores leva a uma curta representação política e por consequência a uma diminuta falta de influência. Sermos periféricos não ajuda mas não pode ser uma fatalidade. Uma agenda regional é fundamental.

Responder
Fernando Luís
1/10/2016 23:41:51

Concordo que é necessário mudar a atitude. Devemos no entanto olhar de forma realista para a nossa circunstância (não como bébés-chorões mas com a frieza analítica dos factos ).

1) Poder reivindicativo inexistente . O Algarve não tem massa critica a nível politico . O sistema eleitoral favorece as elites partidárias nacionais e os seus "muchachos" sobre os interesses dos eleitores (quase nunca são os mesmos) . Não existe eficácia por parte dos eleitos na defesa das causas regionais comuns entretidos a dar corpo ás estratégias partidárias.

2) A administração pública é "uma correia de transmissão " do poder central (os "boys" vão sendo substituídos à cadência da mudança dos governos).
Efectiva ausência de uma estratégia regional ,solidária com o resto do país ,mas gerindo os interesses da região.

3) O centro de decisão económico está situado completamente fora da região com as consequências de os decisores (legitimamente) terem agendas cujo interesse não é necessariamente coincidente com os regionais.

Estes pontos são quanto a mim os instrumentos fundamentais para salvaguardar os interesses da região e gerar desenvolvimento. Sem eles seremos sempre uma colónia.

Responder
Fernando Luís
1/10/2016 23:42:39

Concordo que é necessário mudar a atitude. Devemos no entanto olhar de forma realista para a nossa circunstância (não como bébés-chorões mas com a frieza analítica dos factos ).

1) Poder reivindicativo inexistente . O Algarve não tem massa critica a nível politico . O sistema eleitoral favorece as elites partidárias nacionais e os seus "muchachos" sobre os interesses dos eleitores (quase nunca são os mesmos) . Não existe eficácia por parte dos eleitos na defesa das causas regionais comuns entretidos a dar corpo ás estratégias partidárias.

2) A administração pública é "uma correia de transmissão " do poder central (os "boys" vão sendo substituídos à cadência da mudança dos governos).
Efectiva ausência de uma estratégia regional ,solidária com o resto do país ,mas gerindo os interesses da região.

3) O centro de decisão económico está situado completamente fora da região com as consequências de os decisores (legitimamente) terem agendas cujo interesse não é necessariamente coincidente com os regionais.

Estes pontos são quanto a mim os instrumentos fundamentais para salvaguardar os interesses da região e gerar desenvolvimento. Sem eles seremos sempre uma colónia.

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Fernando Luís
1/10/2016 23:42:44

Concordo que é necessário mudar a atitude. Devemos no entanto olhar de forma realista para a nossa circunstância (não como bébés-chorões mas com a frieza analítica dos factos ).

1) Poder reivindicativo inexistente . O Algarve não tem massa critica a nível politico . O sistema eleitoral favorece as elites partidárias nacionais e os seus "muchachos" sobre os interesses dos eleitores (quase nunca são os mesmos) . Não existe eficácia por parte dos eleitos na defesa das causas regionais comuns entretidos a dar corpo ás estratégias partidárias.

2) A administração pública é "uma correia de transmissão " do poder central (os "boys" vão sendo substituídos à cadência da mudança dos governos).
Efectiva ausência de uma estratégia regional ,solidária com o resto do país ,mas gerindo os interesses da região.

3) O centro de decisão económico está situado completamente fora da região com as consequências de os decisores (legitimamente) terem agendas cujo interesse não é necessariamente coincidente com os regionais.

Estes pontos são quanto a mim os instrumentos fundamentais para salvaguardar os interesses da região e gerar desenvolvimento. Sem eles seremos sempre uma colónia.

Responder
Fernando Luís
1/10/2016 23:45:06

Concordo que é necessário mudar a atitude. Devemos no entanto olhar de forma realista para a nossa circunstância (não como bébés-chorões mas com a frieza analítica dos factos ).

1) Poder reivindicativo inexistente . O Algarve não tem massa critica a nível politico . O sistema eleitoral favorece as elites partidárias nacionais e os seus "muchachos" sobre os interesses dos eleitores (quase nunca são os mesmos) . Não existe eficácia por parte dos eleitos na defesa das causas regionais comuns entretidos a dar corpo ás estratégias partidárias.

2) A administração pública é "uma correia de transmissão " do poder central (os "boys" vão sendo substituídos à cadência da mudança dos governos).
Efectiva ausência de uma estratégia regional ,solidária com o resto do país ,mas gerindo os interesses da região.

3) O centro de decisão económico está situado completamente fora da região com as consequências de os decisores (legitimamente) terem agendas cujo interesse não é necessariamente coincidente com os regionais.

Estes pontos são quanto a mim os instrumentos fundamentais para salvaguardar os interesses da região e gerar desenvolvimento. Sem eles seremos sempre uma colónia.

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